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Todos os capítulos do Ele é o Diabo: Capítulo 21 - Capítulo 30
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TucaEngulo em seco, erguendo os meus olhos para encarar a minha mãe e depois o meu pai. Eu realmente não sei o que pensar e tão pouco o que dizer disso. Meu recente ex-noivo enviou um presente de aniversário para a minha mãe com cartão e tudo, e ela não se deu o trabalho de me contar?— Ele não devia estar no meio dos outros presentes? — Donna fala receosa. Volto o meu olhar para os três na sala que ainda me encaram com aquele maldito olhar de pena e saio de lá sem dizer nada. — Tuca, filha? — Mamãe me chama desanimada.De verdade, não é o presente e nem a pessoa que o enviou que me incomodava. É aquela maldita cumplicidade que eles tiveram com o homem que me traiu da forma mais sórdida possível. De alguma forma Alec invadiu o nosso momento familiar quando ele havia me magoado fortemente. Saio de dentro da casa batendo a porta com força, entro no meu carro e saio cantando pneus na pista molhada.Porra, eu esperava isso de qualquer pessoa menos da minha própria família! ***Alguns di
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TucaO carro para em frente a elegante e luminosa boate que a essa hora da noite já tem uma fila que chega a dobrar o quarteirão. O céu negro de Seattle por incrível que pareça está limpo, mas ainda assim a noite está fria. Saio do carro seguida pelo trio que carrega uma animação contagiante e sobre os olhares curiosos das pessoas que aguardam ansiosos na fila, me aproximo de um dos enormes seguranças e sibilo o nome Peterson como me pediu e logo ele libera a nossa passagem.Uau! Penso quando percebo a magnitude da Moom por dentro. a boate é simplesmente fantástica com suas luzes alegres piscando para todos os lados. Aqui do alto da escadaria é possível ter uma visão completa do ambiente extremamente espaçoso, porém, superlotado. Do outro lado do salão tem uma cabine semiescura onde um DJ brinca com os seus brinquedinhos eletrônicos, fazendo uma música dançante criar forma e tons, fazendo todos se mexerem de uma forma eletrizante.— Uhuuuuuu! — Mirela grita empolgada e enquanto ela de
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TucaLogo o mesmo braço passou por cima do encosto do sofá e descansou no meu ombro. No ato, ergui a minha cabeça para olhá-lo com firmeza e os nossos olhos se encontraram, pelo menos até que os meus olhos atrevidos desceram para a sua boca e a lembrança de um certo beijo roubado preencheu a minha mente me fazendo salivar de vontade de repeti-lo.— Agora me mostre — Peterson pede me fazendo erguer os olhos outra vez, encontrando os seus novamente. Contudo, ajeito-me em cima do sofá e me forço a olhar para frente, para uma parede de vidro que mostra as pessoas acomodadas nos bancos do balcão do bar e as avalio uma a uma. Segundos depois, paro em três moças que bebem e conversam animadas, pelo menos duas delas.— Aquela garota. — Aponto para a moça de aparentemente vinte e cinco anos.— O que tem ela?— Observe os seus cabelos. Ela não se deu ao trabalho de arrumá-los. Veja o quão está recuada das suas amigas, o tempo todo está cabisbaixa. Ela não quer estar aqui.— Por que acha isso? —
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Tuca— E então? — Gustavo insiste, só então percebo a sua mão estendida para mim.Contudo, me peguei segurando-a e vamos para a pista de dança. Christina Aguilera começa a cantar Dirrty. O ritmo lento e sensual no começo da música o fez colar o seu corpo em minhas costas e eu fecho os meus olhos, sentindo-o se mexer atrás de mim. Engulo em seco quando o meu coração acelera demasiado assim que uma mão sua se espalma na minha barriga e esse fato faz-me mexer timidamente.Não acredito que estou tímida apenas com essa dança! Repreendo-me imediatamente.Logo o ritmo começa a esquentar e com ele, a nossa dança ganha passos mais ousados. As luzes que piscam me fazem ficar tonta. E devo admitir que o meu cliente é sexy demais até dançando. No segundo seguinte, o meu corpo obedece ao seu
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Gustavo— Espalhe por toda a boate que ela é minha e que nenhum homem tem permissão de tocá-la. — Dou a ordem para Sabrina a minha assistente, que acena um sim para mim e sem me contestar ela se afasta para fazer exatamente o que lhe ordenei.Eu sei, parece obsessivo e talvez até seja, mas o fato é, que a Fofinha mexeu comigo de uma forma e de um jeito que mulher alguma jamais mexeu antes. Talvez seja essa sua maldita atitude audaciosa, ou o fato de lutar contra o óbvio, quem sabe essa sua maneira de me dizer não quando eu sei que ela quer me dizer sim. Talvez seja tudo isso junto e misturado que faz toda a diferença. E embora eu tenha o hábito de tomar tudo que quero para mim, com Vitória a coisa não funciona exatamente assim. Ela não é o tipo de mulher para se pega sem a sua permissão. Precisa ser algo consensual e para isso eu preciso ouvir da sua boca o que ela realmente quer de mim. O fato é que ela nunca irá admitir, então eu preciso jogar duro com ela. Faze-la sentir o desejo
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GustavoRio quando me lembro que propositalmente ela derramou a porra da bebida na minha camisa italiana. Aquilo sim, me pegou de surpresa e surpreendentemente eu me peguei rindo do seu atrevimento. Deus sabe como eu quis debruçá-la no meu colo e bater naquela sua bunda atrevida. Só que ela se foi e eu pensei que não a veria nunca mais.O destino estava sendo cruel com ela e devo admitir que comigo também. Penso quando voltamos a nos esbarrar no dia seguinte na praia de Camalaia e dessa vez sem tantos panos cobrindo o seu corpo. Vitória exibia umas curvas gostosas que dava vontade de apertá-las e toda aquela carne macia a mostra me fez ficar completamente rígido.Não, não era o meu corpo que estava rígido e sim uma parte peculiar dele.Provocá-la não foi tão difícil assim. Ela é uma garota explosiva, extremamente ativa e que fala o que pensa, e o que quer. E eu adorei isso nela! Vê-la na noite passada aqui na minha boate vestindo aquela saia com aquela maldita fenda, me levou ao extre
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GustavoO carro parou em frente ao prédio da Insights e no mesmo instante vesti a minha capa de empresário fodão e pus a minha máscara de homem sério, saindo do veículo logo em seguida. Como já sei o caminho de cor fui direto para o saguão luxuoso, entrei em um elevador e apertei o botão do décimo sexto andar. Logo estava caminhando por um corredor movimentando e assim que as portas se abriram fui direto para a sala do presidente da empresa, Ramon Marrero.Conheci o Senhor Marrero há poucos dias através do meu pai, assim que voltei para Seattle. Sequer tive a chance de respirar. E eu mal pus os meus pés aqui no país, e já havia uma reunião com os acionistas para informá-los de que eu assumiria o império da família Peterson imediatamente. Nos dias seguintes, todas as atividades da empresa foram passadas para mim. Marrero foi um desses passos e claro que a partir dali tudo seria do meu jeito.— Senhor Peterson! —Sua assistente fala assim que me aproximo da sua mesa. — O Senhor Marrero j
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Tuca— Precisamos comemorar! — Sidney cantarola animada ao pé do meu ouvido. — Tomei a liberdade de trazer um champanhe e assim que terminarmos por aqui, vamos para a sua sala, certo?Eu estou animada, tão animada que conseguiria ouvir as vozes de Bob e Rivers Cuomo cantando Magic e cheguei a rir por dentro quando me vejo dançando por entre os corredores da Insights em uma comemoração muito louca.Sério, estou me imaginando subindo em cima das mesas e mexendo o meu corpo, sacudindo os meus braços e rindo feito uma louca desvairada. Contudo, o meu disco arranhou-se quando o meu amigo de trabalho parou bem na minha frente me estendendo a sua mão, mas não vi nenhuma satisfação no seu rosto.— Parabéns, Andrada! — Seguro a sua mão com um aperto firme, olhando dentro dos seus olhos sem titubear, a final, eu estou por cima da carne seca agora.— Obrigada, Richard! — Ele me abre um sorriso sarcástico, após levar as suas mãos para dentro dos bolsos laterais da sua calça.— Fala sério, eu não
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TucaAssim que as portas do elevador se abrem escuto o som animado de uma música que se espalhava pelo corredor e me pergunto se desci no andar errado? Quer dizer, meus amigos têm um perfil estupidamente animado e eles gostam realmente da gandaia, mas daí a colocar uma música havaiana em plena semana depois de um dia de trabalho, é no mínimo arrogante demais para o meu cansaço e mau-humor. Portanto, me aproximo da porta e encaro o número para ter certeza.Sim, esse é o meu apartamento. Constato, abrindo a porta e logo dou de cara com uma garota cor de canela, e de cabelos compridos, e caracolados se balançando como uma cascata por suas costas. Ela está descalça e o seu corpo segue o ritmo da hula que me faz abrir a boca para perguntar quem era essa preciosidade fazendo esse showzinho particular. No entanto, engulo o meu questionamento quando percebo três cabeças apontando atrás de uma parede do corredor e decido ir até os três patetas para descobrir o que está havendo.— Tuca, vem pr
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Tuca— Vitória Andrada! — Uma voz masculina soa em meio a música alta bem do meu lado, fazendo-me olhar para o homem extremamente alto e sexy parado na minha lateral e juro que eu quis muito ignorá-lo, mas é quase impossível. Pois, tudo nele chamava a atenção. Os cabelos escuros e curtos, corte moderno, o rosto livre de pelos, pele morena clara e um par de olhos verdes que me prendiam de um modo audacioso.— Desculpe, eu o conheço? — indago ainda sem tirar os meus olhos do belo par de esmeraldas brilhantes, que devo dizer, fazem um contraste perfeito com a sua pele.— Desculpe a minha indelicadeza, eu me chamo Jacob Willians.Sorrio, segurando na sua mão estendida, na tentativa de um breve aperto, mas inesperadamente Jacob inclina-se um pouco, beijando as costas das minhas mãos.Suspiro diante dessa visão.— É um prazer conhecê-lo, Jacob! — Seu sorriso se amplia e a minha libido se agita.Gente, devia ser um crime federal ser tão lindo e sexy, e ainda ter um sorriso tão perfeito como e
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