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Todos os capítulos do A PROMETIDA DO CONDE: Capítulo 31 - Capítulo 40
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31 - Luna Venturini
Luna VenturiniQuando entramos em minha nova casa sinto um aroma delicioso da comida que Izabel preparou para nosso casamento. Damos alguns passos e sou surpreendida por António que me pega no colo e nos leva casa adentro, não tenho como negar que a sensação foi maravilhosa.Subimos as escadas e passamos direto pelo quarto de António, que continua caminhando até parar em frente ao quarto que será nosso a partir de hoje. Quando abrimos as portas, uma rajada daquela fragrância maravilhosa de lençóis limpos nos abraça convidando para entrar.Há velas por todos os lugares, o enxoval que estava na cama é o mesmo que foi de meus sogros. António me deixa tocar no chão para ir olhar tudo como foi preparado para a nossa primeira noite. Me aproximo da cama e passei meus dedos sentindo a textura do tecido e sua maciez.Olho para o dossel lindo que caia pelos esteios da cama, olhar para aquela cama enorme estava me deixando com uma mistura de sentimentos que nesse momento não estava conseguindo i
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32 - Luna Venturini
Luna VenturiniComeço a sentir novamente o desejo crescendo entre minhas pernas e a necessidade de sentir suas mãos apertando os meus seios, sem pudor algum fecho os olhos e começo a me toca como ele me ensinou, ouço a sua risada e um beijo em minha mão, o prazer começa a se formar novamente.— Isso, amor, em círculos… deixe-me ver enquanto goza! — A forma como ele usa as palavras me deixam com ainda mais calor.Continuo fazendo como ele estava falando, tentando fechar as pernas por puro reflexo, porque o meu desejo mesmo é que António suba em meu corpo e me mostre o que o marido faz com a sua esposa. Sorrio ao sentir que mais uma vez havia alcançado o ápice do meu desejo, mantenho os olhos fechados aproveitando os minutos de relaxamento enquanto António sugava os fluidos que saiam de mim.— Serei delicado com vocês esposa, quero lhe amar como merece ser amada, quero que me pertença assim como pertenço. — Ele diz e sobe na cama ficando entre minhas pernas. — Seu rosto e sua voz não sa
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33 - António Venturini
António VenturiniEnquanto observo minha linda esposa dormindo em meus braços com um sorriso em seus lábios, começo a refletir sobre tudo o que tivemos durante a nossa primeira vez. Tentei ser o mais delicado possível com ela, mesmo vendo o quanto ela estava implorando que terminasse com a sua dor de uma vez.Era a nossa primeira vez, não desejo que Luna tenha receio de estar comigo ou tenha medo de se entregar a mim. Com ela em meus braços, a maldita lembrança da Carmem vem a mente e fico irritado só de pensar na possibilidade de ter enganado minha jovem esposa. Nunca fui um homem de não cumprir com a sua palavra e não começarei justamente com a minha esposa.As lembranças dessa noite estarão sempre em minha memória, em como ela se entregou inteiramente em nossa cama, ela tentando relaxar enquanto mal conseguia entrar nela. O prazer alucinante que senti ao perceber o quanto a minha esposa é apertada e céus como ela é quente.Sentia o desejo enorme de poder entrar de uma vez e me mexe
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34 - António Venturini
António Venturini Percebo que seu corpo precisa de mais contato com o meu, coloco minha mão por baixo do seu ombro segurando em sua nuca e me aproximo dela, começo a beijar o seu pescoço enquanto meu quadril se mexe com pressa, forçando ao entrar e sair para dar o prazer que via o seu corpo gostar. Abraço o seu corpo enquanto a puxo para um beijo, sentindo que Luna havia alcançado o seu ápice novamente, nos deixando ainda mais escorregadios. Fecho os olhos ao sentir uma fisgada em minha virilha, me deixando ciente que estava me aproximando o do meu próprio prazer, continuo entrando e saindo sentindo o quando suas paredes internas conseguem me apertar ainda mais, deixo que um grito grotesco saia de minha garganta quando meu prazer explode dentro de minha esposa. — Toda minha e só minha, meu amor… — Digo com um sentimento de posse aos gritos em minha cabeça. — Somente sua! — Ela afirma me olhando nos olhos. Deixo meu corpo cair por cima da minha esposa, sinto os seus braços passando
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35 - Luna Venturini
Luna VenturiniA viagem de Córdoba até Sevilha é bem cansativa, são muitas horas de viagem aguentando muito solavanco, mas não deixa de ser uma viagem agradável ao lado de António que tenta ao máximo para me entreter para não perceber o quão é desgastante.Ao chegarmos a Sevilha, não passamos em nenhum outro lugar como estava acreditando que iriamos, fomos direto para mais uma propriedade que pertence ao meu marido. Sorrio ao pensar que agora sou uma mulher e uma mulher casada com um homem que vem demonstrando todo o seu cuidado comigo.Entramos na propriedade, a casa que vim para a nossa festa de noivado depois da tourada, mas dessa vez havia um tecido preto em uma janela no anda superior de frente para a rua, a forma de dizer a todos que houve um falecimento em nossa família. Seguro na mão de António assim que passamos pelo portão e ele avista o tecido e principalmente os olhares tristes de todos os trabalhadores.Nos aproximamos de todos, António os cumprimenta e pede para levar as
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36 - Luna Venturini
Luna VenturiniAntónio desce suas mãos e as põe em minha bunda, suspiro apenas em pensar no que ele fará assim que estivermos da forma que esteja planejando, abraço o seu corpo e iniciando um beijo. Sinto meus seios começando a ficar pesado pelo desejo de sentir os seus olhos sobre o meu corpo, assim como suas mãos me apertando.Ainda de olhos fechados em seu colo, ouço a porta sendo fechada, me assusto e olho para o sorriso sacana que meu conde me lançava. Ele caminha comigo até sentarmos no sofá, mexo com o meu quadril e sinto o quanto estava crescendo.— Acho que a minha esposa está muito vestida! — Estreito os olhos para o meu marido.Estava com uma perna de cada lado de suas pernas, apoio o meu peso me ajoelhando e deixo que meu marido puxe o tecido que estava vestindo, sinto o vento gelado que entrava pelas frestas da janela, tocando na pele minhas costas me causando um arrepio.— Está com frio, esposa? — Ele me pergunta assim que meus seios enrijecidos surgem. — Imaginei que es
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37 - Luna Venturini
Luna VenturiniEstava exausta após ir dormir no meio da madrugada. Percebi que meu marido tem um fogo que o consome de uma forma interessante, algo a se pensar a respeito em outro momento.Mas o que me deixou feliz foi entender que António está realmente disposto a seguir em frente, sem deixar espaço para aquela meretriz em nosso casamento. Ele podia muito bem esconder que ela tentou entrar em contato. E ser surpreendida com a sua sinceridade foi o que me fez entender que estou no caminho certo com meu marido.António acordou cedo, na verdade, ele mal descansou. Hoje ele iria aproveitar que o seu tio já havia retornado para a sua casa em Sevilha, para ir olhar as propriedades que o meu sogro nos deixou, por conta disso António decidiu que deviria passar o dia acompanhada da sua tia.Conheci Cecilia uns dias antes de nossa festa de noivado, gostei muito dela. Ela é um pouco mais velha do que sou, vejo que ela tem uma postura um tanto mais refinado. Creio que seja de alguma família aris
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39 - António Venturini
António VenturiniVer aquela carta queimar foi uma sensação diferente, não estava me importando com o que poderia estar escrito, minha única preocupação era que minha linda esposa pudesse encontrar aquela maldito papel em algum lugar. Não quero que minha condessa se magoe, a desejo sempre de cabeça erguida com o olhar feliz que a vejo a cada dia.Para a minha maravilhosa surpresa, ela surgiu no escritório, viu o que havia feito e claro que ela ficou furiosa e insegura, afinal ela é filha de Marilia Marcondes. Mas fui sincero e contei a ela o porquê estava fazendo aquilo.E como sempre Luna me demonstrou o quanto não se iguala aquela mulher, mostrou a sua força em aceitar o que havia acabado de dizer e principalmente o quanto estava emocionalmente me envolvendo com a minha esposa.Na verdade, estou começando acreditar que o que senti por Carmem nunca foi amor, talvez tenha sido apenas a facilidade de ter uma mulher bonita para dizer que é minha. Sem contar que não faço ideia se realmen
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40 - António Venturini
António VenturiniMontamos nos cavalos e galopamos em direção a minha casa, passamos pelas diversas ruas da cidade, ela estava movimentada demais, com a noite chegando via muitos homens da sociedade entrando nos prostíbulos.Olho para a direção onde fica o bordel que Carmem está, passamos quase em sua frente. Sinto um aperto no peito com a sensação de que as duas pudessem ter se esbarrado pelas ruas da cidade.Tenho evitando me aproximar desse local, por isso ofereci a casa ao meu tio, justamente para não precisar ter que chegar perto e ser abordado pela Carme. Respiro fundo e noto que meu tio entende o meu desconforto.— Sabe que um dia precisará superar esse problema não é meu sobrinho? — Meu tio pergunta.Viro em sua direção e vejo que ele está apenas tentando ser gentil, que esse problema será preciso que enfrente em algum momento e ponha definitivamente um ponto final.— Sua esposa perceberá que tem algum problema acontecendo… — Volto a olhar para o meu tio.Assustado que em algu
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41 - Luna Venturini
Luna VenturiniMeus pensamentos estavam um caos naquele momento. Talvez a intenção de António fosse apenas apaziguar o pai para conseguir se casar com a mulher que ele ama. Agora que o meu sogro já não estava mais ao nosso lado, mas ver como a modista olhou para mim com tanto desprezo me deixou aflita.É como se todos apenas estivessem esperando que António sumisse comigo para transformar aquela mulher que já se intitula a condessa. Estava tão chateada que mal via, por onde estava caminhando.Até que pisei em falso e via o chão se aproximando de meu rosto. Mas por um milagre senti que Cecilia havia me ajudado.— Obrigada Ceci… — Olho na direção de quem impediu a minha queda.Mas para a minha surpresa havia um homem com um sorriso no rosto, não tão bonito como António, mas ainda, sim, tem uma certa beleza. Via em seu olhar algo que não me agradou, ainda sentia a sua mão apertando em minha cintura, o que me fez lembrar da mesma forma que António me toca.Aquilo me incomodou, apoio os me
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