Todos os capítulos do Uma mãe por contrato: O CEO e a babá: Capítulo 81 - Capítulo 90
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Na delegacia
Quando a polícia chegou, Deborah estava chorosa a um canto e, pelo estado dela, ainda enrolada no lençol. Ela desistiu de se vestir, para parecer mais uma vítima de abuso do que de fato o que ela era: a abusadora. — Senhorita, acalme-se. — O policial falou de maneira calma e Archer se sentiu indignado. — O senhor policial entende que fui eu quem os chamou aqui, não é? Essa mulher… Eu quero um exame. Quero saber se fui drogado! — O senhor Galloway quer apenas usar essa desculpa pra justificar os atos dele! — Deborah fez que chorava, cobrindo o rosto com as mãos. — Os meus atos? Eu estava indo para o meu carro, e me senti péssimo Não lembro como eu vim parar aqui! Como assim: os meus atos? O policial, ao ouvir aquilo, compreendeu o possível cenário, ali: Archer Galloway foi vítima de um “Boa noite, Cinderella”. Só havia uma dúvida: aquela mulher foi quem o drogou, ou ela foi outra vítima? — Senhorita, por favor, vista-se. Precisamos ir para a delegacia. — O policial informou Debor
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Eu juro!
Archer foi chamado novamente e, quando perguntaram novamente a relação dele com Deborah, ele não compreendeu. — Vocês já me perguntaram isso. Eu não tenho relação com ela. Essa mulher é sobrinha da artista de sapatos que tutora a minha esposa. E, inclusive, essa moça foi muito hostil com Eve. — Ele balançou a cabeça e suspirou. — Por sinal, eu não consegui falar com ela. Com Everleigh. — Nós conseguimos. Archer se levantou, porém, mandaram que ele voltasse a se sentar. — Eu preciso falar com ela! — Ele disse. Enquanto estava indo para o corredor, em direção ao banheiro, ele ouviu a notícia na TV e alguns policiais rindo. Aquilo o encheu de raiva. — Quando for possível, o senhor falará. Por enquanto, ela está conversando com uma policial. — Eve passou há pouco por um grave problema. Um trauma. — Ele estava preocupado. Não só com Eve não acreditar nele, afinal, ele foi encontrado num hotel com outra mulher, mas sim de a morena estar desconfortável com a ida à delegacia. Pelo que Ar
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Quer testar?
Maryah abriu a porta e um Lennon furioso estava parado ali. — Senhor Dodson! — O sorriso de Maryah falhou quando ela viu a expressão escura na face de Lennon. — Oi, Maryah. — Ela deu um passo para o lado a fim de permitir que Lennon entrasse. Ele o fez e imediatamente viu Archer. Ao não avistar Rose por perto, Lennon não pensou duas vezes e andou a passos largos. — Lenn…! — Archer caiu pra trás com o soco que levou de Lennon, que ainda lhe segurava pelo colarinho da camisa, e lhe acertou outro. — Senhor Dodson! — Maryah gritou, apavorada. Hollie olhou para a sala e rapidamente impediu que Rose, que estava na varanda, visse o que estava acontecendo. Os olhos de Lennon se encontraram com os de Hollie, e ele soltou Archer ao ver o quanto ela parecia horrorizada. Archer aproveitou para se afastar. Eve, que anteriormente estava arrumando as coisas no quarto, demorou até ouvir a comoção e desceu as escadas. Lennon já estava longe de Archer, que limpava o rosto com um pano dado por Mary
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Solteira!
— Hollie, espera um pouquinho. — Lennon pediu e a moça o encarou. Ela mordeu os lábios nervosamente, afinal, estava sozinha no carro com um homem. — Primeiro de tudo, pode ficar calma. Eu só preciso te perguntar uma coisa. Ela sorriu de leve e engoliu em seco. Durante o trajeto, ela tentou não olhar para Lennon. Não que ele não fosse muito bonito, com os cabelos escuros baixos e os olhos escuros, profundos, a pele levemente bronzeada e um sorriso cativante, principalmente quando as covinhas nas bochechas apareciam. Porém, ela se sentia estranha, como se estivesse a ponto de tocar e ver se ele era mesmo real. Agora, ele estava mais próximo ainda, mesmo que não demais. O bom de ela ter sentado no banco de trás com Maryah, pois se estivesse no banco da frente… — Pode perguntar. — A voz dela saiu baixa e os olhos de Lennon observaram o movimento dos lábios de Hollie quando ela falava. “Como é que pode ser tão sexy assim?” Lennon limpou a garganta. — Hollie, você tem namorado? A mor
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Uma aliança
Gabriel olhava para Deborah, sentada em frente a ele, desfrutando do vinho caro que ela havia pedido — e que ele iria pagar. — A senhorita me chamou aqui para me contar algo sério ou apenas para que eu phe pagasse um jantar? Deborah soltou uma risadinha, uma que Gabriel achou extremamente enjoada e irritante. Ele não gostava daquela mulher e nem conseguia entender como ela podia ser sobrinha de Yvonne. Claro, sangue não se escolhe, mas a artista praticamente criou Deborah! “Tem gente que não tem jeito, mesmo…”, ele pensou e olhou para a mulher com desgosto. “Tão bonita, mas não vale nada.”— Na verdade, eu vim aqui porque quero propor uma aliança. — Deborah falou, com o tom melodico dela. — Aliança? Ela bebeu mais um gole do vinho e colocou a taça em cima da mesa, sorrindo para Gabriel, antes de levantar os olhos e encará-lo. — O senhor tem interesse em Everleigh Jonhson, ou melhor, Galloway. — Ela falou o sobrenome com um certo rancor. — E eu quero Archer para mim. Podemos traba
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Evezinha
Eve ainda estava no colo de Archer, respirando pesado, enquanto ele segurava a cintura dela. — Ah, Eve… olha só o que você faz comigo. Ela soltou uma risada. — Eu? Você que fica me tentando! As mãos de Archer subiram e cobriram os seios de Eve. — É impossível não querer você mais e mais. — Ele a beijou, porém, antes que o clima esquentasse novamente, Eve saiu de cima dele. — Ei! — Nada disso! Aqui tem câmeras! — Eve coobriu o rosto com as mãos. — Já imaginou se alguém viu esse carro balançar? — Tirando o fato de que você fica com vergonha, eu não ligo. Você é a minha esposa, Eve. Nos casamos há pouco tempo… Creio que as pessoas conseguem compreender. Ela colocou o vestido e passou a mão pelos cabelos. — Vamos subir e, quando a Rose dormir, nós podemos continuar. Os olhos de Archer brilharam. Enquanto estavam no elevador, ele pensou que seria muito bom se eles casassem novamente. Sem ser por “contrato”, mas de verdade. Aquilo ali não era mais um negócio, ele amava Eve e não
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Nem sinal
— Você tá bem? — Archer perguntou, quando eles estavam indo para o banheiro. — Parece… distante. O normal de Eve, agora, era praticamente pular no colo de Archer e eles já iam assim para o banheiro. No entanto, ela parecia aérea. “Será o pesadelo?” Eve engoliu em seco e sorriu. — Não precisa se preocupar. Só ando pensativa com as minhas coisas. Estudo e tal. Archer não engoliu as desculpas, mas também não iria pressionar Eve. — Tudo bem, amor. Por mais ocupado que eu esteja, saiba que você é a minha prioridade. Qualquer coisa, você pode me contar. A culpa recaiu sobre os ombros de Eve, invadindo-a, como um veneno. — Se eu precisar de ajuda, pode deixar que vou pedir. — Eve ficou na ponta dos pés e se apoiou nos ombros de Archer. — Um beijo, por exemplo, já me ajuda muito. O dia seguinte foi outro dia cheio para Archer, bem como o próximo e o depois desse. Mesmo nos fins de semana, ele parecia esgotado. Eve não recebeu outra mensagem e acabou tomando aquilo como alguma piada.
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A noite é sua
— Eve, calma! — Shannon falou, mas Eve parecia não a ouvir. Shannon a abraçou e, quando Eve finalmente compreendeu que aquilo era uma mulher e o cheiro do perfume doce de Shannon invadiu suas narinas, ela se acalmou um pouco mais. Shannon tomou um pouco de distância, a fim de olhar para Eve. — Tá tudo bem. As pessoas em volta olhavam, e Shannon as espantou, levando Eve de volta para o carro. O caminho foi silencioso. Shannon dirigiu de volta para o apartamento e, antes que Eve saísse, ela lhe segurou a mão. — Eve, minha intenção não é ser fofoqueira, mas o que foi que aconteceu? Eve fechou os olhos. — Eu… eu vi uma pessoa. — Ela mordeu os lábios. — Ele estava olhando pra loja, estranho. Aí eu saí para confrontá-lo e, bom, ele sumiu. E quando você segurou meu pulso, eu achei que fosse ele. Shannon franziu a testa. — Você conhecia o cara? Eve sacudiu a cabeça. — Não dava pra ver o rosto direito. — Ela falou. Shannon queria perguntar como, então, Eve tinha certeza que o homem es
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Evaporado!
— Senhores Galloway! — Deborah falou, de maneira educada, porém, havia um claro tom de deboche velado. — Senhorita Harmon. — Archer a cumprimentou, sério. — Senhor Ryan. — Soube que está competindo pela parceria, Galloway. — Gabriel falou e sorriu. — Boa sorte! Archer agradeceu, pediu licença e, tomando a mão de Eve, começou a se afastar. Gabriel ainda chamou por Lennon e o manteve ali por alguns minutos a mais. Quando este sentou na mesa de Archer e Eve, soltou uma lufada de ar. — Não sou fã do Ryan, mas esperava mais dele. — Lennon falou e pegou uma bebida da bandeja do garçom. — Aquela mulher é insuportável! — Concordo plenamente! — Archer falou e também bebeu. — Eve, com todo o respeito, você está linda! — Lennon disse e Archer sabia que o amigo não estava falando com maldade. — A minha mulher é maravilhosa, perfeita! — Deu sorte, heim! Bonita, inteligente, super gente boa… — Lennon levantou a taça para Eve. — Já a Eve acabou ficando com um cara chato. — Sai fora, Lennon!
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Não está normal!
Na telona, um quarto, uma cama, um homem beijando uma mulher que, aparentemente, estava permitindo. Não havia som, apenas as imagens do vídeo. — Gente, o que é isso? — Alguém perguntou. Archer não conseguia tirar os olhos da tela, porque aquela mulher, com os braços segurando os do homem, a cabeça mais para trás, era Eve, sem sombra de dúvidas. — Desliguem isso! — Gabriel gritou, indo até onde o homem responsável pelo telão. — Não vê que isso é completamente inapropriado? Abel Venegas nada disse, ele ainda estava de boca aberta, chocado com o que se passava ali. Ele era um homem de mais de cinquenta anos e um tanto quanto conservador. Lennon segurou o braço de Archer e, quando viu que não tinha resultados, ele colocou a mão na frente dos olhos do amigo. — Archer, vem! — Ele falou, porém, logo veio alguém e apontou para o outro lado da Mansão. — Isso está acontecendo em um dos quartos! — A funcionária disse e, claro, o efeito foi que os convidados, curiosos, decidissem ir atrás d
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