Elisa AndradeEu tinha acabado de atender a pequena Alice e meu olhar estava direcionado para a tela do notebook, onde eu já estava com a ficha do próximo paciente: DAVI MENDONÇA em aberto, contudo, meu olhar caiu sobre o nome do seu pai, o que chamou a minha atenção, porém, quando ouvi o barulho da porta se abrindo e logo em seguida foi fechada, ao levantar a cabeça, assim que meus olhos foram de encontro à imagem que surgiu no meu campo de visão, minha respiração ficou ofegante, meu coração pulava descompassado dentro do peito.Ele era lindo, alto e dono de um belo corpo. Seu rosto era perfeito, com uma boca bem desenhada e com enormes olhos azuis da cor do mar, um verdadeiro oceano, límpido, cristalino, perfeito. Sua beleza não parecia ser deste mundo, ele era um deus grego, a própria personificação da beleza em forma de homem. Segundos ou talvez minutos passaram-se e um silêncio constrangedor pairou a nossa volta, enquanto travávamos um duelo somente com o olhar. Por alguns seg
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