Capítulo 188
Walter pegou a mão dela diretamente. Por instinto, Larissa tentou puxar de volta. No entanto, ele usou uma pinça para segurar um algodão, o mergulhou em iodo e o pressionou na palma de sua mão.

Larissa não pôde deixar de soltar um suspiro.

Walter olhou para ela com zombaria e continuou limpando os pequenos arranhões na palma de sua mão, resultado da queda ao descer da árvore.

Algumas arranhaduras superficiais, que, devido à falta de curativos e lavagens, tinham a pele ligeiramente levantada e esbranquiçada.

Larissa não sabia quando ele notou.

Mesmo com Enrico ficando por tanto tempo, não percebeu.

- Você nem sabe como aplicar um curativo? - Zombou Walter, com desdém.

- São apenas feridas superficiais. Em dois ou três dias estarão bem. - Disse Larissa.

Walter pegou uma pomada, espremeu um pouco sobre o ferimento e espalhou com um cotonete.

- Quando você morrer de tétano, vai perceber se melhora ou não. - Continuou Walter.

A boca do cachorro não copia marfim.

Depois de lidar com uma mão
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