Todos os capítulos do O CEO está obcecado pela Princesinha do Pop: Capítulo 31 - Capítulo 40
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Você acha que os homens ricos se importam com carreira
Em uma noite de verão de 2017, o relógio na parede da pequena sala de estar marcava sete e meia da noite. Victoria acabara de chegar do trabalho, ainda usando o uniforme formal de uma atendente da joalheria Caldwell. Ela havia começado na empresa recentemente, e o brilho nos olhos de quem ainda nutria esperanças de um futuro melhor começava a apagar-se. Seu corpo estava exausto, mas nada a prepararia para o que a aguardava em casa.— Finalmente chegou, Victoria. — A voz áspera de sua mãe ecoou na sala assim que a jovem entrou.Victoria fechou a porta atrás de si, tirando os sapatos com um longo suspiro. Queria apenas um banho e um momento de paz, mas sabia que isso era pedir demais. Sentia o olhar crítico de sua mãe, queimando em suas costas, o silêncio tenso e olhar severo de seu pai não ajudava em nada.— Está trabalhando como uma escrava e ainda por cima não tem um homem decente ao seu lado. — Cláudia continuou, cruzando os braços e olhando para a filha como se a presença dela foss
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Você está incrível
— Amy. — Ethan chamou a cantora e a encarou. — Preciso que me conte o que está acontecendo. — Ethan cruzou os braços e suspirou enquanto Amy paralisava com a mão na maçaneta. — Além de ser seu gerente, sou seu amigo. Se tiver acontecendo algo, preciso saber. Preciso estar preparado para te proteger.— Estou bem Ethan. — Amy virou-se para Ethan e sorriu. — Prometo que está tudo bem.Ethan a encarou e a mesma o abraçou dando uma leve risada.— Não fique com essa cara, odeio a sensação de que tem algo nos afastando. — Amy fez um biquinho. — É horrível me sentir distante de você, sabe que você e Zoe são minhas pessoas prediletas.Ethan suspirou, sentindo a tensão que Amy tentava disfarçar. Ele retribuiu o abraço com força, como se quisesse protegê-la de qualquer coisa que estivesse acontecendo. Mas ele sabia que algo estava errado, e sua intuição não o deixava ignorar.— Você sabe que pode contar comigo para qualquer coisa, Amy. — Ethan murmurou enquanto a abraçava, tentando transmitir o
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Ele é meu
Amy assentiu para Ethan e se dirigiu ao camarim, ainda sentindo o olhar de Marcus sobre si, como uma presença que não a deixava em paz. Enquanto caminhava, tentava acalmar o turbilhão de emoções que a sessão de fotos havia provocado. Estava prestes a abrir a porta do camarim quando ouviu um som atrás de si, algo que a fez parar de súbito.— Não seja ingênua, garotinha— uma voz suave, mas carregada de veneno, ecoou pelo corredor estreito.Amy se virou lentamente, encontrando Victoria encostada na parede, com um sorriso que não chegava aos olhos. A loira se aproximou, seus saltos ecoando no piso de mármore, até que estivesse perigosamente perto de Amy.— O que você quer dizer com isso? — Amy perguntou, sua voz firme, apesar do desconforto que sentia com a proximidade da outra mulher.— Eu só queria te dar um aviso — Victoria respondeu, sua voz baixa, quase um sussurro. Ela deu um passo à frente, forçando Amy a recuar contra a porta do camarim. — Eu tenho as imagens daquela sala de reuni
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Vizinhos
Ethan respirou fundo, tentando encontrar a melhor forma de acalmar Amy sem a alarmar ainda mais. Ele sabia que a situação era delicada, mas precisava manter a calma para que Amy também conseguisse pensar com clareza. — Amy, talvez seja melhor você tirar suas férias, só por precaução. — Ethan sugeriu, sua voz suave, mas firme. — Se algo acontecer enquanto você estiver fora, não vai impactar diretamente sua carreira. E eu posso cuidar de qualquer coisa por aqui. Amy hesitou, ainda sentindo um nó no estômago, mas a sugestão de Ethan parecia sensata. — Férias... — Ela murmurou, tentando assimilar a ideia. — Pense nisso, Amy. — Ethan disse, oferecendo um sorriso encorajador. — E enquanto você estiver fora, podemos pensar em como lidar com a situação, sem pressa. — Acho que tem razão. — Amy sorriu cansada. — Vou postar um anúncio de hiatos pelos próximos três meses. — Ethan disse e Amy arregalou os olhos. — Eu sei, mas antes mesmo dessa situação com o senhor Caldwell, já tínhamos conv
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Me deixando levar
Amy piscou saindo de seu devaneio e então sorriu para Sophie.— Para falar a verdade, moramos bem próximas. Uma distância de duas casas. — Amy apontou para uma imensa mansão um pouco mais a frente.Marcus acompanhou com o olhar e ficou boquiaberto igualmente a Sophie. Marcus considerava sua casa, uma casa de luxo por ter três quartos, dois andares, piscina, 4 banheiros e exagerados 450 metros quadrados.— Está brincando comigo? — Marcus perguntou soltando uma risada incrédulo. — Eu achei que morava uma família com pelo menos uns 5 filhos naquela mansão. — Marcus encarou Amy de olhos arregalados. — Você mora sozinha ali?— Parece um palácio! — Sophie disse animada enquanto Amy ria da reação deles.— Por incrível que pareça, eu moro ali. — Amy balançou a cabeça ainda rindo. — Mas não moro sozinha, moro com Zoe, minha amiga.— Me senti empobrecido. — Marcus disse dando uma leve risada. — Quantos metros quadrados tem aquela casa?— Mil metros quadrados. — Amy sorriu orgulhosa. — Para fala
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Uma tarde tranquila
Amy sorriu enquanto começava a preparar os sanduíches, sentindo as mãos trêmulas, mas tentando se concentrar nos ingredientes à sua frente. Marcus ficou ao seu lado, pegando uma faca para cortar os pães. O ambiente na cozinha estava carregado de uma energia sutil, como se ambos estivessem cientes de algo não dito entre eles.— Você sempre cozinha quando tem convidados? — Marcus perguntou, tentando manter a conversa leve enquanto observava Amy com curiosidade.— Na verdade, não costumo ter muitos convidados. — Amy admitiu, concentrando-se em espalhar a maionese no pão. — Mas quando tenho, gosto de cuidar das coisas. Acho que faz parte de mim.— E Zoe? Ela não te ajuda muito na cozinha? — Marcus perguntou, sorrindo ao imaginar a dinâmica entre as duas amigas.— Zoe tem seus momentos na cozinha, mas geralmente fica com outras tarefas. — Amy riu suavemente. — Ela adora organizar a casa e é incrível em decorar, mas na cozinha... é melhor deixar isso comigo.Marcus observou Amy enquanto ela
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Não pense nas consequências
Quando o filme terminou, Zoe notou que Amy e Marcus estavam adormecidos no sofá. Ela sorriu para Sophie, que estava prestes a dizer algo, e colocou um dedo nos lábios, sinalizando silêncio.— Shhh… vamos deixá-los descansar um pouco. — Zoe sussurrou, pegando Sophie pela mão e guiando-a para fora da sala.As duas foram até a cozinha, onde Zoe começou a preparar um chocolate quente para Sophie.— Então, Sophie, está gostando da casa da nossa casa? — Zoe perguntou enquanto aquecia o leite.— Sim! É tão grande, e ela tem tantos ursos de pelúcia. — Sophie respondeu animada, balançando as perninhas enquanto tentava se sentar em um banquinho alto.— Amy ganha muitos ursos de pelúcia dos fãs e guarda todos eles com muito carinho. — Zoe comentou dando uma leve risada ajudando Sophie a se sentar no banquinho. — E fico feliz que você tenha gostado daqui, agora que somos vizinhas, nos veremos bastante.Sophie pegou a xícara de chocolate quente que Zoe lhe ofereceu e deu um gole cuidadoso.— Zoe…
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Sua provocação não funciona
Alguns dias se passaram desde a tarde de filme na casa de Amy. A rotina havia voltado ao normal, mas a sensação de algo não resolvido pairava no ar, especialmente para Amy. Ela estava ansiosa para falar com Marcus antes de viajar para Oakland, mas ainda não sabia como abordar a situação.Enquanto isso, Victoria, que vinha tentando se aproximar de Marcus, descobriu onde ele havia se mudado e resolveu fazer uma visita inesperada. Ela chegou com a desculpa de que havia papéis importantes para ele assinar, mas a verdadeira intenção era testar os limites do autocontrole de Marcus.Naquele dia, Sophie estava passeando com os avós, e Marcus estava sozinho em casa, revisando alguns documentos no escritório. Quando a campainha tocou, o magnata sorriu imaginando que pudesse ser Amy, como ela sempre fazia nos outros dias.— Victoria. — Marcus falou com um certo desgosto. — O que faz aqui? — Senhor Caldwell. — Victoria disse tentando não parecer ansiosa. — Eu falei com o seu motorista e consegui
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Um pouco de ciúmes
— A sua querida secretária já foi? — Amy perguntou assim que atendeu a ligação de Marcus.— Ela acabou de sair. — Marcus respondeu dando um suspiro. — E saiu bem irritada. Você passou aqui? — Sim, e fui recebida pela cretina vestida apenas com uma camisa sua tentando me fazer ciúmes. — Bufou fazendo Marcus rir do outro lado. — Não ria!— Está com ciúmes? — Marcus perguntou em um tom brincalhão.— Não temos nada muito específico para que eu me dê o direito de me sentir enciumada. — Amy respondeu simplista pegando Marcus de surpresa. — Bom, agora que ela foi embora e Sophie não está, pensei em ir aí para aproveitarmos a companhia um do outro. — Ficarei esperando. — Marcus respondeu dando uma leve risada e então desligou o telefone indo até a porta para esperar Amy.Amy chegou à casa de Marcus rapidamente e assim que tocou a campainha, a porta se abriu rapidamente, revelando Marcus com um sorrisinho no rosto, uma expressão que a intrigou de imediato.— O que foi? — Amy perguntou, estre
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O caos mental
Amy acordou lentamente, o corpo ainda relaxado após o que havia sido um momento intenso com Marcus. A luz fraca do luar filtrava-se pelas cortinas, indicando que já era noite. Ela piscou algumas vezes, os olhos ajustando-se à escuridão suave do quarto, antes de perceber que Marcus não estava ao seu lado. A sensação de vazio ao seu lado na cama contrastava com o calor que ainda emanava do lençol, e por um instante, ela se sentiu perdida, como se a realidade a tivesse abandonado no momento em que seus olhos se abriram.Confusa, ela se sentou na cama, puxando a colcha para cobrir seu corpo nu enquanto seus pensamentos ainda estavam emaranhados com os eventos recentes. O quarto estava quieto, exceto pelo som suave do ar-condicionado e pelo leve murmúrio que vinha de algum lugar da casa. Por um momento, um leve sorriso brincou em seus lábios ao lembrar-se da maneira como Marcus a tinha segurado, como se ela fosse algo precioso, frágil, e ao mesmo tempo, algo que ele nunca queria soltar. Ma
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