MayaNo final do dia, quando voltei à casa da Clarice, encontrei-a com Sammy tomando vinho tinto sentados na sala de estar e conversando animadamente.— Boa noite, querida — disse Sammy.— Boa noite — respondi.— Vinho, Maya? — ofereceu Clarice.— Não, obrigada.— O jantar está no forno. Quer que eu esquente? — perguntou ela.— Eu já comi. Vou subir e arrumar minha mala.— Você irá voltar amanhã? — perguntou Sammy.— Se eu não quiser ficar desempregada, tenho que voltar — disse humorada, mas triste.— Queria que você ficasse mais — falou Clarice com pesar.— Eu também. Mas voltarei e, quem sabe, para ficar.— Conto com isso e espero que aconteça em breve — disse ela com um sorriso triste.Depois de algum tempinho conversando com eles, subi e comecei a arrumar minha mala. O dia seguinte seria corrido, até fiz uma lista dos afazeres. Pela manhã, eu iria ao hospital; à tarde, até a casa da minha avó; e depois, à casa da tia Jenna para me despedir; e, às seis horas, pegaria meu voo de vol
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