Início / Romance / Um acordo com o mafioso / Capítulo 31 - Capítulo 40
Todos os capítulos do Um acordo com o mafioso : Capítulo 31 - Capítulo 40
96 chapters
Vingança
CAPÍTULO 31 (Conteúdo com tortura, cenas fortes que podem conter gatilhos, se é sensível ao tema, pule essa parte) Don Pietro Kosta Se pretendiam me tirar do sério, conseguiram muito mais do que isso. Estou de um jeito que não fico à muito tempo, movido pelo ódio e com sede de vingança. — O verme já está na sala especial, chefe... — Santiago diz, quando saio pra fora de casa. — Quero privacidade com ele, deixe no máximo três homens participarem, pois esse eu faço questão de conversar de perto! — disse enquanto caminhava até o local. — Don, permita-me lembrá-lo que não pode matá-lo. Conhece as regras melhor do que eu, e já deve saber que tortura-lo já lhe causará problemas o suficiente! — Santiago estava tentando me irritar mais. — Se precisasse de conselhos eu teria pedido, Santiago! Agora cale a boca e siga as minhas ordens, porquê estou sem paciência nenhuma para explicar duas vezes. — empurrei a porta de ferro com força e encarei o alvo com fúria. — Hoje eu vou te ensinar
Ler mais
Cuidando da pequena
CAPÍTULO 32 Don Pietro Kosta Saí daquele lugar e fui em um dos quartos tomar um banho. Não quis assustar a Nanda com o meu estado, e quis parecer mais tranquilo, pois sei que ela deve estar mal. Coloquei um roupão e fui até o nosso quarto, e me deu ainda mais raiva do infeliz em olhar e vê-la encolhida na cama. Ela estava cheia de cobertas, e os braços apertavam as canelas, completamente encolhidas. A Mary estava com a mão na cabeça dela e até pensei que a acariciava, mas fiquei ainda mais preocupado quando vi que estava verificando a temperatura e ela estava com febre. — Senhor, eu acredito que a senhora Kosta precise de um médico. — Mary me falou, e não pensei duas vezes antes de ligar para o hospital e pedir que um deles viesse. — Eu não quero, não quero ver ninguém... por favor! — ela reclamou, e entendi qual era o seu medo. — Eu pedi para mandarem uma mulher, pequena... fique despreocupada. — ela negou e vi que estava muito trêmula. — Mary, traga um chá para a minha espo
Ler mais
Meu grandão!
CAPÍTULO 33 Fernanda Antero Eu estou tentando não surtar com o ocorrido, e isso pelo meu grandão. Ele não merece a minha insegurança, a culpa não é dele, e o que tivemos naquela ilha foi muito especial. Aquele maldito tentou roubar a minha alegria, e não posso permitir. Preciso esquecer aquele nojento, que já está bem longe de mim, graças ao meu grandão que o mandou para o inferno. — Pequena, preciso ir até o Lúcio, parece que o chefe solicitou a minha presença... — ele me abraçou por trás, na varanda, encostando o seu corpo no meu e falou baixinho. — Vou com você, não quero ficar aqui! — me virei ficando de frente com ele, e ele tocou o meu rosto e arrumou o meu cabelo. — Me sinto mais protegida perto de você. — Eu entendo, Nanda... só não quero que mude pelo ocorrido, te acho incrível em missões e adoraria te ver em ação outra vez! — Não vou mudar, grandão! — o toquei na nuca e o puxei para um beijo. Me senti bem e vi que ele ficou muito agitado com aquilo, as suas mãos fo
Ler mais
Atrás da fortuna do Gura
CAPÍTULO 34 Don Pietro Kosta Passei muito mais tempo do que deveria no quarto com a Nanda, mas não me arrependo em nada, e Lúcio que se resolva com o Santiago. A minha pequena dormiu e então levantei para resolver umas coisas, mas me deparei com um dos soldados apavorados. — Don... o chefe Lyan está aqui! — falou o soldado preocupado. — Aqui? — Sim, e já o deixei entrar. Eu não o deixaria lá fora, não é? — Fez certo, vou lá falar com ele. — O soldado assentiu, e eu fui até a sala. O chefe fumava um charuto fazendo fumaça na minha sala e não pude falar nada; ele ainda é superior a mim, e ultimamente não posso estragar mais nada, estou com a reputação ferrada. Ergueu melhor o seu chapéu preto e me encarou de forma marcante. — E, pensar que você já foi o melhor, Don Pietro... quanta decepção! — jogou o charuto velho no meu chão e acendeu outro, pisando sobre o que foi jogado e esmagou deixando sujeira desnecessária. — Depois de tanto tempo, pensei que me conhecesse um pouco,
Ler mais
O dinheiro de Gura
CAPÍTULO 35 Don Pietro Kosta — Santiago deixou tudo pronto, vamos pegar um jato há poucos quilômetros daqui, será que consegue? — ela olhou para a moto com satisfação, eu já a conheço um pouco, e vi que estava ansiosa. — Eu dou o meu jeito, só me fala o que eu preciso fazer. — Colocou o capacete, e ficou linda com roupas de couro. — Vou esconder o cabelo, facilita o disfarce. — Sorri olhando para ela e comecei a explicar. — Escolhi a moto menor pra você, sente-se aqui! — bati levemente no banco e ela se sentou. — E, agora? — Vou explicar o básico, tá? Existe esse pedal a sua esquerda que são as marchas, para baixo fica a primeira que é a que você vai usar para fazer a moto andar, logo depois o neutro, então a primeira, segunda e assim vai subindo. Aqui o pezinho, mas o que vai controlar a moto é as suas mãos. — Posso soltar o pezinho? — Solta e sente a moto com o seu corpo... aqui é a chave, depois que ligar já pode colocar a marcha em primeira, assim... — fui mostrando aonde
Ler mais
Não estou a venda pra você!
CAPÍTULO 36 Patrícia Sales — Incomodo? — o grandão cabeludo encostou na porta da boutique me fazendo suspirar. — Caramba grandão, cabeludo... parece assombração. Vem cá, você não desiste, não? — coloquei a mão na cintura e me aproximei dele, mas não muito, não poderia me deixar levar assim tão fácil. — Não, nunca desisto. — falou daquele jeito dele, sem muita expressão. — Cara... se é sexo que procura, tem muita puta gostosa e que faz bem feito na boate, não precisa vir atrás de mim, eu nem faço mais programas, só quando tenho vontade, e você me tirou essa vontade de você! — menti, pois eu daria pra ele até nesse banheiro minúsculo de funcionários, mas sabe como é, né... joguei o cabelo todo para um dos lados e fiz uma fisionomia sexy. — Patrícia, eu acho que não me expressei direito, eu não gosto de putas, sempre evitei. Só vou quando vem as virgens, evito esse tipo de coisa. O problema é que gostei de você e não da garota de programa, e quando eu descobri que só estava traba
Ler mais
Sequestro
CAPÍTULO 37 Fernanda Antero Tudo está muito estranho, e precisei me controlar para não acabar com a raça do Yago, mas ainda vou ter o meu momento com ele, não adianta ele ter usado crianças inocentes para se safar. — Vamos na sua casa, pequena? — o grandão me abordou ainda preocupado andando e olhando para os lados. — Sim. Não sei como está lá, mas está preparado para ver tudo sujo e destruído? Eu acredito que a gangue que ele era envolvido tenha velado o seu corpo, mas a bagunça ainda estará lá. — falei cabisbaixo. — Então é melhor nos apressarmos, precisamos resolver essas coisas. — ele falou firme e me deixou mais segura. Ao chegarmos na minha antiga casa, estava com um cadeado sem bater, e estranhei muito, até sacamos as armas sem esperar o que encontraríamos lá dentro. Fomos bem devagar e a porta estava apenas encostada, e fiquei sem reação ao ver tudo tão limpo e organizado. Don Pietro fez um movimento com a cabeça e posicionou a arma na altura do peito, indicando que en
Ler mais
O fim de Yago
CAPÍTULO 38 Don Pietro Kosta Quando chegamos no local, paramos com a moto a certa distância de onde tudo ocorria, e verificando que a rua estava mesmo interditada, me ocorreu uma outra ideia... — Nanda, se a gente chegar por trás do navio pegamos eles mais rápido. Não terão chances, porque de lá não conseguirão nos ver. — comentei, mostrando a localização do navio. — Tem razão! Também vejo que o navio está parcialmente afastado da costa, isso facilitaria. — assenti, e então convoquei os meus homens para buscarem a minha lancha. Com as motos pilotamos de volta até o outro lado da margem, a lancha já estava arrumada e levei com a gente mais três homens, para se certificar de que tudo correria bem. Outros deles ficaram para entrar de frente com o navio, e se esconderam por entre as árvores e alguns locais mais escuros. Santiago avisou que já estava avistando os possíveis lugares em que a Patrícia pudesse estar, então não precisamos nos preocupar com isso e fomos diretamente ao pont
Ler mais
Até amanhã, cabeludo!
CAPÍTULO 39 Pati Sales — Pensando bem, acho que temos um tempinho, essa puta não vai conseguir fazer nada com os braços presos..., há nem soltos... — o tal Rômulo que eu já estava engolindo faz tempo, falou. O outro não questionou e começou a me desamarrar, agora eu precisava dar um jeito em dois homens e ainda continuava com as mãos amarradas... “ótimo” — pensei. — Ajoelha e abra o meu zíper! — Rômulo falou, e nem acreditei que o idiota soltou a minha mão também. Logo me imaginei mordendo o pau do infeliz até ele ficar brocha, só que tinha o outro atrás e o maldito veio por trás tocando os meus seios, então me abaixei. Quando vi que o Rômulo estava sem cueca, achei o prato perfeito, se eu conseguisse prender com o zíper, já estaria muito bom, um belo começo da minha fuga. O de trás segurou o meu cabelo com força, mas ignorei. Foquei em fazer direito, e acabei com o pau do cara sem precisar colocar a boca, e no susto se afastou gritando com a mão no pau, mas certamente ele estar
Ler mais
Respostas
CAPÍTULO 40 Don Pietro Kosta — Pequena... — Hum? — ela tinha os olhos vermelhos, se não havia chorado, estava quase. — Aquele homem pode ter mentido, vamos continuar investigando até ter certeza, o que acha? — Eu acho que chegou a hora de aceitar que eles se foram, Pietro... — acariciou a lápide da irmã recém preparada, e se fez forte, não chorou. Olhou para a do seu pai e chegou a tremer para se manter firme. Eu a abracei e puxei o seu rosto para perto do meu peito, segurando com as duas mãos, aquilo também doía em mim. — Eu juro que nunca te deixarei sozinha! Fiz uma promessa ao seu pai há muito tempo, mas eu não te conhecia. Hoje prometo muito mais que proteção e lealdade, prometo te amar e cuidar como o que eu tenho de mais precioso, pequena... você tem a mim, nunca estará sozinha. — Senti o meu peito esquentar e sabia que ela não havia aguentado, então a mantive ali até ela se sentir segura naquele lugar tão sombrio. — Você não me falou muito sobre a sua mãe... — pronunciei
Ler mais