CAPÍTULO 35 Don Pietro Kosta — Santiago deixou tudo pronto, vamos pegar um jato há poucos quilômetros daqui, será que consegue? — ela olhou para a moto com satisfação, eu já a conheço um pouco, e vi que estava ansiosa. — Eu dou o meu jeito, só me fala o que eu preciso fazer. — Colocou o capacete, e ficou linda com roupas de couro. — Vou esconder o cabelo, facilita o disfarce. — Sorri olhando para ela e comecei a explicar. — Escolhi a moto menor pra você, sente-se aqui! — bati levemente no banco e ela se sentou. — E, agora? — Vou explicar o básico, tá? Existe esse pedal a sua esquerda que são as marchas, para baixo fica a primeira que é a que você vai usar para fazer a moto andar, logo depois o neutro, então a primeira, segunda e assim vai subindo. Aqui o pezinho, mas o que vai controlar a moto é as suas mãos. — Posso soltar o pezinho? — Solta e sente a moto com o seu corpo... aqui é a chave, depois que ligar já pode colocar a marcha em primeira, assim... — fui mostrando aonde
CAPÍTULO 36 Patrícia Sales — Incomodo? — o grandão cabeludo encostou na porta da boutique me fazendo suspirar. — Caramba grandão, cabeludo... parece assombração. Vem cá, você não desiste, não? — coloquei a mão na cintura e me aproximei dele, mas não muito, não poderia me deixar levar assim tão fácil. — Não, nunca desisto. — falou daquele jeito dele, sem muita expressão. — Cara... se é sexo que procura, tem muita puta gostosa e que faz bem feito na boate, não precisa vir atrás de mim, eu nem faço mais programas, só quando tenho vontade, e você me tirou essa vontade de você! — menti, pois eu daria pra ele até nesse banheiro minúsculo de funcionários, mas sabe como é, né... joguei o cabelo todo para um dos lados e fiz uma fisionomia sexy. — Patrícia, eu acho que não me expressei direito, eu não gosto de putas, sempre evitei. Só vou quando vem as virgens, evito esse tipo de coisa. O problema é que gostei de você e não da garota de programa, e quando eu descobri que só estava traba
CAPÍTULO 37 Fernanda Antero Tudo está muito estranho, e precisei me controlar para não acabar com a raça do Yago, mas ainda vou ter o meu momento com ele, não adianta ele ter usado crianças inocentes para se safar. — Vamos na sua casa, pequena? — o grandão me abordou ainda preocupado andando e olhando para os lados. — Sim. Não sei como está lá, mas está preparado para ver tudo sujo e destruído? Eu acredito que a gangue que ele era envolvido tenha velado o seu corpo, mas a bagunça ainda estará lá. — falei cabisbaixo. — Então é melhor nos apressarmos, precisamos resolver essas coisas. — ele falou firme e me deixou mais segura. Ao chegarmos na minha antiga casa, estava com um cadeado sem bater, e estranhei muito, até sacamos as armas sem esperar o que encontraríamos lá dentro. Fomos bem devagar e a porta estava apenas encostada, e fiquei sem reação ao ver tudo tão limpo e organizado. Don Pietro fez um movimento com a cabeça e posicionou a arma na altura do peito, indicando que en
CAPÍTULO 38 Don Pietro Kosta Quando chegamos no local, paramos com a moto a certa distância de onde tudo ocorria, e verificando que a rua estava mesmo interditada, me ocorreu uma outra ideia... — Nanda, se a gente chegar por trás do navio pegamos eles mais rápido. Não terão chances, porque de lá não conseguirão nos ver. — comentei, mostrando a localização do navio. — Tem razão! Também vejo que o navio está parcialmente afastado da costa, isso facilitaria. — assenti, e então convoquei os meus homens para buscarem a minha lancha. Com as motos pilotamos de volta até o outro lado da margem, a lancha já estava arrumada e levei com a gente mais três homens, para se certificar de que tudo correria bem. Outros deles ficaram para entrar de frente com o navio, e se esconderam por entre as árvores e alguns locais mais escuros. Santiago avisou que já estava avistando os possíveis lugares em que a Patrícia pudesse estar, então não precisamos nos preocupar com isso e fomos diretamente ao pont
CAPÍTULO 39 Pati Sales — Pensando bem, acho que temos um tempinho, essa puta não vai conseguir fazer nada com os braços presos..., há nem soltos... — o tal Rômulo que eu já estava engolindo faz tempo, falou. O outro não questionou e começou a me desamarrar, agora eu precisava dar um jeito em dois homens e ainda continuava com as mãos amarradas... “ótimo” — pensei. — Ajoelha e abra o meu zíper! — Rômulo falou, e nem acreditei que o idiota soltou a minha mão também. Logo me imaginei mordendo o pau do infeliz até ele ficar brocha, só que tinha o outro atrás e o maldito veio por trás tocando os meus seios, então me abaixei. Quando vi que o Rômulo estava sem cueca, achei o prato perfeito, se eu conseguisse prender com o zíper, já estaria muito bom, um belo começo da minha fuga. O de trás segurou o meu cabelo com força, mas ignorei. Foquei em fazer direito, e acabei com o pau do cara sem precisar colocar a boca, e no susto se afastou gritando com a mão no pau, mas certamente ele estar
CAPÍTULO 40 Don Pietro Kosta — Pequena... — Hum? — ela tinha os olhos vermelhos, se não havia chorado, estava quase. — Aquele homem pode ter mentido, vamos continuar investigando até ter certeza, o que acha? — Eu acho que chegou a hora de aceitar que eles se foram, Pietro... — acariciou a lápide da irmã recém preparada, e se fez forte, não chorou. Olhou para a do seu pai e chegou a tremer para se manter firme. Eu a abracei e puxei o seu rosto para perto do meu peito, segurando com as duas mãos, aquilo também doía em mim. — Eu juro que nunca te deixarei sozinha! Fiz uma promessa ao seu pai há muito tempo, mas eu não te conhecia. Hoje prometo muito mais que proteção e lealdade, prometo te amar e cuidar como o que eu tenho de mais precioso, pequena... você tem a mim, nunca estará sozinha. — Senti o meu peito esquentar e sabia que ela não havia aguentado, então a mantive ali até ela se sentir segura naquele lugar tão sombrio. — Você não me falou muito sobre a sua mãe... — pronunciei
CAPÍTULO 41 Santiago Eu ainda não sei exatamente o que eu quero com essa mulher, mas estou aqui. Estou respirando bem devagar antes de apertar a campainha, pois das últimas vezes fiz merda, e até o conselho do Don deu errado. Eu a quero como louco, e pagaria sem questionar para que passasse todas as noites comigo, mas já vi que não é isso que espera de mim. Será que ela espera por um relacionamento? Ao mesmo tempo me pergunto se estou preparado pra isso, se me sinto seguro. Não esqueci que ela ainda é prostituta, não posso me amarrar e ela continuar “dando” para outros, mas também não quero ficar sem ela, como vou explicar o que sinto? Quando vi, já havia apertado aquela campainha, e agora era tarde para lamentar, eu preciso dar um jeito de resolver as coisas entre a gente, quero ela pra mim, quero tê-la em meus braços outra vez. Vi quando desceu as escadas, parecia estar em câmera lenta, pra mim, toda arrumada, com os cabelos soltos. — Pontual. — sorriu pra mim, e estava lind
CAPÍTULO 42 Santiago Apertei a sua bunda com as duas mãos, já estava louco por aquilo. A Pati é quente, sabe como enlouquecer um homem, e é exatamente isso que está fazendo comigo. Veio pra perto, me beijando mais, enquanto se esfregava em mim de forma tão tentadora. Levei a mão direita até a sua buceta e toquei com vontade, mas vontade de só tirar a pequena calcinha do caminho e de entrar ali mesmo. Suspirei de tesão, e ela parece que adivinhou, pois foi um pouco pra trás e abriu o meu zíper, tirando o meu pau pra fora. — Eu também estou louca por isso, cabeludo... — ela mesma o encaixou dentro dela, e senti o seu corpo comprimindo o meu pau, me trazendo uma sensação de tesão absurda. — Car@lho, Pati... — segurei em sua cintura para ajudar ela com os movimentos, mas ela sabia muito bem o que estava fazendo, e mexia com tanta vontade, que soltei da cintura, deixando que ela conduzisse. Me senti ainda melhor quando ela diminuiu os movimentos para me beijar. Segurei na borda do