Thomas era muito simpático e galante, mesmo vestido no seu costumeiro jeans surrado. Ele beijou a minha mão e também encostou no aparato de madeira que se apoiava naquele pedaço de cerca. Ficamos os três, contemplando a soja majestosa que se curvava com o vento, à nossa frente. — Está quase boa para colheita!— Thomas disse passando o dorso da mão para tirar o suor da testa. Ele descansou o chapéu na cerca e continuou a prosa: — Preciso conferir o maquinário para quando tiver que usar, está funcionando perfeitamente. Eu olhei para ele, pensando em como era eficiente, podia ser administrador da fazenda, pois tinha iniciativa de ajudar com outros setores importantes, mesmo que não fizesse parte do seu ofício. Eu suspirei pensando em Victor. Com certeza, ele o instruiu para que tocasse a fazenda usando as modernidades, pois o administrador antigo, parecia ter ideias ultrapassadas e estava cansado. Joaquim estava ali por amor à profissão, mas não rendia tanto como no passado. Em p
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