O jantar começou com um clima de leveza, os risos e as conversas fluindo ao redor da mesa como se o mundo lá fora não existisse. O aroma dos pratos cuidadosamente preparados preenchia o ar, e, por um momento, Sarah tentou se deixar levar pela atmosfera festiva. Roberth estava encantador, com seu terno ajustado, e suas palavras eram envolventes e seguras. No entanto, a cada brinde e elogio que recebia, uma sensação de desconforto crescia dentro dela.Durante a refeição, os pais de Sarah a observavam com olhares cúmplices, sorrisos que diziam mais do que palavras poderiam expressar. A expectativa pairava no ar, uma nuvem espessa, e ela não pôde deixar de perceber a ansiedade de seus próprios pais, como se aguardassem o desfecho de um conto de fadas.— Este prato é uma obra-prima — disse Roberth, interrompendo seus pensamentos. Ele se voltou para ela, seu olhar tingido de admiração. — Sarah, você sempre teve um gosto impecável para as coisas.Sarah sorriu, mas a sua mente estava longe. Na
para Sarah toda a transição com Robert valeria a pena caso seu pai não estiveesse tanto em cima dela. a faculdade havia sido um passo importante, e dava mais tempo para a sua vida.semanas anteriores.Sarah encarava o contrato sobre a mesa como se ele fosse uma sentença. O papel branco, impecável, parecia zombar de sua incerteza. Sua assinatura já estava ali, imortalizada em tinta preta ao lado da de Robert. Um gesto tão simples — deslizar uma caneta — e, no entanto, capaz de alterar o rumo de sua vida inteira.A sala do escritório de seu pai era ampla, repleta de móveis de madeira escura e livros grossos que ela nunca o vira ler. A presença dele ainda pairava ali, mesmo que tivesse saído minutos antes. Era como se cada canto do ambiente exalasse sua autoridade.“Você fez a escolha certa,” ele dissera, com aquele tom firme que não admitia objeção. Mas era mesmo a escolha certa? Sarah mal sabia.Ela se levantou e começou a andar pela sala. A aliança em seu dedo pesava mais do que deveri
Nova York, presente momento em um tribunal de divórcio.O som agudo dos saltos vermelhos ecoou no corredor que levava da cafeteria ao tribunal e seu som fizera todos olharem para a loira elegante de óculos escuros Prada que chegou com muita seriedade no rosto. Sarah Cárdenas precisava apressar seus passos até a sala onde todos se encontravam. o maldito divórcio que Roberth exigia: precisava deixar o caminho livre para Amanda Garcia entrar triunfante, afinal todos os esforços de Sarah para salvar seu casamento não poderiam ser em vão. bem, não totalmente, pelo fato de Sarah amar mais que tudo. Ela respirou fundo antes de entrar, quando uma mão fria de homem pousou em seu ombro. ao se virar, ela deu meio sorriso, afinal, seu melhor amigo e advogado de divórcio estava lá.- Querida, não se desespere, afinal é ele quem quer assim-Ah Gregory...não sei o que dizer, são 6 anos com ele de muita luta e tensão. Ainda o amo e isso é muito duro para mim - disse Sarah entre lágrimas com os papéis
Nova York, 8 anos antesAnthony olhava para o relógio na sala de estar. Seu filho Roberth estava custoso demais! A universidade ameaçava suspendê-lo por falta de compromisso. Isso o incomodava muito e o deixava sem paz. No entanto, ele decidiu tomar uma atitude, não poderia mais tolerar os desrespeitos de Roberth.Roberth acordou tarde, com a cabeça latejando. Estava atrasado para sua aula do dia e sabia estar muito encrencado, mas já era costumeiro esse tipo de situação, pois ele era o tipo de cara que costuma tocar o terror aonde chega. E isso todo mundo da cidade já sabia. Não havia nada que pudessem fazer devido ao prestígio da família de Roberth.Dinheiro e poder caminhavam lado a lado.Roberth chegou atrasado na aula, mais uma vez. O professor Clark suspirou ao ver seu aluno favorito chegar com uma cara de nojo parecendo estar adoentado, porém era ressaca. Como sempre os alunos colegas de classe riam e cochichavam suas teorias da conspiração sobre Roberth que se senta ao fundo d
Depois da reunião, Roberth saiu exausto após analisar todos os dados que Anthony pediu. Mal poderia espera para ver sua ficante premium/namorada Amanda ... seu pai estava cada vez mais cobrando responsabilidades e rigoroso com o ritmo dos estudos.E Roberth temia ser deserdado, em parte reconhecia que seu pai tinha razão. Tudo era uma questão de saber equilibrar as coisas, mas seu pai não sabia administrar o próprio tempo e queria colocar a mesma pressão em Roberth. Ele ficou olhando pela janela do carro quando viu Sarah passando. Por causa de pessoas como ela o mundo andava tão frenético! E seu pai achava que ser frenético era a resposta.Ele bufou. E continuou com sua mini refeição...Sarah estava respirando em um raro momento de folga era uma terça feira preguiçosa...Ela sentou no banco. Enquanto isso o mesmo investigador que a havia seguido a fotografava discretamente e falava com seu cliente.- Ela se parece muito com a descrição dada pelo senhor.-ótimo. Quero que todas as pro
A situação não estava nada calma quando Amanda recebe o sms com uma foto nada legal. E depois recebe a mesma em seu Snapchat fake. ela derruba seus cremes e seus produtos de skin care no chão tamanho ao se nervosismo e raiva da situação.Roberth aparece de surpresa, e ela quer bater nele. Ele a faz sentar e se acalmar. Ela berra demandando explicações.- Amanda, já te disse. Fiz um favor para a garota. E outra, preciso mostrar ao meu pai que sou capaz de ser “bonzinho” se não eu perco meu futuro. Por favor, sem histeria.- Tantas pessoas, instituições e você ajuda essa pobretona?- Foi a melhor opção. Acredite! Tudo vai conspirar ao meu favor...Amanda ainda estava emburrada era menos setenta mil dólares em joias nas mãos dela. Mas logo sabia que teria mais. Ela desejava muito mais.Sarah acordou no dia seguinte animada. Ao olhar no espelho não reconhecia- se a tanto tempo. Ela estava parecida com a garota brilhante que costumava ser antes de seus pais desperdiçarem a fortuna do avô c
Anthony achava que estava por cima da situação quando o italiano assinou o contrato. Logo a seguir começou a pensar. o Email que pediu ao seu filho chegou logo. estava admirado analisando os gastos. para um bilionário como ele, setenta mil dólares era dinheiro para brincar, mas ele sempre agia com cautela. tudo em sua vida era investimento. Paulo Carsini liga pedindo uma reunião surpresa, e não diz o que era. Carsini chega com uma seriedade que Anthony nunca havia visto antes. ele havia decidido conversar algo especial que precisaria da ajuda de seu novo e "confiável "amigo.Anthony pede para a governanta trazer um café e meia hora depois é servida uma bandeja para ambos.Carsini suspira e toma seu café. Anthony então toma a dianteira. -Então meu amigo, que bons ventos o trazem tão cedo para minha casa?-Se você soubesse... iria ficar triste. ou talvez até decepcionado comigo.-O que quer dizer?-Uma das razões para eu vir até os Estados Unidos não é somente os negócios estrangeiros
Para Sarah a situação era um beco sem saída, escuro muito provavelmente ela havia se metido com a máfia ou por engano algum cliente maluco a havia sequestrado...hiperventilando ou algo do gênero. Ainda não sabia direito onde estava e não seria sábio fazer nenhum movimento brusco a respeito do que estava por vir.Cochichos a parte, Sarah começou a levemente tomar o café da manhã. Esperava não ser envenenada ou similar, cheia dos medos por causa do que via nos jornais ou na TV. O café era divino e os pães eram macios... se fosse alguma brincadeira de mal gosto, ao menos eles sabiam fazer alguns lanches e café da manhã.Uma mulher vestida de social clássico apareceu e começou a trazer papeis e colocar ao lado da mesa onde Sarah estava acomodada. Ela observa a menina e seus modos delicados, se espantando com a educação e fineza da jovem.Paulo estava ansioso ao ver a menina. Após respirar fundo, ele toca a campainha e uma porta se abre. Um corredor e meio separava o escritório da sala ond