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Todos os capítulos do APAIXONADA PELO MEU MELHOR AMIGO.: Capítulo 61 - Capítulo 70
126 chapters
Capítulo 59: Amora Clarck - Lembranças: a sombra da inveja e a arte da manipulação. - Parte 1
Anos depois…A casa da Havah parecia um refúgio maravilhoso para passarmos o final de semana. Eu e Ayumi fomos convidadas, já que ela é amiga do Kaléo. A mãe dele, generosa como sempre, ofereceu-se para nos levar até a casa de praia. Seria uma festa incrível. Eu já não suporto mais os sorrisos entre a Ayumi e o Kaléo, como se fossem dois pombinhos. Porém, mal sabiam eles que minha presença estava longe de ser amigável. Estávamos sentados na toalha de piquenique, quando Kaléo se levanta. — Vou buscar mais suco. — Eu te ajudo. — Digo, me levantando e o seguindo pelas escadas. Assim que entramos e chegamos na cozinha, traço vários planos em minha mente, até que vejo uma excelente brecha, como uma raposa astuta. Ele pega a jarra de suco e eu me aproximo disfarçadame
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Capítulo 60: Amora Clarck - Lembranças: a sombra da inveja e a arte da manipulação. - Parte 2
O ressentimento cresce dentro de mim, alimentando minha determinação de acabar com ela de uma vez por todas. Enquanto Ayumi se delicia com o café da manhã, meu olhar se fixou nela, implacável. Eu sinto um prazer sádico ao imaginar seu sofrimento. Ao vê-la perder tudo o que conquistou. Eu faria qualquer coisa para que Kaléo voltasse sua atenção para mim, mesmo que isso signifique destruir Ayumi no processo. A inveja corroí minha alma, como um ácido corrosivo, consumindo qualquer resquício de bondade que pudesse existir em mim. Eu não me importo com as consequências dos meus atos, desde que consiga o que desejo. Ayumi é meu alvo, a representação de tudo o que eu odeio: alguém que tem tudo e não merece nada. A batalha entre nós está prestes a atingir um novo patamar. Eu estou determinada a provar que Ayumi não é digna do K
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Capítulo 61: Amora Clarck - Lembranças: ruptura e feridas. - Parte 1
Ayumi, sempre tentando ser a heroína, decidiu levar o Carl para conhecer nossa mãe e eu. Ela realmente acha que pode mudar alguma coisa? Mas está muito enganada. Eu não suporto Ayumi e nada vai mudar isso. Vejo Ayumi chegando com Carl de mãos dadas, aquele sorriso bobo e irritante no rosto dela. Ela está tão ansiosa para nos apresentar seu novo “troféu”. Reviro os olhos, mal conseguindo conter minha irritação. — Olha só quem decidiu nos visitar — provoco. — Trouxe seu amiguinho para nos apresentar, Ayumi? — Sim, Amora. Queria que vocês o conhecessem — ela olha para ele sorrindo. — Ele é uma pessoa maravilhosa… Amora, mamãe, esse é o Carl, o meu namorado. — Muito prazer, senhora. — Ele estende a mão para a minha mãe que o cumprimenta e ele beija a mão dela.
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Capítulo 62: Amora Clarck - Lembranças: ruptura e feridas. - Parte 2
— Não queria isso para mim, mamãe — respondo com frieza. — Cansei de ouvir que sempre tinha que ser a responsável, a correta, a perfeita. Eu cansei de sempre ouvir que tinha que dar o exemplo, ajudar a cuidar daquele monte de crianças. Era, para mim, receber atenção e amor… — minha mãe tenta se aproximar de mim, mas eu me afasto. — Você nunca vai entender, mãe! Nunca sentirá jamais a dor da humilhação por morar em um orfanato, por viver ao redor de várias crianças sem mãe e que te menosprezam por pensar que você era uma delas. A senhora nunca vai saber o que é passar horas no banheiro fedorento da escola fugindo de alunos que queriam te bater, só por você viver em uma casa cheia de crianças abandonadas. É tarde demais para isso tudo, nada do que fizer mudará os meus sentimentos ou as marcas que ficaram na minha alma. Você nunca fora capaz de me dar o que eu precisa, e agora é tarde demais para tentar consertar isso. Você foi uma mãe para todos, menos para mim, enquanto eu só queria
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Capítulo 63: Amora Clarck - Com as minhas próprias mãos.
Dias atuais.Às vezes me pego pensando se realmente quero estar com ele, mas tenho o que sempre quis, sou notada, mimada e amada. Ele me ama de uma forma diferente, eu sei, porém, me sinto amada. Coisa que não me sentia quando ela estava por perto, aquela garota tomava tudo de mim, eu vivia a sua sombra e apenas ganhava as migalhas. Até mesmo a atenção da Carmem, tudo ela tomou de mim. Eu fiz de tudo para que ela não se sentisse da família, aquela menina nem mesmo tinha o nosso sangue, bastarda! Nem mesmo a mãe dela a quis e ainda roubou a minha. Mas agora sentada aqui na varanda deste quarto não acredito no que Carl me disse, ela não pode estar viva, não pode! Ayumi voltou do inferno para tomar a minha paz, a minha vida novamente. Eu não irei mais me esconder e viver atrás de sua sombra porque eu vou matá-la e nada vai me impedir, nem mesmo ele&h
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Capítulo 64: Evelyn Williams - Brigas.
Quando eu soube que Ayumi quase foi atropelada enquanto atravessava a rua, eu fiquei chocada e preocupada. Eu não podia acreditar que algo tão terrível quase tinha acontecido com ela. Fui imediatamente para o apartamento do Kaléo para ver como Ayumi está, mas quando cheguei lá, fiquei frustrada e irritada com a atitude dele, Mayke também estava lá e me senti ainda mais irritada. Eles não pareciam tão preocupados com Ayumi quanto eu, e isso me deixou ainda mais irada. — Vocês são dois babacas! Como podem deixá-la sozinha sabendo que aquele monstro continua por aí? — Digo andando de um lado para o outro. — Isso não pode ficar assim! — Calma Evelyn, a Ayumi está bem, foi apenas um susto. — Fala Mayke, paro de andar e olho para ele apontando o meu dedo indicador. — Não me mande ficar calma, voc&ec
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Capítulo 65: Carl Jenkins - Encontro fatal. - Parte 1
Dias depois…Estamos de volta a San Diego, abro a porta do carro para ela que desce sorrindo. Caminhamos de mãos dadas para dentro da casa. — Uau! Que casa linda! — Diz olhando para todos os lados quando paramos na sala. — Vem, vou te mostrar a sua casa. — Assim que digo, ela me olha, com um sorriso enorme no rosto.— Minha casa?— Sim, eu quis fazer uma surpresa para você. — Eu amei! — Diz se jogando em meus braços, sorrio e a beijo. Vou a levando para o sofá e ela cai sorrindo, a beijo novamente. ••••••• 🌺🦋🌺 •••••••• — Amei a casa, muito obrigada! — Sorrio assim que puxo a cadeira para que ela se sente. — A
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Capítulo 66: Amora Clarck - Encontro fatal. - Parte 2
À medida que os anos passaram, me tornei a mestra da manipulação, usando minha “máscara da bondade” para conseguir o que queria. Até que um dia, a verdade veio à tona e eu fui forçada a encarar as consequências dos meus atos. Uma delas está escancarada bem na minha frente e sorrindo para mim, brincando com a minha vida porque ela está em suas mãos…Estou sentada em uma cadeira, amarrada pelas mãos e pelos pés. À minha frente, vejo uma cena que me aterroriza. Chamas laranjas e amarelas se espalham pelo chão e pelas paredes, criando um calor insuportável. Eu sei que não tenho mais tempo, que a minha hora chegou. Enquanto o fogo se aproxima, não consigo deixar de pensar em todas as coisas que fiz de errado. Meu maior arrependimento é ter sido tão cruel com minha irmã adotiva, Ayumi. Desde que ela chegou em nossa casa
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Capítulo 67: Mayke Calvin - Uma morte dolorosa, apesar de tudo.
Pelo vidro da minha sala vejo todos correndo desesperados, a minha porta é aberta com tudo e Nina aparece ofegante e assustada. — Capitão, encontraram um cadáver queimado em uma residência. — Diz e sai sem dizer mais nada, me levanto e saio da sala indo em direção à recepção, assim que chego, vejo a Nina com os outros e caminhamos para fora, ao todo são cinco carros indo para o endereço. — Houve um chamado e os bombeiros foram atender, depois que apagaram o fogo da casa, descobriram um corpo carbonizado e… — E? — Ela estava algemada em uma cadeira. — Fala enquanto entramos no carro.— Como ela está carbonizada, teremos que fazer o exame da arcada dentária, para não errarmos novamente.— Como assim? — Me lembro que ela não sabe o que aconteceu com a Ayumi,
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Capítulo 68: Ayumi Clarck - Calmaria? - Parte 1
Hoje acordei animada, afinal, finalmente as coisas estavam se encaixando. Minha vida havia se tornado cheia de surpresas e algumas bem desagradáveis. Mas agora tudo parece fluir normalmente e sem surpresas! Contudo, tudo foi uma avalanche de emoções. Foi um momento de puro terror quando ela tentou me matar, eu estava caminhando distraída pela rua, sem prestar muita atenção no trânsito ao meu redor, até porque o sinal estava fechado e a movimentação de veículos bem tranquila. Então atravessei a rua, porém ouvi o cantar de pneus e quando olhei para a direção dos carros, vi que era Amora, minha irmã de criação que sempre me odiou, era quem estava dirigindo aquele carro, que vinha em minha direção. Foi quando escutei um grito e senti um forte puxão que me fez cair no chão, eu havia quase sido atropelada.Fiquei em estado de choque. Eu não conseguia acreditar que Amora havia feito isso comigo. Durante anos, ela havia me feito passar por todo tipo de humilhação na escola, no orfanato e ago
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