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Todos os capítulos do Um acordo com o mafioso : Capítulo 21 - Capítulo 30
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Na ausência do Don
CAPÍTULO 21 Fernanda Antero (dois dias depois) — Não estou acostumada com essas coisas... — disse até envergonhada, quando o Don, me ajudava a comer. — Eu já falei que vou cuidar de você. E foi sério quando eu disse que esperaria, você ainda vai ter sentimentos por mim, Nanda... eu sinto que temos uma conexão, não sei explicar, é como se eu já te conhecesse de um outro lugar ou uma outra vida. — sorriu. — Agora abre a boca que vou te dar a sobremesa. — Hum... chocolates com creme e uvas? Já vi que vou engordar assim. — Se esse é o seu plano para se ver livre de mim eu não ligo. Saiba que essa missão também falhou, vou te achar linda de todas as formas... — ele colocou uma colherada de sobremesa na minha boca e ficou olhando descaradamente para o movimento dos meus lábios, parecia desejar muito me beijar, o seu semblante era todo diferente. — Não sei como conseguiu trazer esse tipo de sobremesa num hospital, Don... aqui é completamente proibido isso. — mudei o assunto antes que e
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Nunca te vi tão bravo!
CAPÍTULO 22 Don Pietro Kosta Depois que a Fernanda veio para a minha vida, tudo ficou muito diferente, e não posso negar o quanto tenho sentido a sua falta na viagem. Buscamos armas e drogas, fizemos melhores acordos, e agora temos trabalho por um bom tempo. Estranhei que antes de viajar voltando para casa o meu celular ficou sem sinal e não consegui avisar a Nanda que eu já estava indo. Quando entrei pelo estacionamento do hospital, haviam carros de polícia por toda a parte, muitas pessoas estavam em volta de algo, parecendo um formigueiro, e achei melhor averiguar antes de subir, poderia ser importante. — Com licença, o que aconteceu aqui? — perguntei enquanto me expremia para chegar aonde eu queria. — Um homem suicidou-se, parece que se jogou do décimo andar, depois de ser pego tentando matar uma das pacientes! — uma moça falou e na mesma hora lembrei que a Nanda estava no décimo andar, e preferi nem pensar mais nada, simplesmente saí empurrando todo o mundo e entrando no ho
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Cicatrizes
CAPÍTULO 23 Don Pietro Kosta — Parece que chegamos! — Nanda me falou cortando o nosso beijo. — Não estou com pressa... — passei a língua no canto direito da sua boca, e ela sorriu. O segurança desceu, nos dando privacidade, mas então me lembrei que tenho contas a acertar com ele. — Bom... melhor a gente descer, não é? — sorri pra ela que ficou vermelha. — Tudo bem você ficar no meu quarto? Vou precisar cuidar de você. — Tá... — parecia com receio, mas não negou. Eu a coloquei na cama, a deixando confortável. — Vou precisar resolver umas coisas, mas eu não demoro! — dei um beijo rápido nela, e saí. E então pedi para a Mary a ajudar e também buscar de novo as coisas dela no outro quarto. Encontrei o Santiago no caminho, e pedi para chamar o segurança que estava cuidando da Nanda no hospital, então ele veio para a sala de treinamento. — O que tem a me dizer, soldado? — fiquei na frente dele, tentando respirar. Haviam muitos homens na sala, eles sabem como me irrito quando algum
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Sexo com o grandão, cabeludo!
CAPÍTULO 24 Pati Sales Gosto da vida que levo... tenho dinheiro e sexo. Só que não quero viver assim a minha vida toda, sonho em ter filhos, uma casa de família, e alguém para implicar, se não, não tem graça. Venho de uma família humilde, que em um passeio de barco todos morreram, e eu só sobrevivi porquê não pude ir por estar com febre e fiquei com a vizinha, eu tinha treze anos quando a minha luta começou. Quando completei dezesseis anos, o marido da vizinha começou a tentar fazer coisas comigo, e como eu morava com eles até fiquei na dúvida se estava certo ou errado, então quando vi que não conseguiria fugir por muito tempo, fugi de lá e fui morar com uma amiga. Essa amiga era garota de programa, e me incentivou a perder a virgindade, e a vendi por um preço alto, que consegui comprar alguns móveis e pagar uns meses de aluguel adiantado, e até então não dependo de ninguém e tenho sexo, embora a maioria dos homens não se importem comigo, e dê para contar nos dedos os que me fize
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Aos cuidados do Don
CAPÍTULO 25 Fernanda Antero Sabe quando você sente um vazio dentro de você... esse vazio te parece gelado, sem vida, inacessível, mas daí de repente você consegue sentir ele esquentando, como se algo que te esquenta começasse a preenchê-lo, e a tirar o seu aspecto gelado? Me senti assim hoje, com os beijos do Don. Não senti mais náuseas com o beijo, foi como se tivesse apagado grande parte do meu sofrimento, e gostei de beijá-lo, me senti excitada com ele. Quando me tocou nas cicatrizes senti medo, não vou negar..., mas depois as suas carícias foram apagando as imagens ruins que eu tinha dali, tirando a dor e me trazendo de volta daquele sofrimento que o infeliz me causou. Foi estranho quando ele deitou do meu lado na cama, o único dia que passei a noite com um homem foi no dia em que bebi, então não sei como será. Ele veio bem perto e tocou os meus lábios com o dedo enquanto me olhava. — Como está? — Estou bem. — Então descanse, você precisa fazer repouso. — acariciou os me
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A puta
CAPÍTULO 26 Santiago Velmont Que merda... eu bem que gostei da loira da boutique, eu não queria que fosse prostituta, evito esse tipo de mulher, só venho na boate quando tem virgens, se não, esquece. Quando descobri que a Pati era uma delas, iria embora..., mas aquela vadia já tinha me excitado demais, e as virgens lá de cima já não serviriam para resolver, então fiquei. Não a beijei mais, apenas me satisfiz como cliente, já que percebi que me abordou pelo dinheiro da noite. Ainda estou engasgado com a história do pó de mico, e hoje quando a vi saindo da casa do Don, toda se achando naquele vestido de puta minúsculo, decidi que será hoje, vou lá na boate e pagar a noite toda, quero humilhar, deixar tão acabada, que não vai querer me provocar de novo, e assim também tiro aquela boca da minha cabeça, não vou beijá-la outra vez, isso só se faz com mulher direita, aquela é vadia. — Don. — Sim. — Essa noite preciso de folga, vou na boate, tudo bem? — Sim, tranquilo..., mas toma cuid
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Missão no navio
CAPÍTULO 27 Fernanda Antero (Um tempo depois) — Eu não sabia que você tinha passado por tudo isso... — Pati me olha com pena. — Não me olhe assim, o Don Pietro está me ensinando algumas coisas... — Mulher, quem é virgem hoje em dia com mais de vinte anos? É disso que estou falando, porque o cretino do seu ex já é um homem morto quando o Don descobrir. — Ele sabe partes, mas desconfio que andou investigando, ouvi ele falar o nome do Everton esses dias, mas não questionei, não quis estragar nada, ele é muito bom pra mim, me deixa tranquila e me faz sentir coisas... — Que coisas? Ele te toca, você já tocou ele? — Pouco. Se ele me sentir trêmula ou nervosa ele para na hora, nos beijamos muito, e acariciamos... tomamos banho todos os dias juntos, já me acostumei com isso... — Pera, pera aí! Você deixa o coitado nesse estado todos os dias? Você vai matar o homem! — disse espantada, sentando do meu lado. — Você também vai matar o Santiago se for assim. O homem nem parece mais o mes
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Minha você já é...
CAPÍTULO 28 Don Pietro Kosta Desde que percebi de onde vem os medos da Fernanda, eu comecei a investigar, e já sei muita coisa do filho da put@. Estou esperando a liberação do chefe para tê-lo totalmente sobre o meu domínio, e em breve o terei. Preciso seguir as regras, e sem a ordem maior que é o Sidney, o responsável por me criar e também ao infeliz do Lúcio, que agora tem me traído, eu não posso agir. Confesso que não pensei que eu conseguiria ir tão longe, e me conter tanto com a Nanda. Eu sei que ela sente algo por mim, vejo o seu esforço, mas nunca consigo aprofundar nada além de beijos, pois ela começa a tremer e passar mal, então eu paro. E, também por isso que sinto tanta raiva do infeliz do Everton, o responsável pelo seu sofrimento. Me parece que ela fica ainda mais linda quando está em missão, e fico completamente na dela. Disfarço muito do que eu sinto, não quero parecer desesperado, mas é difícil olhar e não poder tocar, na minha cabeça ela já é minha. — É longe, né
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Ela tem o meu coração e a minha alma...
CAPÍTULO 29 Don Pietro Kosta Hoje ela me beijou diferente, senti que não estava disposta a parar, queria ir até o fim. Juntei ainda mais os nossos corpos a agarrando pela cintura, e a beijando com mais carinho, mais cuidado. Nunca fui agressivo na cama, e nem tão pouco já fiz amor com alguém, mas com a Nanda o meu corpo sabe exatamente o que eu quero, e o que eu e ela precisamos. Ela é um furacão nas missões, e sempre me surpreende, mas no amor é como uma rosa delicada, com as pétalas lindas em seu auge de beleza, mas também em seu momento mais sensível; se não souber como tocar as pétalas caem, e pretendo mantê-la comigo, então vou cuidar e acariciar como algo precioso que ela é, valorizando cada suspiro, cada desejo, cada arrepio que o seu corpo me der ou quiser. . Os seus seios estavam encostados em mim, e precisei controlar o meu desejo desenfreado de possuí-la desesperadamente como eu queria. Puxei todo o meu ar, me lembrando de como o meu toque teria que ser suave, e isso
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Festa na piscina
CAPÍTULO 30 Fernanda Antero kosta Eu pensei que não conseguiria, e precisei de bastante autocontrole em alguns momentos, mas depois de um tempo tudo passou e na minha mente ficou claro que aquele não era o Everton, e sim o Pietro. O que fizemos foi muito diferente de tudo que imaginei e esperei. Ele foi maravilhoso, e tive muita sorte em encontrá-lo, talvez eu nunca teria conseguido se não fosse com o Don. Acordei em cima dele, que ainda me acariciava, e foi muito bom. O tempo havia mudado e notei que estava escurecendo. — Nossa, eu dormi muito! — exclamei me levantando. — Foi bom que pude te olhar por um bom tempo... — Eu preciso de um banho... — Aqui tem de tudo, podemos entrar, e iremos embora amanhã, o que acha? — tá bem. Joguei a minha roupa nos seios e levantei um pouco envergonhada, sem o olhar muito, a situação é nova pra mim. O Don disfarçava o tempo todo, tentava demonstrar que não notava alguns dos meus desconfortos, ele é maravilhoso, mas eu notava tudo. Tomam
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