O jantar começou com um clima de leveza, os risos e as conversas fluindo ao redor da mesa como se o mundo lá fora não existisse. O aroma dos pratos cuidadosamente preparados preenchia o ar, e, por um momento, Sarah tentou se deixar levar pela atmosfera festiva. Roberth estava encantador, com seu terno ajustado, e suas palavras eram envolventes e seguras. No entanto, a cada brinde e elogio que recebia, uma sensação de desconforto crescia dentro dela.Durante a refeição, os pais de Sarah a observavam com olhares cúmplices, sorrisos que diziam mais do que palavras poderiam expressar. A expectativa pairava no ar, uma nuvem espessa, e ela não pôde deixar de perceber a ansiedade de seus próprios pais, como se aguardassem o desfecho de um conto de fadas.— Este prato é uma obra-prima — disse Roberth, interrompendo seus pensamentos. Ele se voltou para ela, seu olhar tingido de admiração. — Sarah, você sempre teve um gosto impecável para as coisas.Sarah sorriu, mas a sua mente estava longe. Na
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