NELLYUm longo momento se passa, e nenhuma de nós duas desvia o olhar. — Sinto muito a decepcionar, mas você possui o meu sangue, Nelly. — Ela se vira e me dar as costas, ignorando mais uma vez as lágrimas presente nos meus olhos e a dor no meu peito.Deslizo minhas costas pela madeira da porta, reunindo meus joelhos na altura do meu estômago e ficando na posição até ter minha mente livre. Sem saber quanto tempo passou, lavo meu rosto, reúno minhas coisas em uma mala e coloco tudo no antigo carro do meu pai que mantemos na garagem. Dirijo até meu apartamento, deixo minhas coisas na sala e vou até o mercantil mais próximo.Os olhares dos outros clientes sobre mim enquanto continuo colocando sobre o caixa das embalagens de doce, salgadinhos e biscoito não passam despercebidos. Entretanto, eu não me importo, eu simplesmente não me importo. Comer é a única coisa que vai trazer algum alívio, minha única escolha que não trará decepção.Aperto o casaco de frio em meu corpo, ciente que ganhei
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