Sr. Francisco, Srta. Julieta tem novo amor
Sr. Francisco, Srta. Julieta tem novo amor
Por: Cecília Júnior
Capítulo 1
- Alguém engravidou neste andar!

- Como você sabe?

- Eu acabei de ver um teste de gravidez no banheiro!

Julieta Nunes tinha acabado de entrar no escritório e já ouvia a discussão.

Ela parou por um momento, olhou para as duas estagiárias que haviam acabado de falar.

Ao perceberem que ela entrou, as estagiárias mudaram imediatamente a expressão facial, abaixando a cabeça para continuar com o trabalho delas.

Julieta se concentrou e entrou em seu próprio escritório.

Seu celular não parava de tocar.

Ao verificar, percebeu que alguém tinha compartilhado a informação no grupo da empresa.

Na empresa, o que não faltava mesmo era fofoca de todo tipo.

Observando a agitação crescente no grupo, Julieta sentiu uma pulsação forte nas têmporas.

Ela havia cometido um descuido, deveria ter embrulhado o teste de gravidez antes de o jogar fora.

Se Francisco Melo descobrisse, ela nem ousava imaginar as consequências.

A assistente bateu na porta e entrou.

- Sra. Julieta, o Sr. Francisco pediu para você ir até o escritório dele. - Avisou a assistente.

Julieta apertou de leve os dedos. A assistente chamou:

- Sra. Julieta?

- Está bem, eu sei. - Respondeu Julieta.

...

Diante da porta do escritório do CEO, Julieta não pôde deixar de respirar fundo.

Antes de bater, a porta se abriu.

A secretária de Francisco, Eduarda, saiu.

- Sra. Julieta, o presidente está esperando por você. - Disse Eduarda.

- Bem, eu sei. - Respondeu Julieta, sorrindo de leve.

Um aroma suave permeava o escritório.

Uma fragrância leve de ervas.

Francisco tinha bebido durante o almoço.

Naquele momento, ele estava relaxado no sofá.

As pernas dele estavam dobradas ligeiramente, uma postura casual, com uma camisa preta que combinava com seu charme e charlatanismo.

Os olhos intensos estavam fechados, mas não diminuíam a força de seu rosto.

Julieta suspirou de leve.

Não era de se surpreender que sempre houvesse uma sucessão de mulheres ao redor de Francisco.

Ele tinha, de fato, muitas vantagens.

Não apenas em termos de poder, mas também em relação à aparência e ao corpo.

Qual mulher não ficaria impressionada com um homem assim?

No entanto, Julieta conhecia muito bem a frieza de Francisco.

Ele era frio e indiferente. Nenhuma das mulheres ao seu redor, incluindo ela mesma, nunca conseguiu entrar em seu coração.

- Venha. - A voz dele ecoou, sem conter nenhuma emoção.

Julieta recuperou o pensamento e se aproximou dele.

- Sr. Francisco, algum problema? - Perguntou Julieta.

Os lábios de Francisco curvaram de leve, ele puxou ela para suas coxas, sua grande mão deslizou pela barra de sua roupa.

Julieta estava tensa, ela conhecia Francisco muito bem.

Ele, sempre que bebia, queria alguma coisa, mesmo durante o dia.

Cada vez que terminava, seu teor alcoólico se dissipava.

Isso também era uma maneira única sua de acordar.

- Tenho uma reunião mais tarde. - Disse Julieta, segurando a mão dele.

Francisco já tinha começado a mordiscar de leve o pescoço dela.

- Então, você deveria se apressar. - Disse Francisco. Dizendo isso, ele deu uma mordida na lateral do pescoço dela.

- Não deixe marcas. - Falou Julieta.

Francisco soltou uma risada, um leve cheiro de álcool se espalhou.

- Coopere um pouco e eu não deixarei marcas. - Disse Francisco.

Julieta beliscou a si mesma com as unhas, tentando ignorar a reação de seu corpo a ele.

- Estou me sentindo mal hoje, poderia usar a mão? - Perguntou Julieta.

Os olhos de Francisco estreitaram.

Não havia sinal de embriaguez neles, apenas desejo.

- Se sentindo mal? Está no período? Mas não é a hora certa ainda. - Disse Francisco. Com isso, ele já havia começado a verificar se ela realmente estava desconfortável. Depois de verificar, ele ficou com o rosto sério, perguntando. - Você não está disposta?

- Tenho outra reunião mais tarde. Uma negociação com Gustavo Almeida, talvez precise de um pouco mais de energia. - Explicou Julieta.

Francisco colocou o queixo no ombro dela com uma expressão preguiçosa, enquanto suas mãos habilmente desabotoavam o sutiã dela.

- Sra. Julieta, você trabalhou duro. - Comentou Francisco. Apesar de mencionar “trabalho duro”, ele não mostrou sinais de parar, pelo contrário, intensificou suas ações.

Julieta ficou em silêncio por um momento, ciente de que não poderia escapar disso.

- Então, vá com calma. - Disse Julieta.

- Ir com calma vai te deixar confortável? - Zombou Francisco.

Francisco parecia elegante por fora, mas na cama, era um verdadeiro canalha.

Cada vez que faziam isso, ele dizia coisas que deixavam ela corada, fazendo ela se sentir desconfortável por dentro.

Dada a situação atual de Julieta, ela estava com um pouco de medo.

- Está bem, eu vou com calma. Mas se mais tarde você não aguentar e pedir para eu ir com mais força, a culpa não será minha. - Disse Francisco.

O rosto de Julieta ficou vermelho num instante.

Seu rosto branco e rosado estava agora com uma cor mais intensa, que era a favorita de Francisco.

Ele estendeu a língua e lambeu o lóbulo da orelha dela, depois sugou suavemente.

Julieta ficou emocionada com o toque quente e a risada de Francisco ecoou em seu ouvido.

- Está tão sensível? - Perguntou Francisco.

Ele segurou o queixo dela e prendeu os lábios dela.

O cheiro de álcool se espalhou entre seus lábios, Julieta sentiu uma leve resistência.

Francisco devia ter percebido, pois apertou a mão dela de repente, fazendo Julieta gemer de dor.

- Francisco, vá com calma. - Pediu Julieta.

Francisco, no entanto, puniu ela como se fosse um desafio, aplicando mais força.

- Juli, seja boazinha. - Disse Francisco.

O chamado “Juli” amoleceu o corpo de Julieta.

Francisco finalmente ficou satisfeito, pegou ela e se dirigiu para a sala de descanso.

...

Uma hora depois, tudo estava finalizado.

Julieta estava um pouco exausta com toda a movimentação, ela se apoiou no peito de Francisco, suando.

As grandes mãos de Francisco ainda estavam mexendo aleatoriamente em seu corpo.

- Por que você não está na sua melhor condição hoje? - Perguntou Francisco.

Julieta ficou em silêncio por um momento, ergueu o corpo, com suas pernas longas e doloridas, foi apanhar as roupas caídas no chão.

- Francisco, você já pensou em casar e ter filhos? - Perguntou Julieta.

Surgiu uma rápida camada de gelo sobre os olhos de Francisco num instante.

- Não, por quê? - Respondeu Francisco.

Uma resposta direta, fazendo Julieta sentir um frio profundo em seu coração.

Embora ela soubesse que ele nunca se casaria com ela e nunca quereria ter filhos, ela ainda queria testar um pouco.

- Nada, só pensei em perguntar de repente. - Disse Julieta.

Ela terminou de falar, se vestiu e foi para o banheiro.

No banheiro, Julieta tocou de leve o abdômen.

Ela não conseguia definir exatamente o que estava sentindo, apenas uma dor persistente se espalhava.

- Sra. Julieta, não está atrasada para a reunião? Por que está aí parada? - Perguntou Francisco.

Francisco estava de pé na entrada do banheiro, com uma nova camisa e abotoando os botões com calma.

Julieta se apressou a retirar a mão do abdômen, se virou para olhar para ele, ao ver que não havia nada de estranho em seu rosto, soltou um suspiro de alívio.

- Gustavo não é fácil de lidar. Pode ser que eu tenha que trabalhar até tarde hoje à noite. - Disse Julieta.

Francisco soltou um “sim”.

Julieta arrumou suas coisas, lavou o rosto com água fria. Quando o vermelho no seu rosto desapareceu, ela saiu para fora.

Ao chegar à porta, Francisco chamou ela de repente.

- Ouvi dizer que alguém naquele andar está grávida. Não é você, né? - Perguntou Francisco.
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