LEONARDO RIZZI NARRANDO.ITÁLIA.O galpão é um lugar sombrio, onde o silêncio quase sempre predomina. Mas, enquanto estou no andar de cima, revisando os planos com Lorenzo e alguns dos nossos homens, um grito surgiu. É inconfundível, é Rafaella. O meu corpo reage antes da minha mente, e, em segundos, estou descendo as escadas a passos largos, o coração batendo rápido.As paredes do porão parecem comprimir a tensão, o cheiro de metal e suor é mais forte aqui. Quando chego, vejo Rafaella a poucos centímetros de Celina, os olhos de ambas queimando com ódio. A mão de Rafaella está grudada nos cabelos de Celina, puxando com força. O olhar de Celina, desafiador como sempre, só aumenta o desespero que vejo no rosto de Rafaella.— Me solta, Leonardo! — Ela grita, com o corpo todo tenso, tentando se libertar do meu aperto. Mas eu não cedo.— Eu mandei você parar! — Grito de volta, segurando ela com mais força e forçando ela soltar Celina. Sinto a raiva de Rafaella como uma onda, pulsando no ar
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