Todos os capítulos do Jornada de Dois Corações: Capítulo 61 - Capítulo 66
66 chapters
Capítulo 61
CristinaEle beijou o meu pescoço e depois chupou o lóbulo da minha orelha. Gemeu rouco em meu ouvido, deixando-me com ainda mais tesão.Ele desceu seu clitóris até a minha entrada, e penetrou-me por alguns segundos até voltar para o meu ponto que pulsava cada vez mais forte.Eu senti o meu corpo se arrepiar e estremecer em seguida. Ele também sentiu. Olho no olho, gozei. Cillian não demorou muito e se desfez em prazer logo depois de mim.Agarrando ao meu corpo, ele me beijou cheio de cuidado e romantismo.— Eu amo o jeito como você me toca com tanto desejo — disse ele, levemente ofegante.— Eu amo o simples fato de poder tocar você. Seja com as minhas mãos ou a minha boca.Sorri, maliciosa. Ele sorriu de voltar e selou os meus lábios, mordendo de leve o inferior.— Cillian...Olhou-me.— Me foda mais. Preciso de mais de essa noite.Ele cheirou o meu pescoço e beijou o meu ombro, antes de se levantar.— Já volto. — Caminhou para o closet.Sorri para o teto, sabendo exatamente o que el
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Capítulo 62
CristinaCillian ficou parado no meio do quarto, segurando o celular, encarando a janela.— Percebeu como a voz dela estava trêmula?— Bom... nós duas nunca conversamos, mas, sim. Parecia trêmula.Levantei-me da cama e fui até ele, abraçando-o por trás. Beijei as suas costas tensas e apertei mais os meus braços ao seu redor.— Você quer um café?— Vai colocar uísque dentro dele?— Acho que não devia beber agora.Ele assentiu.— Estou muito mais nervoso e angustiado do que quando estive aqui para o casamento dela. Eu não sei explicar o que estou sentindo. É um sentimento mais denso, pesado. É como se... — A sua voz morreu na garganta.— Como se... o quê? — encorajei-o a falar.— Como se eu estivesse sentindo que algo muito ruim fosse acontecer.Caminhei para frente dele e coloquei a minha mão sobre o seu coração. Ele batia muito rápido, pulsando forte. Olhei nos olhos de Cillian e percebi a tristeza neles.— Nada de muito ruim vai acontecer.— Acho que o que estou sentindo é medo.Abra
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Capítulo 63
CristinaNós nos sentamos e Cillian pegou imediatamente a minha mão sob a mesa. Caroline jogou o seu cabelo para trás dos ombros e ergueu a mão, chamando o garçom, que prontamente se pôs a caminhar na nossa direção.— Qual é a dos óculos? — Cillian perguntou, curioso.Ela virou o rosto para ele, forçando mais um sorriso. Falar dos óculos que cobriam quase metade da sua face a incomodava.— Meus olhos estão um pouco irritados.Cillian apertou um pouco a minha mão. Olhei-a para ele e o vi encará-la com olhos estreitos.— O que aconteceu?— Não sei. Acho que talvez uma reação alérgica.— Então eu devia levá-la ao hospital. — O tom dele soou mais duro.— Não precisa. Não é grave. — Ela continuava a sorrir.— Deixe-me ver! — Desencostou-se da cadeira, ficando mais tenso.Caroline perdeu o sorriso.— Eu disse que está tudo bem! — A voz já não soou mais tão suave e delicada.— Tire. Os óculos — falou ele, pausadamente.Ela engoliu em seco e abriu a carta de vinhos.— Qual vinho prefere, Cris
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Capítulo 64
CristinaEu nunca tinha contado para Cillian sobre as minhas relações passadas. Eu podia sentir a sua surpresa em me ouvir e os eu olhar queimar em cima de mim.— Não! — disse alto. — Gerard me ama! Ele diz isso todas as manhãs. Me pediu em casamento! Isso é prova de amor! — Tenteou ser convincente. Caroline fez uma careta para a sua última frase, mostrando que ela duvidava das próprias palavras.— Você está errada. Amor não dói.Rapidamente a fúria tomou conta da face dela. A respiração ficou ofegante e os ombros inflaram.— Quem você pensa que é para dizer que estou errada a respeito do meu casamento? — gritou, colocando-se de pé.— Caroline! — Cillian a repreendeu.— Você não me conhece, não sabe nada sobre mim! — Olhou para o seu irmão. — Não devia ter trazido alguém tão intrometida! Você não devia ter vindo!— Senhoras... senhor. — disse outro garçom, parado ao nosso lado. Ele não estava com uma cara nada feliz. — Vou ter que pedir que deixem do restaurante! Estão perturbando a p
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Capítulo 65
CillianVesti-me rapidamente e me despedi dela com um beijo rápido. Na rua, estava tudo congelando com tamanho o frio. Não levaria muito mais tempo para a neve cair.Dirigi até a casa da Caroline, uma pequena mansão do outro lado da cidade. Ao chegar, abaixei o vidro e apertei o interfone que ficava ao lado dos enormes portões. Ela atendeu e logo abriu quando ouviu o meu singelo oi. Parei o carro em frente à entrada da casa. Assim que meus pisaram o primeiro degrau da escada que levava até a porta, ela foi aberta e a figura devastada de Caroline surgiu.Aos prantos, ela se jogou nos meus braços. O seu corpo baixinho e magro se balançava e tremia enquanto se debulhava em lágrimas. Ela estava descalça e as pedras dos degraus devia estar congelando os seus pés. Peguei-a nos braços e levei-a para dentro de casa, fechando a porta com o calcanhar.Carreguei-a até o sofá na sala de estar e acomodei-a lá, sentando-me ao seu lado. Ela continuou agarrada ao meu casaco, com o rosto afundado no m
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Capítulo 66
CillianOs olhos amendoados de Caroline estavam arregalados e encarava-me atentamente. Seus lábios trêmulos se moveram para dizer algo, mas ela nada disse, porque uma voz alta e áspera a calou, causando-a tamanho espanto.Ela se colou de pé em um pulo. Eu me levantei e permaneci ao seu lado. Gerard estava perto da porta, nos encarando com olhos e face repleta de desgosto e um pouco de raiva.— Querido. Você chegou — disse, secando o rosto com as mãos e sorrindo.Gerard desviou por alguns segundos os olhos de mim para ela, antes de voltar a me encarar rudemente.— Meio tarde para visitas, não acha, Caroline?Retirou o seu casaco, aproximando-se de nós.— Ele já estava de saída.— E porque olhos tão vermelhos, meu amor? Estava chorando? — perguntou fingindo inocência, como se não soubesse exatamente o porquê ela estava naquele estado.Ela ficou em silêncio.— Foi bom te ver... Cillian. — Pronunciou o meu nome em um tom mais baixo. — Mas acho que está na hora de você ir.Toquei o braço d
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