Todo meu corpo doía, mesmo com todas as enfermeiras jurando que estavam me dando o máximo de morfina que podiam. Frank, Nero e ele, não haviam me deixado nem por um instante desde que acordei, fui levada a todos os lugares daquele hospital para exames, testes e suturas.— Boa noite. — O doutor de confiança da família entrou olhando para os homens e depois para a prancheta em suas mãos, sem ter a coragem de me olhar. — Você está com algumas costelas quebradas, algumas feridas no canal vaginal e anal, assim como no colo do útero, mas todas serão tratadas e logo estará completamente recuperada. Mais para frente poderemos pensar em uma forma de reconstituir a parte do dedo que perdeu, no momento eu aconselho a descansar. Você teve sorte…— Sorte? — o demônio agarrou o doutor pelo colarinho, o empurrando contra a parede. — Como pode dizer que ela teve sorte?— Em… em não estar mor… morta, senhor.— Por que está agindo assim? — questionei, ganhando a atenção de todos no quarto, pois desde o
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