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Todos os capítulos do A PROMETIDA DO CONDE: Capítulo 41 - Capítulo 50
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42 - Luna Venturini
Luna VenturiniEstávamos deitados em nossa cama, sentia meu corpo fraco e com uma dor de cabeça querendo se alojar. Com certeza devido todo o drama que senti durante a tarde, a dor em saber que meu marido tinha planos com aquela meretriz que deseja estar, onde estou.Só queria descansar depois que meu marido fez com que meu corpo entrasse nessa combustão que estou aprendendo a gostar e querer cada vez mais dele, mas também queria esquecer o que ouvi daquelas pessoas, sei que elas falaram por maldade, com certeza tentando descobrir como está o meu casamento.Posso deixar que Carmem domine os meus pensamentos e dando a ela espaço para estar nos pensamentos de meu marido, mas é necessário que tenhamos essa conversa.Senti uma grande tristeza quando António me chamou pelo título que me pertence, senti um sabor amargo na boca, só em pensar que aquela meretriz disse pela cidade que ela é a condessa. Senti como se nessa situação eu que fosse a meretiz que António mantém escondida em um borde
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43 - António Venturini
António VenturiniTer minha esposa é meus braços é a melhor sensação do mundo, principalmente por saber que ela estava bem e que o ocorrido é algo que poderemos resolver com muita facilidade, podemos emitir uma nota informando que estamos na cidade ou proporcionar um baile para apresentar a minha esposa a sociedade de Sevilha.Algo que deixarei a minha linda esposa escolher. Levanto da cama assim que percebo os passos se aproximando de nossa porta. Deixo um beijo em sua testa e pego minha calça para saber o que estava acontecendo.De calças, puxo a coberta e cubro o corpo lindo de Luna, noto que havia algumas marcas um pouco mais vermelhas em sua cintura e em seus seios, deixando claro que é a mim e somente a mim que ela pertence.Saio do quarto sem fazer muito barulho e dou de cara com Izabel que não parecia muito feliz ao me olhar. Sorrio de canto assim que ela cruza os braços na altura de seus peitos.— Seus pais devem estar se revirando no túmulo uma hora dessas ao verem a tristez
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44 - António Venturini
António VenturiniFomos para a cidade próxima acompanhado de nossas mulheres e com o meu tio com a cara de que estava escondendo o pior dos segredos me deixou ainda mais aflito, se já não me bastasse ter esbarrado com àquela mulher no mercado.Mesmo que Luna tenha mostrado que não irá se intimidar com Carmem, aquilo me preocupou. Não por Luna, mas pelo falatório que poderá surgir ainda mais que aparentemente Carmem pareceu se irritar.Estávamos na praça da cidade, a charrete onde Luna estava com Cecilia foi colocada a sombra de uma árvore enquanto fui com meu tio resolver algumas coisas no comércio na frente da praça. Conseguia ver Luna de longe e entramos no comércio, antes que pudesse falar com o comerciante sinto a mão de meu tio Pedro em meu braço.Por alguma razão sinto medo de ouvir o que meu tio tem a me dizer, vejo nos olhos dele a mesma raiva que meu pai sempre sentia quando era necessário falar sobre esse assunto que está se tornando uma âncora de navio em minha vida.— Perg
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45 - Carmem Gomes
Carmem GomesVer António sair pela porta com o olhar magoado me irritou ainda mais, como um homem pode ser tão submisso como ele é!Me aproximo da poltrona onde ele estava sentado ainda pouco e a derrubo no chão irritada, António era a minha oportunidade de sair dessa vida, me livrar desse homens asquerosos que sou obrigada a conviver e enganar a cada dia.Assim como António, que acredita fielmente que somente ele me visita, tenho vários outros clientes que tem o mesmo pensamento. Dona Lúcia me apresentou a sua ideia depois de ver que tenho uma beleza diferente e que poderíamos melhorar os ganhos da casa com uma pequena mentira.Já que a maioria dos homens que vem aqui, são homens da sociedade e que não conseguem fazer tudo o que desejam com suas esposas elegantes e bem-educadas. Então procuram na rua o que o desejo deles necessitam.Ainda estava ofegante pela raiva que estava sentindo, tinha certeza que António iam me tirar daqui e me transformar em sua condessa, mas ele como sempre
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46 - Carmem Gomes
Carmem GomesEntão sinto o meu corpo enfraquecer e flutuar como se estivesse em um grande lago, o torpor daquele momento deixava com que meus sentidos perdessem a sua função, havia uma névoa muito densa, não conseguia ver muito além do corpo de Zdunk em minha frente. Enquanto flutuo naquele lugar ouço uma voz bem próxima de meu ouvido.— Verum ab hoc puero cela. Pellem tuam illustra. In nascendo solus vivet.“Esconda a verdade dessa criança. Clareie a sua pele. No nascimento apenas um viverá.”Começo a sentir um calor em meu ventre, como se as lenhas de uma lareira estivessem sendo acessas para nos esquentar no inverno. Um arrepio gostoso começa a surgir em minhas costas, assim como o abraço de qualquer um dos meus amantes durante as noites que passavam comigo.Minha mente estava tão inebriada que mal consigo entender o que realmente estava acontecendo comigo dentro daquele quarto, apenas sabia o quanto estava gostando em sentir a força como ele vinha contra o meu corpo.Fecho os olho
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47 - Luna Venturini
Luna VenturiniSinto o meu corpo afundando na poltrona onde estava sentada, meu olhar estava fixo em meu marido e via o quanto ele estava em agonia em me contar sobre isso.Respiro fundo para organizar as minhas ideias, estava tão nervosa como ele estava e tenho certeza que ele não me deixará levantar enquanto não aparentar mais calma. Mas o que podia esperar após a vê-la hoje no mercado, sabia que ela iria aprontar alguma coisa, mas saber que ela espera um filho de meu marido é algo que me aperta o peito.Como poderei aceitar que ele tenha um filho com uma meretriz? Como não atrapalhar a convivência dele com a criança, sabendo que aquela mulher pode fazer o que for para seduzir o meu marido.Mesmo que António tenha dito com todas as letras que ele está apaixonado por mim, ainda me sinto insegura em algumas situações e um vínculo entre António e Carmem pode ser o suficiente para acabar a tornar sua amante, enquanto dou a ele filho legítimos e temos uma família de respeito.Consigo me
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48 - Luna Venturini
Luna VenturiniDescer as escadas em direção ao escritório me deixou ansiosa, queria confrontá-la ali mesmo na sala, mas respirei fundo e pensei com cuidado o que diria durante aquela conversa com essa meretriz. Tenho a sensação que ela veio na esperança que António a abrigue, que cuide de suas necessidades e da criança.Ela se engana se acha que deixarei que fique fazendo exigências, muito pelo contrário que irá dar as cartas nessa situação serei eu, não uma mulher da vida que acha que pode ergue o nariz em minha presença.Espero que António sentar na poltrona atrás da mesa e caminho lentamente até onde ele estava, via em seu olhar que estava apreensivo e sabia que não era por questões de sentimentos, estava mais que segura de como os nossos sentimentos estão se desenvolvimento. Olho com orgulho para meu marido que segura em minha cintura e me faz sentar no braço da poltrona.— Estou orgulhosa de você, de como amadurecemos nas últimas semanas. — Digo e faço um carinho em seu rosto.Ve
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49 - António Venturini
António VenturiniVer a Luna toda poderosa ali na minha frente, tomando posse de quem ela é me deixou pronto para possuir o corpo de minha esposa dentro desse escritório, a desejei ali na mesa totalmente aberta para mim enquanto afundo dentro dela.Já estava irritado com a presença de Carmem, ela atrapalhou o meu momento com minha esposa em nosso quarto, ainda não estava pronto para descer, queria retirar aquela roupa apertada de minha esposa e aproveitar mais, ela estava tão linda com seus cabelos dourados esparramados pela poltrona em nosso quarto. O que me fez olhar irritado por aquela mulher atrapalhar a minha diversão com a minha esposa.Mas assim que Luna decretou o seu desejo, termino àquela conversa, está na hora de satisfazer nossos desejos, via que o corpo de minha esposa estava tão sedento por prazer como estava naquele momento.Assim que fecho a porta, a tranco e faço uma oração mental para que ninguém nos atrapalhe novamente. Quando me viro, sendo surpreendido ao ver Luna
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50 - António Venturini
António VenturiniNa manhã seguinte deixo a minha esposa dormindo um pouco mais na cama e saio do quarto para ir até a cozinha. Vejo que Izabel organizando as coisas para o nosso café, ela se surpreende ao me sozinho e começo a preparar uma bandeja para levar para o quarto.Arrumo tudo sozinho, quero que Luna veja o quanto me esforcei para lhe dar um pequeno momento romântico, observo Izabel rindo de tudo que arrumo na bandeja. Havia algumas fatias de bolo, suco de laranja que já sabemos ser o preferido de minha condessa e torradas.Pego flores que estavam na mesa e coloco em um pequeno vaso e adiciono a bandeja que levarei para o meu quarto.— Tenho certeza que seus pais estão orgulhos em ver o quanto está feliz ao lado de sua esposa! — Izabel diz e toca em meu ombro.— Sei que sim! — Digo com orgulho.Demorei um pouco para conseguir enxergar o que meu pai dizia a mim, mas agora que sei o que é realmente o amor, farei o meu melhor para conseguir manter Luna sempre protegida e amada.
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51 - António Venturini
António VenturiniObservo minha esposa saindo do salão do trono, assim como todos os outros que estava ali para pedir algo do rei. Estar aqui não, era algo que desejava, mas a curiosidade de saber o motivo da mensagem naquela carta, falou mais alto me trazendo até aqui.Sei que meu pai e meu tio conheceram o rei quando ainda eram jovens, já que a criação dos jovens Venturini se passam aqui em Madri sobre a proteção do rei. Eu mesmo passei quase dez anos aqui antes de ingressar em uma universidade para estudar.Fui bem cuidado pela família do rei e entre eles aprendi muito sobre a corte e a arte de conseguir entender pelas entrelinhas, infelizmente fiquei cego pela paixão infame por uma meretriz, o que vem me causando agora uma dor de cabeça.Minha esposa não merece ter que conviver com uma criança que não é sua, que em meu momento de irresponsabilidade imaginei que Carmem seria digna de se tornar minha esposa. Durante aquelas semanas que fiquei ao seu lado consegui esquecer tudo o que
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