Todos os capítulos do Querido CEO, seu bebê quer te conhecer!: Capítulo 141 - Capítulo 150
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141: Só pode ser castigo
Em Nova York, enquanto está com Cole no carro, Alice olha para a paisagem à frente de sua janela. Ela quer memorizar o caminho e ter noção dos lugares e ruas para começar a poder sair sozinha com a filha, mas em simultâneo, está com o rosto virado, para não precisar dar atenção a Cole que espera por uma brecha para voltar a conversar.Quando chegam no supermercado, a chuva já começa a cair.— Hoje será um dia bem chuvoso — Cole anuncia.Alice olha para onde estão parados e percebe que o supermercado está a uns trinta metros de onde estacionaram, acabariam se molhando um pouco até chegar na parte coberta.— Tenho um guarda-chuva de reserva no carro — ele anuncia. — Vamos comprar um para você também. Cole pega o guarda-chuva no banco de trás e desce do carro, depois faz a volta pelo veículo e caminha até a porta de Alice. Ela desce e fica ao lado dele. Os dois caminham lado a lado. Cole percebe que o ombro dela está molhado, então a segura pela cintura, fazendo com que fiquem mais próxi
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142: Cortando o mal pela raiz
— Tenho certeza de que o Richard quer que eu cuide de você — Cole continua. — Por mais que não estejam juntos, sei que ele ainda sente um imenso carinho por você, afinal vocês dois possuem uma filha juntos e isso é um elo eterno. Então, o que me resta é cuidar muito bem de você.— Em primeiro lugar, eu não preciso que ninguém cuide de mim, pois não sou uma criança. Se estou dependendo de você aqui, é porque ainda não tive tempo de conhecer o lugar, o que sei que em breve poderei fazer por conta própria. Em segundo, se você sabe que o Richard sente um imenso carinho por mim, acredito que deva respeitá-lo por isso, não acha? — insinua.— O que quer dizer com isso?— Que não devia ficar me elogiando ou dizendo algumas coisas desagradáveis com segundas intenções — expõe. — Mesmo que eu e o Richard não estejamos juntos, não é certo você se insinuar para a ex do seu amigo, isso me deixa totalmente desconfortável — diz, já cansada daquelas falas de duplo sentido. — Olha Cole, eu sou muito gr
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143: Formaremos uma família
Percebendo que não conseguiria nada naquele momento, Richard se senta na cama apoiando as costas na cabeceira, com a mão faz sinal para que ela se aproxime e se sente ao seu lado.— A Madeline enlouqueceu — confessa. — Não a conheço mais.— O que ela fez? — pergunta preocupada.— Ela disse que não se importa que eu diga a todos que sou eu que estou rompendo o nosso noivado.— E isso não é bom? De qualquer forma, ela não está mais com a ideia de que não irá terminar.— Seria bom se ela não ameaçasse contar a todos sobre o que aconteceu entre nós — anuncia. — Não é pelo que fizemos e sim pelo jeito que ela conta. Faz parecer que abusei dela.— Meu Deus — expressa, totalmente transtornada.— A minha preocupação é que será a palavra dela contra a minha.— Você pode pedir que façam um exame — se pronuncia. — Richard, eu e a Elis estamos desconfiadas de que não aconteceu nada na noite que vocês ficaram sozinhos em seu apartamento e esse é o motivo para que você não se lembre.— Mas o sengue
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144: A filha da mentira
Naquele dia, Richard passou a noite no apartamento de Alice. Com a companhia da filha, fizeram um jantar em família. Tudo estava em paz e corria bem, até tiraram uma foto na sala, para comemorar a nova vida que poderiam ter dali para a frente.No outro dia, ele teve que sair cedo para uma reunião na empresa. Alice ficou com Arminda e Vivian, que cuidava muito bem de Lily. Um dia após, Richard retornou para a Califórnia. Nesse período, Alice ligou para Elis e contou o que estava prevendo que aconteceria e Elis, mais que depressa, disse que daria um jeito em tudo.— A Madeline não irá fazer isso, eu prometo, mas se tentar fazer algo, arranjarei um jeito de desmascará-la na frente de todos.— O que tem em mente, Elis?— Tenho uma amiga que pode me ajudar — revela. — Vou pedir que fique por perto no dia do jantar. Se a Madeline der o show dela, intervirei.— Como? — Alice pergunta com ansiedade.— Não se preocupe, eu vou dar um jeito, tudo bem? É melhor não dizer nada agora para não estra
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145: Acusações
A tensão à mesa foi instaurada. Todos ali estão em choque com o que acaba de sair da boca de Madeline.— O que acabou de dizer, Madeline? — Donald pergunta, se levantando de sua cadeira.— É isso mesmo que todos vocês escutaram, aquela noite que dormi no apartamento dele no dia de seu aniversário, o Richard se aproveitou de mim — confessa, caindo no choro.— Não foi nada disso! — Richard grita.A cara de todos está em choque, até o casal Carter está surpreso com aquela revelação.— Foi o que aconteceu de verdade e você sabe disso, mas finge que não se lembra e coloca a culpa na bebida — replica Madeline, o confrontando.— Como isso aconteceu? — Nina questiona em choque. — Por que não nos contou imediatamente, filha?— Porque quando o Richard acordou no outro dia, parecia arrependido e para compensar o seu erro, me propôs o casamento — responde. — Não é segredo de ninguém aqui que eu o amo muito e por isso, resolvi aceitar o noivado, achando que assim poderia compensar toda a vergonha
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146: Uma armadilha bem armada
Elis, que estava quieta até aquele momento, resolveu se manifestar, pois não aguentava mais aquela injustiça toda.— O meu irmão não irá se casar! — Diz, atraindo a atenção de todos para si.— O que está dizendo, Elis? — Nina questiona, com a aparência transtornada.— É isso mesmo que vocês ouviram. O meu irmão não se casará com a Madeline por conta de uma coisa tão retrógrada. Sei que vocês são os pais da Madeline e que acham que a filha de vocês é uma mocinha cheia de virtudes, mas as coisas não são assim, eu já vi o lado ruim dela e sei que esse coração dela é maquiavélico. A Madeline forjou toda essa situação para amarrar o meu irmão. Ela inventou essa história toda porque sabia que o Richard é cheio de princípios e faria qualquer coisa para não a ver magoada.— Como ousa falar isso de mim, Elis? — Madeline se afasta do ombro do pai e olha para Elis com cara de desavergonhada. — Achei que, por você ser mulher, ficaria ao meu lado. Por acaso, não se sensibiliza com a minha dor? — q
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147: Um plano de sucesso
— O Richard não tem que se lembrar de nada, Madeline. Você inventou essa história e quer a todo o custo prender o meu irmão, mas não irá conseguir — Elis diz, pegando o celular e ligando para a sua amiga ginecologista.A médica Abby Hills chega à mansão Jones e se apresenta a todos, ela mostra suas credenciais e prova ser uma profissional de renome.— Doutora Hills, eu peço que a minha mãe esteja comigo nessa consulta — diz Madeline, mostrando-se constrangida com toda aquela situação.— Não se preocupe, ela poderá estar ao seu lado — responde. — Podemos nos dirigir a um local reservado onde iniciaremos a nossa consulta? — Abby pergunta.— No quarto da Madeline — diz Nina. — Minha filha não é acostumada com essas coisas e sei que lá ela se sentirá um pouco mais à vontade num lugar onde ela se sinta segura.As três mulheres deixam a sala de jantar, deixando a tensão nas outras pessoas que ficaram ali.— Sei que ela está mentindo — sussurra Elis, para seu marido Steve, que está quieto ap
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148: Assuma as consequências
— Isso não pode ser verdade — Elis sussurra, totalmente abalada.— Elis, você não devia ter feito isso — Steve diz, chamando a atenção da esposa. — Isso era uma questão do Richard apenas.— Devo ter deixado algo passar — sussurra, ainda sem acreditar. Estava confiante de que Madeline continuava virgem.— Pare com isso — adverte Steve.— Você tem certeza, doutora? Olhou direitinho? — Insiste Elis.— Sim, eu tenho certeza do que atestei — Abby responde.— Já basta, Elis! — grita Madeline. — Já não basta essa humilhação que me fez passar, ainda duvida de mim? Eu já disse que foi o seu querido irmão que abusou de mim, mas você acha que ele é um santo que não faz mal a ninguém!— Eu nunca abusei de você — interfere Richard. — Como disse milhares de vezes, não me lembro do que aconteceu, mas sei que jamais abusei ou te peguei à força. Eu tinha desconfiança de que nada havia acontecido, mas se realmente aconteceu, não foi como a Madeline relatou aqui.— Que decepção — Nina diz, chorando abra
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149: Não há lugar para arrependimentos
Mesmo cansado, ele resolve ouvir o rapaz.— O que quer?— Quero te pedir desculpas por aquele dia — revela. — Eu jamais tocaria em você, mesmo com a ordem da Madeline. Eu o respeito muito — confessa.— Eu sei, eu o conheço há um tempo e sei que me respeita.— Não quero ser indiscreto, mas percebi que vocês estavam brigando. Por acaso aconteceu alguma coisa aquele dia? — insiste.— A Madeline é teimosa e, quando quer, faz de uma simples conversa um campo de guerra. Foi o que aconteceu naquele dia, eu disse algo que ela não se agradou e por conta disso, começou com aquela histeria toda.— É, eu já percebi que ela tem um gênio forte.— O problema é que esse gênio dela está acabando com tudo. Eu só queria arrumar uma forma pacífica de resolver as nossas diferenças, mas ela insiste em ir para o lado desafiador.— Vocês estão bem?— Não, não estamos bem, mas parece que ela não compreende isso e insiste em continuar com esse relacionamento absurdo.— Como assim? — questiona curioso.Richard
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150: Não há como fugir das promessas
Enquanto dirige sem rumo, Richard reflete sobre o rumo de sua vida. Havia iniciado a noite com um propósito, mas agora sua mente estava tumultuada. As acusações de Madeline devastaram todas as suas expectativas de encerrar aquele relacionamento rapidamente.Sua mente estava repleta de dilemas, agravados pelas palavras que ouvira dos ex-sogros. Nunca sua conduta ética havia sido questionada, e parecia que tudo pelo qual lutou ao longo dos anos havia sido desconsiderado.Naquele momento, sentia-se envergonhado de ligar para Alice e relatar o que aconteceu, pois não sabia nem por onde começar.Sem uma direção clara, continuou dirigindo pelas ruas de São Francisco, em busca de algo que pudesse clarear sua mente.Seu telefone tocou e ele viu o nome de seu pai na tela. Já sabia o motivo da ligação e optou por não atender. Dirigiu um pouco mais até perceber que não podia fugir daquele problema. Ao chegar à casa dos pais, encontrou-os na sala, aguardando-o.— Finalmente você chegou. Estávamos
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