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74 chapters
52: Matheus é o pai.
Cap.52: Matheus é o pai.Molly ficou ainda mais confusa quando Matheus entrou no salão, acompanhado de vários homens — alguns policiais e outro que parecia ser oficial de justiça.— É esse, senhores — apontou Matheus tranquilamente para o irmão.— Senhor Fabrízio Braston Morrigam? — perguntou o oficial de justiça, com uma folha em mãos.— Sim! — confirmou Braston.— Você tem algum registro que comprove que essa criança é sua? — perguntou ele. Molly imediatamente entendeu, sendo tomada pelo desespero.— Não, mas é meu filho. — confirmou Braston.— Recebemos uma denúncia e viemos com o pai da criança para que você devolva a criança ao pai e à senhora Bernarda.— Sem chance — fez Braston, descrente. — Oficiais, vamos conversar no escritório, isso pode ser resolvido... — Braston tentou falar, mas seu pai o puxou antes dele completar.— Filho, venha comigo — pediu Jeff, preocupado.— O que há de errado? — perguntou Braston, após se afastarem da multidão.— Não pode negociar com a polícia d
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53: Não há onde se esconder.
Cap.53: Não há onde se esconder.— A localização está mesmo correta? — Perguntou Mustafá, suando frio. A cidade se estendia diante deles, sombria e ameaçadora. Ele conhecia Madock de nome, o "cachorro louco", mas a ideia de confrontá-lo era aterrorizante.— Está, eles estão na casa dele. — Braston respondeu, sua voz firme. Seus olhos, no entanto, revelavam uma profunda preocupação.— Braston... Isso não vai dar certo. — Mustafá tentou dissuadi-lo, mas sabia que era inútil.— Só preciso fazer uma ligação. — ele retirou o celular do bolso, sua expressão se tornando dura. — Madock está com meu filho. Até um homem como ele tem medo da morte.Enquanto discava o número, Mustafá observou a cidade. As casas, altas e escuras, pareciam observá-los. A atmosfera era opressiva, carregada de uma tensão elétrica de tanta ansiedade./ Hei, Braston, que surpresa! — atendeu Madock, sua voz rouca e áspera ecoando no telefone./ Pensei que tivesse se aposentado./ Sim, mas sabe que não nego fogo, ainda a
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54: O melhor lugar.
Cap.54: O melhor lugar.— Bom, já está tarde. Tenho que levar o bebê para casa, apresentá-lo e conseguir de forma digna dormir na minha cama ao lado da minha esposa. — ele disse com um ar de orgulho, a voz vibrando com uma expectativa genuína.Madock observou-o com um misto de admiração e preocupação. — Boa sorte com sua nova vida, você sabe e eu sei tanto quanto você que essa vida não te leva a um lugar seguro, então não leve ninguém com você, mas se quiser alguém ao seu lado, deixe tudo isso — aconselhou mais uma vez, o tom grave tentando dissuadir o amigo.Braston sorriu, um sorriso que não alcançava os olhos. — Eu sei, Madock. Mas esse pequeno precisa de um lar. — E, como se para confirmar suas palavras, seguiu para o quarto, onde terminou de vestir o bebê em roupas quentinhas. Madock o observou de longe, impressionado com a naturalidade com que Braston preparava a mamadeira. A cena era incongruente com a vida perigosa que ambos levavam, mas ali, naquele momento, Braston era apena
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parte,2
Braston chegou em casa silenciosamente, subiu as escadas com Brady adormecido, suspirou várias vezes hesitante em entrar no quarto, sabia que Molly daria um ataque, mas teria que encarar. Girou a maçaneta com cautela…— Fabi! — Brincou Molly, abrindo a porta e revelando um sorriso radiante. Braston se arrepiou ao ouvir o apelido. — Por que você está parado aí fora?— Isso deve ser um sonho — ele apertou a vista, tentando acordar, mas tudo que via era ela em sua frente, já de camisola e cabelo amarrado em um coque acima da cabeça com alguns fios escapando.— Do que está falando? — perguntou ela confusa, o puxando para dentro do quarto com o bebê.— Molly? Você está bem? — Braston perguntou, juntando as sobrancelhas, a visão daquela cena o deixou atordoado.— Sim, ainda temos tempo. — ela comentou, empolgada como uma criança.— Para quê?— Hoje é aniversário de um ano de nosso filho, você já esqueceu? — perguntou o levando até a cama, um sorriso radiante no rosto. Ele tentou não sentar,
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