Durante alguns minutos, meu pai fica de pé, nos olhando como se estivesse prestes a nos estrangular. No entanto, nenhuma de nós mostra qualquer intimidação. Ele nos lança um olhar assassino, balança a cabeça e sai bufando de raiva. — Você está bem? — Minha mãe pergunta, segurando-me pelos ombros e me examinando com cuidado. Com carinho, ela enxuga minhas lágrimas e me abraça. — Sim, mamãe. Não deveria ter feito isso, mas ele passou dos limites. — Seu pai não é digno do nosso respeito, Ava. Não se sinta culpada pelo que fez, porque eu mesma teria feito! — Eu... Eu preciso ir, mamãe. — Digo, me soltando do abraço. — Tenho que voltar ao trabalho. — Tudo bem, filha. Me perdoe pelo que eu disse, você não deveria ter ouvido meus motivos para... — Não se culpe, mamãe. — Respondo, dando-lhe um beijo na testa. — Já imaginava isso. Cuide-se, conversamos mais tarde. Nos abraçamos novamente e saí do apartamento. Em questão de minutos, estacionei na empresa. Fui ao banheiro para retoc
Ler mais