P.O.V. AmyO aeroporto estava lotado, barulhento, mas para mim, tudo parecia estar acontecendo em câmera lenta. A longa fila no balcão de embarque, as malas que me esperavam, o grande painel de voos... tudo parecia tão distante. E, enquanto eu me aproximava das despedidas, a realização do que estava prestes a fazer tornava-se mais real, mais pesada. Cada passo que eu dava era um passo para longe do que conhecia, para longe das pessoas que, apesar de tudo, ainda me faziam sentir um lar.Minha mãe foi a primeira a me abraçar. Quando a segurei, senti sua respiração tremer contra o meu ombro. Ela sempre tentou ser forte, sempre foi a rocha da nossa família, mas, naquele momento, não conseguiu esconder a emoção.— Eu te amo, querida. — A voz dela estava embargada. — E sei que você precisa disso. Mas quero que saiba que sempre vai ter um lugar aqui. Comigo, com a gente. E... — ela respirou fundo, tentando controlar a emoção — estarei sempre a uma ligação de distância, tudo bem?Assenti, meu
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