Sarah e seu pai estavam sentados na mesa da sala de reuniões, os documentos espalhados à frente deles. Havia uma tensão palpável no ar, enquanto ambos evitavam falar diretamente sobre o que realmente estava em suas mentes. O "acordo secreto" com a família de Roberth era algo que nunca tinham discutido abertamente, mas, com o fim da faculdade de Sarah e sua entrada no mundo dos negócios, o assunto não poderia mais ser ignorado.— Precisamos falar sobre o acordo, papai — disse Sarah, sua voz firme, mas com um toque de hesitação.Seu pai suspirou profundamente, fechando a pasta de documentos que tinha em mãos. Ele sabia que esse momento chegaria, mas não estava totalmente preparado para isso.— Eu sei, filha — respondeu ele, olhando para ela com uma mistura de orgulho e preocupação. — Mas você precisa entender que esse acordo foi feito muito antes de você ou Roberth estarem prontos para entender as implicações.Sarah franziu a testa, tentando manter a calma. Ela sempre soube que havia al
Sarah fitava a janela de seu quarto, observando as luzes da cidade começarem a se acender no horizonte. O sol se despedia em um tom alaranjado, pintando o céu com a promessa de mais uma noite. Ela sempre amou aquele momento do dia, quando as cores do crepúsculo pareciam acalmar o mundo ao seu redor. Mas, naquela tarde, nem mesmo a beleza da paisagem conseguia suavizar o turbilhão de pensamentos que dominava sua mente. Nos últimos dias, os negócios de seu pai se tornaram sua maior preocupação. Ele estava envelhecendo, e Sarah sabia que, mais cedo ou mais tarde, precisaria assumir o controle de tudo. O império que ele construiu ao longo de décadas, com trabalho duro e sacrifício, agora pesava sobre seus ombros. Ela estava preparada para essa responsabilidade? Desde pequena, foi ensinada a ser forte, a ser estratégica, e a tomar decisões com a cabeça, não com o coração. "Nunca deixe suas emoções dominarem seus negócios", ele dizia. Essas palavras ecoavam na mente de Sarah enquanto ela s
O jantar começou com um clima de leveza, os risos e as conversas fluindo ao redor da mesa como se o mundo lá fora não existisse. O aroma dos pratos cuidadosamente preparados preenchia o ar, e, por um momento, Sarah tentou se deixar levar pela atmosfera festiva. Roberth estava encantador, com seu terno ajustado, e suas palavras eram envolventes e seguras. No entanto, a cada brinde e elogio que recebia, uma sensação de desconforto crescia dentro dela.Durante a refeição, os pais de Sarah a observavam com olhares cúmplices, sorrisos que diziam mais do que palavras poderiam expressar. A expectativa pairava no ar, uma nuvem espessa, e ela não pôde deixar de perceber a ansiedade de seus próprios pais, como se aguardassem o desfecho de um conto de fadas.— Este prato é uma obra-prima — disse Roberth, interrompendo seus pensamentos. Ele se voltou para ela, seu olhar tingido de admiração. — Sarah, você sempre teve um gosto impecável para as coisas.Sarah sorriu, mas a sua mente estava longe. Na
para Sarah toda a transição com Robert valeria a pena caso seu pai não estiveesse tanto em cima dela. a faculdade havia sido um passo importante, e dava mais tempo para a sua vida.semanas anteriores.Sarah encarava o contrato sobre a mesa como se ele fosse uma sentença. O papel branco, impecável, parecia zombar de sua incerteza. Sua assinatura já estava ali, imortalizada em tinta preta ao lado da de Robert. Um gesto tão simples — deslizar uma caneta — e, no entanto, capaz de alterar o rumo de sua vida inteira.A sala do escritório de seu pai era ampla, repleta de móveis de madeira escura e livros grossos que ela nunca o vira ler. A presença dele ainda pairava ali, mesmo que tivesse saído minutos antes. Era como se cada canto do ambiente exalasse sua autoridade.“Você fez a escolha certa,” ele dissera, com aquele tom firme que não admitia objeção. Mas era mesmo a escolha certa? Sarah mal sabia.Ela se levantou e começou a andar pela sala. A aliança em seu dedo pesava mais do que deveri
Nova York, presente momento em um tribunal de divórcio.O som agudo dos saltos vermelhos ecoou no corredor que levava da cafeteria ao tribunal e seu som fizera todos olharem para a loira elegante de óculos escuros Prada que chegou com muita seriedade no rosto. Sarah Cárdenas precisava apressar seus passos até a sala onde todos se encontravam. o maldito divórcio que Roberth exigia: precisava deixar o caminho livre para Amanda Garcia entrar triunfante, afinal todos os esforços de Sarah para salvar seu casamento não poderiam ser em vão. bem, não totalmente, pelo fato de Sarah amar mais que tudo. Ela respirou fundo antes de entrar, quando uma mão fria de homem pousou em seu ombro. ao se virar, ela deu meio sorriso, afinal, seu melhor amigo e advogado de divórcio estava lá.- Querida, não se desespere, afinal é ele quem quer assim-Ah Gregory...não sei o que dizer, são 6 anos com ele de muita luta e tensão. Ainda o amo e isso é muito duro para mim - disse Sarah entre lágrimas com os papéis
Nova York, 8 anos antesAnthony olhava para o relógio na sala de estar. Seu filho Roberth estava custoso demais! A universidade ameaçava suspendê-lo por falta de compromisso. Isso o incomodava muito e o deixava sem paz. No entanto, ele decidiu tomar uma atitude, não poderia mais tolerar os desrespeitos de Roberth.Roberth acordou tarde, com a cabeça latejando. Estava atrasado para sua aula do dia e sabia estar muito encrencado, mas já era costumeiro esse tipo de situação, pois ele era o tipo de cara que costuma tocar o terror aonde chega. E isso todo mundo da cidade já sabia. Não havia nada que pudessem fazer devido ao prestígio da família de Roberth.Dinheiro e poder caminhavam lado a lado.Roberth chegou atrasado na aula, mais uma vez. O professor Clark suspirou ao ver seu aluno favorito chegar com uma cara de nojo parecendo estar adoentado, porém era ressaca. Como sempre os alunos colegas de classe riam e cochichavam suas teorias da conspiração sobre Roberth que se senta ao fundo d
Depois da reunião, Roberth saiu exausto após analisar todos os dados que Anthony pediu. Mal poderia espera para ver sua ficante premium/namorada Amanda ... seu pai estava cada vez mais cobrando responsabilidades e rigoroso com o ritmo dos estudos.E Roberth temia ser deserdado, em parte reconhecia que seu pai tinha razão. Tudo era uma questão de saber equilibrar as coisas, mas seu pai não sabia administrar o próprio tempo e queria colocar a mesma pressão em Roberth. Ele ficou olhando pela janela do carro quando viu Sarah passando. Por causa de pessoas como ela o mundo andava tão frenético! E seu pai achava que ser frenético era a resposta.Ele bufou. E continuou com sua mini refeição...Sarah estava respirando em um raro momento de folga era uma terça feira preguiçosa...Ela sentou no banco. Enquanto isso o mesmo investigador que a havia seguido a fotografava discretamente e falava com seu cliente.- Ela se parece muito com a descrição dada pelo senhor.-ótimo. Quero que todas as pro
A situação não estava nada calma quando Amanda recebe o sms com uma foto nada legal. E depois recebe a mesma em seu Snapchat fake. ela derruba seus cremes e seus produtos de skin care no chão tamanho ao se nervosismo e raiva da situação.Roberth aparece de surpresa, e ela quer bater nele. Ele a faz sentar e se acalmar. Ela berra demandando explicações.- Amanda, já te disse. Fiz um favor para a garota. E outra, preciso mostrar ao meu pai que sou capaz de ser “bonzinho” se não eu perco meu futuro. Por favor, sem histeria.- Tantas pessoas, instituições e você ajuda essa pobretona?- Foi a melhor opção. Acredite! Tudo vai conspirar ao meu favor...Amanda ainda estava emburrada era menos setenta mil dólares em joias nas mãos dela. Mas logo sabia que teria mais. Ela desejava muito mais.Sarah acordou no dia seguinte animada. Ao olhar no espelho não reconhecia- se a tanto tempo. Ela estava parecida com a garota brilhante que costumava ser antes de seus pais desperdiçarem a fortuna do avô c