Donna Reid A confusão era cada vez maior. Pessoas gritando, outras chorando e chamando por seus conhecidos e parentes. Os segundos pareciam séculos, a chuva não parava, turvando tudo à minha frente e eu continuava gritando e procurando por Charlie, de repente, vi um corpo boiando, emborcado, com o rosto para dentro da água, reconheci uma parte de sua camisa, e se continuasse assim, ele morreria afogado, nadei o mais rápido que pude em meio aos destroços sendo jogados de um lado a outro na água agitada, mas esses obstáculos pelo caminho não me impediriam de chegar até ele. Quando o alcancei, virei seu corpo para cima, o que foi fácil, já que boiava na água. Em meio ao caos total, tratei de nadar para a margem, para longe do barco que dava indicações de que iria afundar de vez a qualquer momento. Graças a Deus não precisei nadar muito, pois, embora fizesse um tempo que estávamos navegando, algumas horas para ser exata, ainda não
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