Naquela semana, minha mãe se casou no civil com Joaquim e não teve festa, a pedido dele. Ela fazia tudo para lhe agradar. Depois do almoço em família, voltamos para casa. Eu estava exausta, com os pés inchados. Arthur foi comigo e lá anunciou que nos casaríamos em breve. — Victor sabe disso?— minha mãe ficou incrédula. — Não é da conta dele, mulher!— Senhor Joaquim sempre me defendia, parecia meu pai. Arthur me deixou em casa e ainda fez massagem nos meus pés, antes de ir embora. Depois de um tempo, Júnior já dormia no seu quarto, Maria passava um café, quando Ana entrou correndo, dizendo que dois carros pretos pararam na frente da minha casa. Eu saí correndo, imaginei que fosse o Victor. Quem mais chegaria na cidade com escolta? — Alberto! Ele caminhou na minha direção com a sua elegância e tomou a minha mão para beijar. — Então é aqui que a princesa se esconde?— ele disse brincalhão. Ana mediu o visitante de cima a baixo. Maria
Ler mais