# Ana Acordei atordoada com aquela maldita enxaqueca causada pela crise de ansiedade. Eu não queria abrir os olhos e ter que enfrentar novamente todas as minhas preocupações, queria continuar ali, dormindo, já que pelo menos assim a minha mente era silenciada e a ansiedade esquecida. Ainda sonolenta, girei o corpo sob a cama e dei de cara com o Christopher, parado, bem na minha frente me admirando. Dei um pulo assustada e fiz um enorme esforço para colocar as ideias no lugar. Fiquei com medo dele ter feito alguma coisa comigo já que eu não me lembrava de nada. A única lembrança que eu tinha era do meu choro constante e do seus braços ao redor do meu corpo tentando me acalmar. —Ana Júlia, que cara é essa? — Perguntou — Calma, eu posso ser frio e calculista, mas eu não consigo ser insensível. Vem, confia em mim, a única coisa que quero nesse momento é poder te acalmar, fazer você parar de chorar. — O que aconteceu? Ele se aproximou, com um olhar diferente, e sentou na beir
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