Olívia xingou um pouco, se sentindo aliviada, antes de entrar no assunto principal.- Então, você com certeza não quer esse filho, né? Se amanhã, depois do exame, a gente marcar a cirurgia direto? – Perguntou Olívia.- Está bem. – Respondeu Julieta, tocando a barriga, contendo a dor em seu coração.Com as palavras ditas, a lágrima no canto de seu olho escorreu. Ela sabia que estava sendo injusta com aquela criança. Mas sem compromisso, sem nome, ela não podia dar nada ao bebê. Como ela poderia ter ele?Ela, uma mulher comum de uma família comum, não podia permitir que seu filho carregasse o peso de ser ilegítimo por toda a vida. Francisco não daria a ela status, amor, família ou mesmo um bebê. Julieta fechou os olhos, limpou a lágrima que caía....Naquela noite, Julieta não dormiu bem. Parecia que ela havia tido um sonho.Era como se ela tivesse voltado à infância. Quando estava com sua mãe, passando por tempos difíceis, a estadia mais longa delas foi em uma pequena vila de pesca
Ler mais