CAPÍTULO 28 Don Pietro Kosta Desde que percebi de onde vem os medos da Fernanda, eu comecei a investigar, e já sei muita coisa do filho da put@. Estou esperando a liberação do chefe para tê-lo totalmente sobre o meu domínio, e em breve o terei. Preciso seguir as regras, e sem a ordem maior que é o Sidney, o responsável por me criar e também ao infeliz do Lúcio, que agora tem me traído, eu não posso agir. Confesso que não pensei que eu conseguiria ir tão longe, e me conter tanto com a Nanda. Eu sei que ela sente algo por mim, vejo o seu esforço, mas nunca consigo aprofundar nada além de beijos, pois ela começa a tremer e passar mal, então eu paro. E, também por isso que sinto tanta raiva do infeliz do Everton, o responsável pelo seu sofrimento. Me parece que ela fica ainda mais linda quando está em missão, e fico completamente na dela. Disfarço muito do que eu sinto, não quero parecer desesperado, mas é difícil olhar e não poder tocar, na minha cabeça ela já é minha. — É longe, né
CAPÍTULO 29 Don Pietro Kosta Hoje ela me beijou diferente, senti que não estava disposta a parar, queria ir até o fim. Juntei ainda mais os nossos corpos a agarrando pela cintura, e a beijando com mais carinho, mais cuidado. Nunca fui agressivo na cama, e nem tão pouco já fiz amor com alguém, mas com a Nanda o meu corpo sabe exatamente o que eu quero, e o que eu e ela precisamos. Ela é um furacão nas missões, e sempre me surpreende, mas no amor é como uma rosa delicada, com as pétalas lindas em seu auge de beleza, mas também em seu momento mais sensível; se não souber como tocar as pétalas caem, e pretendo mantê-la comigo, então vou cuidar e acariciar como algo precioso que ela é, valorizando cada suspiro, cada desejo, cada arrepio que o seu corpo me der ou quiser. . Os seus seios estavam encostados em mim, e precisei controlar o meu desejo desenfreado de possuí-la desesperadamente como eu queria. Puxei todo o meu ar, me lembrando de como o meu toque teria que ser suave, e isso
CAPÍTULO 30 Fernanda Antero kosta Eu pensei que não conseguiria, e precisei de bastante autocontrole em alguns momentos, mas depois de um tempo tudo passou e na minha mente ficou claro que aquele não era o Everton, e sim o Pietro. O que fizemos foi muito diferente de tudo que imaginei e esperei. Ele foi maravilhoso, e tive muita sorte em encontrá-lo, talvez eu nunca teria conseguido se não fosse com o Don. Acordei em cima dele, que ainda me acariciava, e foi muito bom. O tempo havia mudado e notei que estava escurecendo. — Nossa, eu dormi muito! — exclamei me levantando. — Foi bom que pude te olhar por um bom tempo... — Eu preciso de um banho... — Aqui tem de tudo, podemos entrar, e iremos embora amanhã, o que acha? — tá bem. Joguei a minha roupa nos seios e levantei um pouco envergonhada, sem o olhar muito, a situação é nova pra mim. O Don disfarçava o tempo todo, tentava demonstrar que não notava alguns dos meus desconfortos, ele é maravilhoso, mas eu notava tudo. Tomam
CAPÍTULO 31 (Conteúdo com tortura, cenas fortes que podem conter gatilhos, se é sensível ao tema, pule essa parte) Don Pietro Kosta Se pretendiam me tirar do sério, conseguiram muito mais do que isso. Estou de um jeito que não fico à muito tempo, movido pelo ódio e com sede de vingança. — O verme já está na sala especial, chefe... — Santiago diz, quando saio pra fora de casa. — Quero privacidade com ele, deixe no máximo três homens participarem, pois esse eu faço questão de conversar de perto! — disse enquanto caminhava até o local. — Don, permita-me lembrá-lo que não pode matá-lo. Conhece as regras melhor do que eu, e já deve saber que tortura-lo já lhe causará problemas o suficiente! — Santiago estava tentando me irritar mais. — Se precisasse de conselhos eu teria pedido, Santiago! Agora cale a boca e siga as minhas ordens, porquê estou sem paciência nenhuma para explicar duas vezes. — empurrei a porta de ferro com força e encarei o alvo com fúria. — Hoje eu vou te ensinar
CAPÍTULO 32 Don Pietro Kosta Saí daquele lugar e fui em um dos quartos tomar um banho. Não quis assustar a Nanda com o meu estado, e quis parecer mais tranquilo, pois sei que ela deve estar mal. Coloquei um roupão e fui até o nosso quarto, e me deu ainda mais raiva do infeliz em olhar e vê-la encolhida na cama. Ela estava cheia de cobertas, e os braços apertavam as canelas, completamente encolhidas. A Mary estava com a mão na cabeça dela e até pensei que a acariciava, mas fiquei ainda mais preocupado quando vi que estava verificando a temperatura e ela estava com febre. — Senhor, eu acredito que a senhora Kosta precise de um médico. — Mary me falou, e não pensei duas vezes antes de ligar para o hospital e pedir que um deles viesse. — Eu não quero, não quero ver ninguém... por favor! — ela reclamou, e entendi qual era o seu medo. — Eu pedi para mandarem uma mulher, pequena... fique despreocupada. — ela negou e vi que estava muito trêmula. — Mary, traga um chá para a minha espo
CAPÍTULO 33 Fernanda Antero Eu estou tentando não surtar com o ocorrido, e isso pelo meu grandão. Ele não merece a minha insegurança, a culpa não é dele, e o que tivemos naquela ilha foi muito especial. Aquele maldito tentou roubar a minha alegria, e não posso permitir. Preciso esquecer aquele nojento, que já está bem longe de mim, graças ao meu grandão que o mandou para o inferno. — Pequena, preciso ir até o Lúcio, parece que o chefe solicitou a minha presença... — ele me abraçou por trás, na varanda, encostando o seu corpo no meu e falou baixinho. — Vou com você, não quero ficar aqui! — me virei ficando de frente com ele, e ele tocou o meu rosto e arrumou o meu cabelo. — Me sinto mais protegida perto de você. — Eu entendo, Nanda... só não quero que mude pelo ocorrido, te acho incrível em missões e adoraria te ver em ação outra vez! — Não vou mudar, grandão! — o toquei na nuca e o puxei para um beijo. Me senti bem e vi que ele ficou muito agitado com aquilo, as suas mãos fo
CAPÍTULO 34 Don Pietro Kosta Passei muito mais tempo do que deveria no quarto com a Nanda, mas não me arrependo em nada, e Lúcio que se resolva com o Santiago. A minha pequena dormiu e então levantei para resolver umas coisas, mas me deparei com um dos soldados apavorados. — Don... o chefe Lyan está aqui! — falou o soldado preocupado. — Aqui? — Sim, e já o deixei entrar. Eu não o deixaria lá fora, não é? — Fez certo, vou lá falar com ele. — O soldado assentiu, e eu fui até a sala. O chefe fumava um charuto fazendo fumaça na minha sala e não pude falar nada; ele ainda é superior a mim, e ultimamente não posso estragar mais nada, estou com a reputação ferrada. Ergueu melhor o seu chapéu preto e me encarou de forma marcante. — E, pensar que você já foi o melhor, Don Pietro... quanta decepção! — jogou o charuto velho no meu chão e acendeu outro, pisando sobre o que foi jogado e esmagou deixando sujeira desnecessária. — Depois de tanto tempo, pensei que me conhecesse um pouco,
CAPÍTULO 35 Don Pietro Kosta — Santiago deixou tudo pronto, vamos pegar um jato há poucos quilômetros daqui, será que consegue? — ela olhou para a moto com satisfação, eu já a conheço um pouco, e vi que estava ansiosa. — Eu dou o meu jeito, só me fala o que eu preciso fazer. — Colocou o capacete, e ficou linda com roupas de couro. — Vou esconder o cabelo, facilita o disfarce. — Sorri olhando para ela e comecei a explicar. — Escolhi a moto menor pra você, sente-se aqui! — bati levemente no banco e ela se sentou. — E, agora? — Vou explicar o básico, tá? Existe esse pedal a sua esquerda que são as marchas, para baixo fica a primeira que é a que você vai usar para fazer a moto andar, logo depois o neutro, então a primeira, segunda e assim vai subindo. Aqui o pezinho, mas o que vai controlar a moto é as suas mãos. — Posso soltar o pezinho? — Solta e sente a moto com o seu corpo... aqui é a chave, depois que ligar já pode colocar a marcha em primeira, assim... — fui mostrando aonde