D. V. de Ravena Ravem. Eu estava estarrecida! fixei meus olhos em Raphael... Era evidente que ele estava subjugado por uma dor muito grande, preso por alguma forma de encantamento. Seu olhar, antes repleto da sombra, de seu espírito lobo, agora estava embranquecido e opaco, desprovido da capacidade de orientar sua própria vontade. Ali, diante de mim, desdobrava-se uma magia das trevas incalculável, uma força poderosa, que controlava as vontades das vítimas a seu bel-prazer. E infelizmente, ali estava Raphael...o meu companheiro, estava irreconhecível...quase deformado, por aquela transformação. Dele se soltava uma fumaça cinza, como tentáculos, que envolviam sua mente e corpo. Nunca tinha visto magia das trevas, tão poderosa, como aquela! Eu tentava compreender a natureza desse feitiço, que o transformara de forma tão abrupta... Ali, naquele momento, ele era um fantoche! Sabia que, geralmente, somente aqueles que lançavam o encantamento, detinha o conhecimento para desfazê-lo.
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