Clara, usando o telefone fez umas ligações e deu seguimento ao seu plano, ‘hoje com a internet se consegue muita coisa’ ela pensou. Quando a enfermeira abriu a porta para trocar seu soro, ela viu a faxineira ao longe vigiando seu quarto. Bruno estava ansioso para encontrar Antônio, mas ele não apareceu o dia todo, ligava para ele e seu telefone estava desligado. Ele estava incomodado com o sumiço do homem, mas acreditou que ele deveria estar em alguma missão. Ana visitaria Clara a tarde como de costume. Ao chegar ao hospital, Ana notou que Clara havia pintado o cabelo, as duas eram muito parecidas, mas os cabelos de Ana eram ruivos e de Clara loiros. Inclusive Clara já havia usado cabelos ruivos quando mais jovem. - Como você está? Ana perguntou ansiosa, a amiga parecia mais abatida ultimamente. - Não muito bem, precisamos conversar, olhe discretamente pela porta veja se tem uma faxineira no corredor. Ela disse, sussurrando para Ana. Ana não entendeu, mas fez o que a amiga disse
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