DianneTrês dias se passaram. Nessas setenta e duas horas, eu comi, cozinhei, trabalhei no jardim com Karen e a ensinei a meditar. Fazíamos isso pela manhã, antes da academia que ficava no subsolo da casa. Eu estava pegando leve. Fazia corridas moderadas por quarenta minutos, ouvindo música em alto e bom som.Meu celular estava desligado e guardado em alguma gaveta no quarto. Enquanto isso, durante essas horas, Adan e eu nos mantivemos afastados. Apenas mandei uma mensagem no dia que cheguei dizendo que logo ligaria, mas que agora precisava focar em mim. Mesmo assim, ele me mandava e-mails todos os dias.Neles ele dizia estar com muita saudade e fazia textos com declarações de amor. Em momento algum, ele falou sobre a gravidez. Talvez não quisesse tocar no assunto por receio que, de alguma forma, pudesse influenciar em minha decisão.Após encerrar a corrida, peguei uma toalhinha e sequei o suor da face, pescoço e nuca. Entrei na casa e encontrei meu padrinho na sala. Ele sorriu e eu
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