CAPÍTULO 36 Patrícia Sales — Incomodo? — o grandão cabeludo encostou na porta da boutique me fazendo suspirar. — Caramba grandão, cabeludo... parece assombração. Vem cá, você não desiste, não? — coloquei a mão na cintura e me aproximei dele, mas não muito, não poderia me deixar levar assim tão fácil. — Não, nunca desisto. — falou daquele jeito dele, sem muita expressão. — Cara... se é sexo que procura, tem muita puta gostosa e que faz bem feito na boate, não precisa vir atrás de mim, eu nem faço mais programas, só quando tenho vontade, e você me tirou essa vontade de você! — menti, pois eu daria pra ele até nesse banheiro minúsculo de funcionários, mas sabe como é, né... joguei o cabelo todo para um dos lados e fiz uma fisionomia sexy. — Patrícia, eu acho que não me expressei direito, eu não gosto de putas, sempre evitei. Só vou quando vem as virgens, evito esse tipo de coisa. O problema é que gostei de você e não da garota de programa, e quando eu descobri que só estava traba
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