Luna VenturiniA viagem de Córdoba até Sevilha é bem cansativa, são muitas horas de viagem aguentando muito solavanco, mas não deixa de ser uma viagem agradável ao lado de António que tenta ao máximo para me entreter para não perceber o quão é desgastante.Ao chegarmos a Sevilha, não passamos em nenhum outro lugar como estava acreditando que iriamos, fomos direto para mais uma propriedade que pertence ao meu marido. Sorrio ao pensar que agora sou uma mulher e uma mulher casada com um homem que vem demonstrando todo o seu cuidado comigo.Entramos na propriedade, a casa que vim para a nossa festa de noivado depois da tourada, mas dessa vez havia um tecido preto em uma janela no anda superior de frente para a rua, a forma de dizer a todos que houve um falecimento em nossa família. Seguro na mão de António assim que passamos pelo portão e ele avista o tecido e principalmente os olhares tristes de todos os trabalhadores.Nos aproximamos de todos, António os cumprimenta e pede para levar as
Luna VenturiniAntónio desce suas mãos e as põe em minha bunda, suspiro apenas em pensar no que ele fará assim que estivermos da forma que esteja planejando, abraço o seu corpo e iniciando um beijo. Sinto meus seios começando a ficar pesado pelo desejo de sentir os seus olhos sobre o meu corpo, assim como suas mãos me apertando.Ainda de olhos fechados em seu colo, ouço a porta sendo fechada, me assusto e olho para o sorriso sacana que meu conde me lançava. Ele caminha comigo até sentarmos no sofá, mexo com o meu quadril e sinto o quanto estava crescendo.— Acho que a minha esposa está muito vestida! — Estreito os olhos para o meu marido.Estava com uma perna de cada lado de suas pernas, apoio o meu peso me ajoelhando e deixo que meu marido puxe o tecido que estava vestindo, sinto o vento gelado que entrava pelas frestas da janela, tocando na pele minhas costas me causando um arrepio.— Está com frio, esposa? — Ele me pergunta assim que meus seios enrijecidos surgem. — Imaginei que es
Luna VenturiniEstava exausta após ir dormir no meio da madrugada. Percebi que meu marido tem um fogo que o consome de uma forma interessante, algo a se pensar a respeito em outro momento.Mas o que me deixou feliz foi entender que António está realmente disposto a seguir em frente, sem deixar espaço para aquela meretriz em nosso casamento. Ele podia muito bem esconder que ela tentou entrar em contato. E ser surpreendida com a sua sinceridade foi o que me fez entender que estou no caminho certo com meu marido.António acordou cedo, na verdade, ele mal descansou. Hoje ele iria aproveitar que o seu tio já havia retornado para a sua casa em Sevilha, para ir olhar as propriedades que o meu sogro nos deixou, por conta disso António decidiu que deviria passar o dia acompanhada da sua tia.Conheci Cecilia uns dias antes de nossa festa de noivado, gostei muito dela. Ela é um pouco mais velha do que sou, vejo que ela tem uma postura um tanto mais refinado. Creio que seja de alguma família aris
António VenturiniVer aquela carta queimar foi uma sensação diferente, não estava me importando com o que poderia estar escrito, minha única preocupação era que minha linda esposa pudesse encontrar aquela maldito papel em algum lugar. Não quero que minha condessa se magoe, a desejo sempre de cabeça erguida com o olhar feliz que a vejo a cada dia.Para a minha maravilhosa surpresa, ela surgiu no escritório, viu o que havia feito e claro que ela ficou furiosa e insegura, afinal ela é filha de Marilia Marcondes. Mas fui sincero e contei a ela o porquê estava fazendo aquilo.E como sempre Luna me demonstrou o quanto não se iguala aquela mulher, mostrou a sua força em aceitar o que havia acabado de dizer e principalmente o quanto estava emocionalmente me envolvendo com a minha esposa.Na verdade, estou começando acreditar que o que senti por Carmem nunca foi amor, talvez tenha sido apenas a facilidade de ter uma mulher bonita para dizer que é minha. Sem contar que não faço ideia se realmen
António VenturiniMontamos nos cavalos e galopamos em direção a minha casa, passamos pelas diversas ruas da cidade, ela estava movimentada demais, com a noite chegando via muitos homens da sociedade entrando nos prostíbulos.Olho para a direção onde fica o bordel que Carmem está, passamos quase em sua frente. Sinto um aperto no peito com a sensação de que as duas pudessem ter se esbarrado pelas ruas da cidade.Tenho evitando me aproximar desse local, por isso ofereci a casa ao meu tio, justamente para não precisar ter que chegar perto e ser abordado pela Carme. Respiro fundo e noto que meu tio entende o meu desconforto.— Sabe que um dia precisará superar esse problema não é meu sobrinho? — Meu tio pergunta.Viro em sua direção e vejo que ele está apenas tentando ser gentil, que esse problema será preciso que enfrente em algum momento e ponha definitivamente um ponto final.— Sua esposa perceberá que tem algum problema acontecendo… — Volto a olhar para o meu tio.Assustado que em algu
Luna VenturiniMeus pensamentos estavam um caos naquele momento. Talvez a intenção de António fosse apenas apaziguar o pai para conseguir se casar com a mulher que ele ama. Agora que o meu sogro já não estava mais ao nosso lado, mas ver como a modista olhou para mim com tanto desprezo me deixou aflita.É como se todos apenas estivessem esperando que António sumisse comigo para transformar aquela mulher que já se intitula a condessa. Estava tão chateada que mal via, por onde estava caminhando.Até que pisei em falso e via o chão se aproximando de meu rosto. Mas por um milagre senti que Cecilia havia me ajudado.— Obrigada Ceci… — Olho na direção de quem impediu a minha queda.Mas para a minha surpresa havia um homem com um sorriso no rosto, não tão bonito como António, mas ainda, sim, tem uma certa beleza. Via em seu olhar algo que não me agradou, ainda sentia a sua mão apertando em minha cintura, o que me fez lembrar da mesma forma que António me toca.Aquilo me incomodou, apoio os me
Luna VenturiniEstávamos deitados em nossa cama, sentia meu corpo fraco e com uma dor de cabeça querendo se alojar. Com certeza devido todo o drama que senti durante a tarde, a dor em saber que meu marido tinha planos com aquela meretriz que deseja estar, onde estou.Só queria descansar depois que meu marido fez com que meu corpo entrasse nessa combustão que estou aprendendo a gostar e querer cada vez mais dele, mas também queria esquecer o que ouvi daquelas pessoas, sei que elas falaram por maldade, com certeza tentando descobrir como está o meu casamento.Posso deixar que Carmem domine os meus pensamentos e dando a ela espaço para estar nos pensamentos de meu marido, mas é necessário que tenhamos essa conversa.Senti uma grande tristeza quando António me chamou pelo título que me pertence, senti um sabor amargo na boca, só em pensar que aquela meretriz disse pela cidade que ela é a condessa. Senti como se nessa situação eu que fosse a meretiz que António mantém escondida em um borde
António VenturiniTer minha esposa é meus braços é a melhor sensação do mundo, principalmente por saber que ela estava bem e que o ocorrido é algo que poderemos resolver com muita facilidade, podemos emitir uma nota informando que estamos na cidade ou proporcionar um baile para apresentar a minha esposa a sociedade de Sevilha.Algo que deixarei a minha linda esposa escolher. Levanto da cama assim que percebo os passos se aproximando de nossa porta. Deixo um beijo em sua testa e pego minha calça para saber o que estava acontecendo.De calças, puxo a coberta e cubro o corpo lindo de Luna, noto que havia algumas marcas um pouco mais vermelhas em sua cintura e em seus seios, deixando claro que é a mim e somente a mim que ela pertence.Saio do quarto sem fazer muito barulho e dou de cara com Izabel que não parecia muito feliz ao me olhar. Sorrio de canto assim que ela cruza os braços na altura de seus peitos.— Seus pais devem estar se revirando no túmulo uma hora dessas ao verem a tristez