A Filha do CEO (Cap. 213)
Maria Fernanda Fagundes LancasterO gosto metálico do sangue escorria pelo canto da minha boca. Priscila se aproximava lentamente, como um predador prestes a dar o bote. Seus olhos me analisavam com desprezo, e havia um brilho cruel em seus lábios enquanto ela sorria, vitoriosa. A dor pulsava em meu corpo, os ferimentos latejavam, mas eu não cederia. Não agora. Não diante dela.— Eu devia ter acabado com você antes — Priscila sibilou, se inclinando para ficar mais perto. Seu hálito quente batia no meu rosto, me fazendo querer recuar, mas mantive a postura firme, não lhe daria o prazer de me ver enfraquecida.Revirei os olhos, ignorando a dor que dominava todo o meu corpo. — Você não cansa desse disco arranhado, Priscila? — respondi, tentando manter a voz firme, mesmo com cada palavra rasgando minha garganta.O sorriso dela se alargou, e sem aviso, desferiu outro golpe no meu rosto. A dor veio rápida e ardente, mas segurei o grito. Não lhe daria essa satisfação. Ela se afastou, observa
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