No quarto, o umidificador exalava uma fina névoa, deixando o ar impregnado com um sutil aroma de laranja. A mulher na cama estava profundamente adormecida, envolta em um edredom branco, se assemelhando a um delicado dente-de-leão, frágil e belo.Severino estava sentado à beira da cama, se inclinando para abrir o edredom dela, como se não estivesse preocupado com a possibilidade de acordar ela.Ele não escondia, como se entre eles a intimidade fosse algo natural.Larissa, vestindo um pijama de algodão de mangas compridas e calças, propenso a sentir frio, teve todo o corpo examinado pelo olhar dele, se certificando de que ela não havia ferimentos. Ele pegou a mão dela.Em sua palma, um grande curativo adesivo estava colado, Severino usou a ponta do polegar para acariciar de leve a borda do curativo.Depois de algum tempo, ele devolveu a mão dela ao lugar, cobrindo ela novamente com o edredom.- Lari. - Chamou ele, em tom suave.Severino não ficou muito tempo no quarto de Larissa, apenas
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