- Não me bata, não me bata...As terríveis experiências de apanhar na prisão ressurgiam em sua mente, fazendo-a tremer involuntariamente.Eduardo franziu a testa, agarrou a gola da camisa dela e a ergueu:- Maria, o que você está fingindo? Você acha que eu não vou te punir se continuar assim?- Não sou Maria, você se enganou, eu me chamo Juliana, não sou Maria, não sou...Maria balançou a cabeça em pânico, seu rosto esquelético parecia ainda mais pálido com o medo, a cicatriz na testa parecia aterrorizante.Eduardo a encarava, cheio de ódio e rangendo os dentes:- Maria, você pensa que mudando o nome, a voz, até mesmo a aparência, eu não a reconheceria? Eu te digo, mesmo se você virar cinzas, eu ainda posso te encontrar.Seus olhos estavam cheios de ódio, assim como cinco anos atrás. A crueldade em sua voz era como se desejasse despedaçá-la em mil pedaços.Ele realmente a odiava tanto assim, a ponto de não suportar que ela vivesse miseravelmente nem por mais um minuto neste mundo?Mas,
Ler mais