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Todos os capítulos do A babá do MAFIOSO: Capítulo 11 - Capítulo 17
17 chapters
Cap 11
GiuliaEu ainda estava me sentindo perdia, realmente, aquela minha capacidade de me socializar, de distribuir sorrisos para onde quer que eu fosse, deixei que, com o tempo, fosse se escondendo dentro do meu coração. Penso que o fato de eu estar ali, tentando uma nova vida, não me fazia parar de pensar no que o futuro me aguardavaEu conhecia o Victorio, na verdade, eu ouvi falar muito dele. Aquele homem frequentava a minha casa, eu o considerava da família, meu pai sempre quis assim, sempre fez questão que eu o atendesse com cortesia e, sério, fazia isso com prazer, nunca imaginei que teria segundas intenções naquelas visitas, mesmo porque, o Victório era muito mais velho do que eu, uns trinta anos mais velhoSim, eu já sonhei com o meu momento de princesa, momento em que encontraria o meu príncipe encantado, que viria montado em um cavalo branco, para me salvar da torre mais alta do castelo, sonhei que construiríamos nossos sonhos juntos, nossos próprios castelos e viveríamos felizes
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Cap 12
EnricoEu estava exausto, mas não de cansaço de corpo e sim, daquela história toda. Eu sempre soube que meu pai tinha se utilizado da história dos inimigos nos atacando para me tirar a Patrizia, eu sempre soube que o sobrenome por trás da minha desgraça era Grecco, mas nunca quis falar isso em voz altaAcontece que, meu pai já tinha passado dos limites, nada justificava a sua atitude, aquela história de que tudo aconteceu para o meu bem só era compreensível dentro da sua mente insana. O Guilhermo queria falar comigo, fechar alguns pontos do novo carregamento, pelo o que ele me disse, meio que por alto, a casa Nostra estava reivindicando território que não eram deles, tentando colocar a soberania do nome acima de tudoNão, as coisas não aconteciam dessa forma, a Camorra conquistou aqueles territórios, conquistou aqueles portos e pontos de distribuição, o fato de estarmos tendo sucesso em tudo que a nossa mão tocava, não tinha nada a ver com a decadência dos negócios da outra casaMas c
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Cap 13
GiuliaEu acordei com a claridade entrando pela janela, sem saber onde eu estava e muito menos, lembrando o que eu tinha feito. As imagens da noite anterior vinham em flash estão na minha mente, mas eu sabia que não era inocente Meu corpo ainda estava nu, apenas coberto com uma manta fina de microfibra, os meus pelos estavam arrepiados por conta da brisa fresca que vinha de algum lugar que eu não conseguia ver, acho que mesmo que eu estivesse em meu pleno juízo, não conseguia distinguir por qual fresta que ela entravaA minha cabeça latejava em dor, estava pesada, meus olhos ardiam, queriam ficar fechados. Eu me levantei e olhei ao redor, me situando onde eu estavaA imagem do Enrico tocando a minha pele, sugando o bico do meu seio, me beijando e me fodendo com força ficaram focadas e daí, eu tinha percebido a burrada que tinha feito na noite anterior“Giulia, como você é burra! Você não deveria ter bebido desse jeito, quem é o Victorio para te deixar tão mal, tão vulnerável!Eu não
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Cap 14
Enrico Guilhermo – Não, espera um pouco, eu acho que não entendi direito. O que foi que você fez? Enrico – Você entendeu perfeitamente bem. Eu disse que passei a noite com a Giulia, disse que fodi ela e o pior de tudo, eu gostei muito Eu me culpava por aquilo, por permitir que a minha mente se deliciar com cada memória que insistia em aparecer SM minha mente. Os detalhes... eu sentia, mesmo não estando mais na presença da Giulia, a maciez da sua pele, o seu cheiro, o seu gosto Eu acordei bem cedo, às cinco da madrugada e, já sem o efeito da bebida, mesmo que pouca, senti o peso do arrependimento. A Giulia estava deitada no sofá não meu escritório, com os cabelos jogados em cima do rosto e os braços também. Linda... Não posso negar que me culpem, a Giulia não tinha culpa das minhas lutas com os meus próprios demônios, ela não merecia ser colocada no meio da minha podridão. Digo isso porque. Quando olhei ela naquele momento, ali, tão vulnerável. Tão a minha mercê, considerei transfo
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Cap 15
Carlo-Esse menino não tem jeito mesmo, quem ele pensa que é? A minha palavra é lei, o fato de ele estar a frente da maioria dos negócios, agora, não diz nada, eu ainda sou o cabeça de tudoSim, eu já me apaixonei nessa minha vida, mas da mesma forma que a maioria dos Dons , descobri que esse sentimento não deve ser cultivado, ainda mais se a gente quiser ter uma morte tranquila, multiplicar fortunas e ter voz, ser respeitado onde quer que for.Eu fiz tudo pensando nisso, eu protegi o meu filho, não podia deixar que um rabo de saia acabasse com o nosso legado. Eu gostava da Patrizia, mas tenho a certeza de que ela entendeu, aquele último olhar me mostrou isso... contando que eu cuidasse do GiacomoCom ele não havia problema, na verdade, eu sempre gostei daquele bambino que, mesmo ainda pequeno, tem um futuro glorioso a frenteAcontece que agora a Máfia pede por uma mulher digna e o Enrico enfiou a cabeça na privada, só pode ser isso, não se importa com a sua imagem, não se importa co
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Cap 16
Giulia O meu medo se tornou realidade. Quando o Andreas me perguntou há quanto tempo eu estava atrasada, senti um frio na barriga como que me avisando que sim, eu tinha feito merda Mas como que eu poderia imaginar que, uma noite sem compromisso nenhum, o de eu mais queria esquecer da vida do que lembrar, onde eu não estava em meu juízo perfeito, me traria uma consequência tão grave Sim, eu fiz o teste Me tranquei no meu humilde quarto enquanto o A dreas distraia o Giácomo. O teste veio por um motoqueiro, entregador da própria farmácia, que assim que me entregou o pacote, direcionou o olhar diretamente para mim Giulia - Algum problema Paulo - Não senhora, eu só estou olhando mesmo Estava estampado na sua cara que ele procurava uma barriga qualquer que nem tinha dado tempo de crescer que, lá no meu íntimo, eu torcia para que não aparecesse, para que fosse só mais uma ideia estúpida que passou na minha cabeça e na do Andreas Como eu disse, depois de pegar o teste me tranq
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Cap 17
AlexanderNa minha vida não há espaço para perdão e eu aprendi essa verdade a duras perdas. Quem é Enrico? Quem ele realmente deveria ser? Por que aquele maldito simplesmente não quebra?Filho de um Zé ninguém, escória da máfia, sem direito a ter os benefícios que a família traz, sim, esse sou eu, um Grecco sim, mesmo que nem todos tenham o conhecimento Sou o primogênito da família, porém, fruto de uma das amantes do meu pai, sem direito a reconhecimento por parte dele. Eu cresci com essa dor, com essa ferida que, mesmo virando uma cicatriz, nunca parou de doer. Eu fui treinado pela visa e não pelo alto escalão da máfia, aquele que prepara perfeitamente o Don herdeiroSem comemoração de aniversário, sem festas de fim de ano, sem o direito de tirar uma foto e colocar em cima da lareira na sala de estar, eu cresci no anonimato, vendo a dor da minha mãe por não poder ser chamada de amor em público Por isso sorri quando aquela maldita morreu, a esposa legítima, era a chance da minha mãe
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