Todos os capítulos do Uma mãe por contrato: O CEO e a babá: Capítulo 41 - Capítulo 50
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Será?
AUTORArcher se empertigou na cadeira ao ouvir aquilo. — O que quer falar sobre ela? Se for sobre eu ter sido babaca, eu já me resolvi com ela. E não vai se repetir, não precisa arrancar meu couro por isso. — Não é só isso… É sobre algo que você falou. E algo que eu li.— Que eu falei? E o que eu falei? Leu onde? O quê?Archer ouviu Lennon suspirando do outro lado da linha. — Você disse que não gostava dela, que vocês não eram um casal de verdade. — Archer apertou os lábios ao ouvir aquilo. Ele achou que fosse apenas uma lembrança errada de um homem bêbado, mas, pelo visto, não era. — E… por que no seu telefone ela está como “babá”?Silêncio por alguns segundos. Archer não sabia o que dizer, na verdade, ele ficou congelado quando ouviu aquilo. — Eu quero a verdade, Archer. Nem pense em fingir que a ligação caiu e me ligar só amanhã, depois de pensar numa mentira sólida! “Maldição!” Archer praguejou, pois era exatamente o que ele pretendia fazer. “Lennon me conhece bem demais!”—
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Pra conhecer melhor
AUTORNo caminho de volta, Archer não conseguia parar de pensar que ele podia ser a causa do trauma de Eve, e que ela o evitava por isso.— Mas… ela teria me reconhecido de início, não? — Ele mordeu a boca por dentro. — Ou ela sabe fingir… Se ela é uma mãe que quer ficar perto da filha. Será? Ele chegou ao apartamento e Eve o esperava. Rose estava dormindo e a moça olhava para as flores que tinha recebido, com um sorriso largo no rosto. — Archer! — Ela desceu da cadeira do balcão da cozinha quando ouviu a porta se abrindo, e lá estava ele, porém, o olhar abatido do homem a fez parar de andar. — Archer? Ele balançou a cabeça, como se saindo de pensamentos profundos e os olhos dele foram capturados pelo buquê de flores. Ele sorriu de leve. — Você gostou? — Archer perguntou, ainda com a voz um tanto distante. — Eu adorei! Mas… — Ela colocou o buquê em cima da mesa e se aproximou mais de Archer. — Aconteceu algo? Você não me parece muito bem. — Nada, coisas do trabalho. — Archer res
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Não acredito
ARCHERSerá que a pergunta tinha sido muito estranha? Eve me olhou e, então, começou a rir. E eu ri junto, só que de nervoso. — Namorado? — Ela riu ainda mais alto. — Ah, por favor! Eu não tinha tempo e nem cabeça para cuidar do meu trabalho, iria namorar? Eve tinha levado aquilo como uma piada e eu admito que, de certa forma, gostei da resposta. — Nem um paquerinha? — Não. — Não acredito. — Como assim? Eu estou lhe dizendo! — Eve franziu a testa. — Uma garota bonita como você? Como não? Dessa vez, Eve sorriu, balançando a cabeça, como se negasse o que eu tinha dito. — Eu sou normal. Nem feia, nem bonita. E desinteressante. — Ela olhou para frente, para a paisagem. — Acho que vamos ter que trocar esses seus óculos, porque você só pode tá cega. Ela se virou para mim e eu podia ver que ela não parecia muito interessada em continuar a conversa. — São seus olhos. — Se eu pudesse, Eve, já teria consumado esse casamento antes de ele acontecer, várias vezes, incluindo aqui mesmo,
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De forma diferente
AUTOREve acordou no meio da noite, para cuidar de Rose, e então se lembrou de que tinha saído do quarto de Archer e não havia retornado. “Calma aí, e quem me cobriu?”, ela se perguntou, sem ter recordação de ter se levantado da cadeira. “Será que foi o Archer?” Ela mordeu a boca por dentro, pois lembrou de como eles ficaram, no quarto dele. Archer foi carinhoso, e ela, apesar de em alguns momentos sentir que o gatilho seria ativado, nunca aconteceu. Ela sorriu e foi pensando naquilo que ela adormeceu novamente. Pela manhã, tudo parecia ir como o novo normal para ela, com Maryah cuidando da casa e Eve, de Rose. Quando o relógio marcou meio-dia, Eve estava no carro, indo para a empresa de Archer. A construção era alta e muito bonita, com vidros azulados, espelhados. Ela e Rose entraram pelas grandes portas e foram para a recepção. Um homem, que Eve diria não estar muito interessado em atender ninguém, olhou para ela, para Rose, e torceu a boca. Ela sentiu falta da senhora do outr
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Eu quero me casar!
A entrevista ocorreu sem muitos problemas e, claro, Rose estava no colo de Eve, recusando-se a ficar com qualquer outra pessoa. O entrevistador não recusou a fornecer a licença. — Eve, você pode ficar aqui até eu receber os papéis? Assim podemos ir ao Cartório ainda hoje. — Archer, podemos fazer isso amanhã. Ele balançou a cabeça. — Eu prefiro que seja hoje. — Ele se aproximou de Eve e tomou os lábios dela. — Não quero esperar. Então, uma sombra de dúvida passou pelos olhos dela. E se ela estava querendo esperar? E se Eve estivesse tendo segundos pensamentos a respeito daquilo? — Eve… Por acaso você mudou de ideia? — Ele perguntou e sentiu o peito ficando contrito. — Você não quer mais se casar comigo? Ele deu dois passos para trás e Eve segurou a mão dele. — Archer, do que você tá falando? Algo tinha passado pela cabeça dele, quando Rose foi abandonada: a mãe da criança não o quis. Os casos que ele conhecia era das mulheres dormirem com homens da posição dele e, depois de e
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Não se meta!
— Archer, seu cachorro! Como se atreve a casar sem a minha presença? — Lennon perguntou, extremamente magoado com o amigo. — Lennon, eu te disse que teria a entrevista hoje… — ele suspirou. — Eu não me aguentei. Quis oficializar logo. Mas você é o nosso padrinho, eu te disse. E vamos ter a festa, não se preocupe! — Ainda não acredito! Eu queria ter visto! — Deixa de choramingos! — Archer falou, mas dava para notar o tom levemente brincalhão. — Não tínhamos muito tempo… Cheguei faltando cinco minutos pra fechar. Se eu pedisse pra esperarem, acho que me atiraram escada abaixo. — Você tá me devendo. Fui excluído! — Lennon ainda não tinha esquecido que Archer escondeu o fato de ter uma filha, o que foi descoberto por ele por acaso. — Quando vai ser a festa? — Eu ainda não tenho uma data. — Shannon sabe? Archer remexeu a boca. A ligação estava em viva-voz. — Não…— Uma nova chamada apareceu. O celular já estava conectado ao carro. — Quer dizer, parece que agora ela sabe. Deixa eu ate
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Um jantar
O restaurante era chique, mas não o suficiente para Eve se sentir completamente deslocada, apesar de alguns olhares tortos de algumas pessoas. Archer, percebendo isso, entrelaçou os dedos deles enquanto caminhavam pelo corredor do local, até chegarem a uma mesa mais distante, mais privada. — Archer, esse lugar é tão bonito! — Fico feliz que tenha gostado. Agora, tem outra coisa que você precisa avaliar. — Ela o olhou, sem entender. Então, ele sorriu de uma maneira que Eve achou lindo. — A comida! O maitre os atendeu e lhes entregou os cardápios. Os olhos de Eve quase saltaram quando ela olhou os preços, porém, ao levantar os olhos, viu que Archer não parecia nem um pouco incomodado. — Já escolheu? — Ele perguntou e ela negou, voltando a olhar para o menu. No fim, Eve optou por algo que ela conhecia, não quis arriscar. Muitos nomes ali eram complicados, para ela, e, mesmo com a descrição do prato, ela ficou em dúvida. “Vai que escolho algo que não goste? Daí vou ficar comendo co
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Entrevista
Archer suspirou. Ele ainda tinha que colocar o nome de Eve na certidão de Rose. Agora que eles estavam casados, o processo já estava em andamento. E ele esperava que fosse finalizado o mais rápido possível. Para todos os efeitos, quem olhasse a certidão, pensaria que ela era filha biológica de Eve, e os dados internos não ficavam expostos a qualquer um. — Eve? — Ele a chamou, assim que chegou em casa. — Oi! — Eve estava com um pano de prato na mão, o avental e Rose na cadeirinha. — Maryah já foi. Mas eu mesma fiz o jantar. — Hmmm! — Ele beijou os lábios de Eve e, então, beijou a testa de Rose. — Ela já quer começar a andar, Archer. Quer dizer, tá ficando em pé, se segurando nas coisas. — Eve parecia de fato uma mão muito orgulhosa. — Não quero perder os primeiros passos dela. Acha que ela vai andar tipo… essa semana? — Eu não sei. Talvez. Como ele não tinha se preparado com antecedência, não pôde tirar um tempo de folga, pelo casamento, mas o faria na semana seguinte. Durante
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Usuário fake
— Acho que esse não é o tópico da entrevista. — Archer disse, passando o polegar pelo dorso da mão de Eve. Ela o olhou, com agradecimento, pois realmente, aquele era um assunto delicado e ela não queria falar na frente de tantas pessoas. David Thomas era um estranho. E por mais que ali estivessem algumas pessoas da produção, ela sabia muito bem que era uma transmissão ao vivo e outras estariam observando e ouvindo tudo. — Ah, é verdade! Quem sabe uma entrevista só com a bela dama, heim? — David falou e recebeu um olhar feio de Archer, mesmo que este ainda sorrisse simpático. — Falemos disso depois. Ele voltou a olhar para os papéis. — E agora, falemos sobre: o casamento. David sorriu para a câmera. — Acho que não é nenhum segredo que o senhor Galloway era, e com certeza ainda é, o sonho de muitas moças. — David olhou para Eve e então, para Archer. — Diga a verdade, senhor Galloway, o senhor não namorava com ninguém porque já tinha uma bela ao seu lado? Archer olhou para a câmera.
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Tudo calmo?
Na segunda-feira, Eve respirou fundo, antes de entrar na sala da psicóloga. Ela tinha esperado por quase uma hora, no pequeno sofá amarelo e olhando para a parede branca com um quadro solitário pendurado. Assim que entrou, Eve viu uma mulher rechonchuda, sorridente, com um coque no topo da cabeça e roupas elegantes de escritório. — Bom dia! — A mulher disse e Eve estendeu a mão para ela. — Bom dia, doutora! A mulher apertou a mão dela. — Everleigh Johnson, correto? — Eve assentiu. — Sou a doutora Grace Boone! Seja bem-vinda! Eve sentiu-se acolhida, sem ficar sufocada, com a mulher e a forma como ela tanto olhava como falava. — Sente-se, por favor! — A mulher pediu e apontou para os biscoitos em cima da mesa, dentro de um pote. — Fique à vontade! Tem alergia a algo? Eve negou com a cabeça e pegou o biscoito. Ao mordê-lo, ela fechou os olhos, sorridente. Quando olhou para frente, a psicóloga parecia relaxada na cadeira. — Hmm… — Eve entortou a boca, antes de morder os lábios. —
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