Capítulo 3
A atmosfera ambígua se desenrolou e a jovem celebridade servia ele cada vez mais diligentemente.

Julieta só deu uma olhada e desviou o olhar.

Francisco, ao ver Julieta entrar, apenas arqueou de leve as sobrancelhas, mas não se moveu.

Ao contrário, Rafael Melo, que estava sentado ao seu lado, ao ver Julieta, os olhos dele se iluminaram.

Ele deu uma olhada rápida no seu irmão, depois olhou para Julieta com um sorriso malicioso.

- Sra. Julieta, veio beber alguma coisa? - Perguntou Rafael.

- O Sr. Gustavo está sendo muito gentil. - Respondeu Julieta.

Ela escolheu um canto e se sentou lá.

- Por que se senta tão longe? Venha para cá. - Disse Rafael. Ele gostava de ver agitação, não se incomodava com grandes problemas.

Os outros não sabiam sobre a relação entre Julieta e Francisco, mas ele, como irmão mais novo de Francisco, sabia algo.

No início, aquela jovem celebridade já não era do agrado de Francisco, e agora, com Julieta ali, a jovem celebridade parecia ainda mais insignificante.

Julieta era bonita, com um rosto extremamente puro, mas com um toque sedutor que mexia com a mente.

Mesmo vestida com uma roupa profissional, ela conseguia cativar as pessoas com um sorriso ou um olhar.

Precisava admitir que Francisco realmente tinha um bom gosto para mulheres.

Uma mulher como Julieta, mesmo que fosse apenas enfeite, podia causar um grande alvoroço se entrasse no mundo do entretenimento.

Rafael pensou em colocar Julieta ao lado de Francisco.

Mas Julieta permaneceu inabalável, sentada no canto em silêncio.

Ela não queria se sentar no meio daquelas pessoas, ao redor de Francisco já não faltava companhia. Se ela se sentasse ali, se sentiria supérflua.

Gustavo, como se estivesse cortejando Julieta, ofereceu a ela uma taça de vinho.

- Sra. Julieta, que tal uma bebida? - Perguntou Gustavo.

- Hoje não estou me sentindo bem, então vou tomar água em vez de vinho. - Recusou Julieta, não pegando a taça de vinho.

Gustavo ficou um pouco desapontado.

Ele finalmente conseguiu marcar um encontro com ela e esperava beber um pouco de vinho para que, com a influência do álcool, algo mais acontecesse.

No entanto, a bela mulher se mostrou fria, recusando até mesmo a bebida.

- Sr. Francisco e Sra. Julieta, vocês são realmente muito indiferentes. Em uma ocasião como esta, nem mesmo aceitar uma taça de vinho. - Reclamou Gustavo.

Francisco deu uma olhada de relance na direção deles, focando em Gustavo que estava se aproximando de Julieta.

Julieta se moveu para longe, se afastando de Gustavo.

- Sr. Gustavo, se você quer que a Sra. Julieta beba, que convença ela sozinho. O que isso tem a ver comigo? Embora eu seja o chefe dela, não me intrometo em sua vida privada. - Resmungou Francisco.

- Então, se eu fizer a Sra. Julieta chorar mais tarde, não me culpe. - Disse Gustavo, soltando uma risada.

Essas palavras foram bastante explícitas, sendo adultos, todos entenderam de imediato o significado e começaram a fazer barulho.

Por instinto, Julieta olhou para Francisco.

Contudo, Francisco apenas encarou ela por um momento antes de desviar o olhar, sem qualquer ondulação em seus olhos.

Julieta sorriu de leve, escondendo a dor que se espalhava incessantemente em seu coração, desviou o olhar como se nada tivesse acontecido.

Rafael olhou para Francisco e depois para Julieta.

Ambos eram muito bons em fingir.

Ele riu e continuou instigando de maneira sutil.

- Sr. Gustavo, você está interessado na Sra. Julieta? - Perguntou Rafael.

- Você percebeu? Estou perseguindo a Sra. Julieta há um bom tempo. - Respondeu Gustavo, sem rodeios. Ele de repente se aproximou de Julieta, acrescentando com um tom ambíguo. - Sra. Julieta, pode me dar uma chance?

- Uau! – Exclamou Rafael.

Ele instantaneamente ficou animado e perguntou:

- Sr. Gustavo, você está tentando conquistar Srta. Julieta na frente do Francisco?

Gustavo não se intimidou, apenas olhou para Francisco.

- Estou tentando mesmo, aprecio muito a Sra. Julieta, só não sei se o Sr. Francisco está disposto a abrir mão. - Disse Gustavo.

Francisco lançou um olhar indiferente na direção deles, seus olhos revelavam uma sombra de escuridão.

- Eu abrir mão de alguém não importa, o que importa é quem a Sra. Julieta escolhe. Se ela quiser ir com você, eu não posso insistir em reter ela, não é mesmo? - Disse Francisco.

Ele pausou por um momento e seu olhar, frio e impiedoso, de repente se fixou em Julieta, perguntando:

- Sra. Julieta, quer ir com o Sr. Gustavo?
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