Na Vila, Marcela, a mãe de Mayara, depois de fazer os trabalhos de casa e preparar o almoço, entrou no seu quarto, tirou do guarda roupa um uniforme da empresa prestadora de serviço da recepção do hospital particular da cidade, HSTA. Colocou o uniforme na cama, pegou uma toalha e foi tomar um banho, estava se preparando para o trabalho. Ela fazia parte da equipe do turno da tarde e trabalhava das 13 às 18 horas.Aprontou-se e saiu de casa para pegar o ônibus. Esperou uns dez minutos. Avistou o coletivo, deu sinal e o ônibus parou. Ela entrou e se acomodou numa poltrona próximo da janela. Achou o momento ideal para ler a carta que Mayara havia entregado a ela. Conseguiria ler sem ninguém perguntando o conteúdo da mesma. Logo, abriu a bolsa e pegou o papel que estava dobrado, com a folha meio amarelada. Desdobrou a carta receosa, pois temia o conteúdo dela. A carta era endereçada a ela, datada há cinco anos atrás, Mayara estava com 13 anos. "Querida mamãe, Escrevo esta carta para ped
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