CAPÍTULO 39 Pati Sales — Pensando bem, acho que temos um tempinho, essa puta não vai conseguir fazer nada com os braços presos..., há nem soltos... — o tal Rômulo que eu já estava engolindo faz tempo, falou. O outro não questionou e começou a me desamarrar, agora eu precisava dar um jeito em dois homens e ainda continuava com as mãos amarradas... “ótimo” — pensei. — Ajoelha e abra o meu zíper! — Rômulo falou, e nem acreditei que o idiota soltou a minha mão também. Logo me imaginei mordendo o pau do infeliz até ele ficar brocha, só que tinha o outro atrás e o maldito veio por trás tocando os meus seios, então me abaixei. Quando vi que o Rômulo estava sem cueca, achei o prato perfeito, se eu conseguisse prender com o zíper, já estaria muito bom, um belo começo da minha fuga. O de trás segurou o meu cabelo com força, mas ignorei. Foquei em fazer direito, e acabei com o pau do cara sem precisar colocar a boca, e no susto se afastou gritando com a mão no pau, mas certamente ele estar
CAPÍTULO 40 Don Pietro Kosta — Pequena... — Hum? — ela tinha os olhos vermelhos, se não havia chorado, estava quase. — Aquele homem pode ter mentido, vamos continuar investigando até ter certeza, o que acha? — Eu acho que chegou a hora de aceitar que eles se foram, Pietro... — acariciou a lápide da irmã recém preparada, e se fez forte, não chorou. Olhou para a do seu pai e chegou a tremer para se manter firme. Eu a abracei e puxei o seu rosto para perto do meu peito, segurando com as duas mãos, aquilo também doía em mim. — Eu juro que nunca te deixarei sozinha! Fiz uma promessa ao seu pai há muito tempo, mas eu não te conhecia. Hoje prometo muito mais que proteção e lealdade, prometo te amar e cuidar como o que eu tenho de mais precioso, pequena... você tem a mim, nunca estará sozinha. — Senti o meu peito esquentar e sabia que ela não havia aguentado, então a mantive ali até ela se sentir segura naquele lugar tão sombrio. — Você não me falou muito sobre a sua mãe... — pronunciei
CAPÍTULO 41 Santiago Eu ainda não sei exatamente o que eu quero com essa mulher, mas estou aqui. Estou respirando bem devagar antes de apertar a campainha, pois das últimas vezes fiz merda, e até o conselho do Don deu errado. Eu a quero como louco, e pagaria sem questionar para que passasse todas as noites comigo, mas já vi que não é isso que espera de mim. Será que ela espera por um relacionamento? Ao mesmo tempo me pergunto se estou preparado pra isso, se me sinto seguro. Não esqueci que ela ainda é prostituta, não posso me amarrar e ela continuar “dando” para outros, mas também não quero ficar sem ela, como vou explicar o que sinto? Quando vi, já havia apertado aquela campainha, e agora era tarde para lamentar, eu preciso dar um jeito de resolver as coisas entre a gente, quero ela pra mim, quero tê-la em meus braços outra vez. Vi quando desceu as escadas, parecia estar em câmera lenta, pra mim, toda arrumada, com os cabelos soltos. — Pontual. — sorriu pra mim, e estava lind
CAPÍTULO 42 Santiago Apertei a sua bunda com as duas mãos, já estava louco por aquilo. A Pati é quente, sabe como enlouquecer um homem, e é exatamente isso que está fazendo comigo. Veio pra perto, me beijando mais, enquanto se esfregava em mim de forma tão tentadora. Levei a mão direita até a sua buceta e toquei com vontade, mas vontade de só tirar a pequena calcinha do caminho e de entrar ali mesmo. Suspirei de tesão, e ela parece que adivinhou, pois foi um pouco pra trás e abriu o meu zíper, tirando o meu pau pra fora. — Eu também estou louca por isso, cabeludo... — ela mesma o encaixou dentro dela, e senti o seu corpo comprimindo o meu pau, me trazendo uma sensação de tesão absurda. — Car@lho, Pati... — segurei em sua cintura para ajudar ela com os movimentos, mas ela sabia muito bem o que estava fazendo, e mexia com tanta vontade, que soltei da cintura, deixando que ela conduzisse. Me senti ainda melhor quando ela diminuiu os movimentos para me beijar. Segurei na borda do
CAPÍTULO 43 Fernanda Antero Quando vi que a Pati chegou junto com o mal-encarado do Santiago, eu já queria saber tudo o que havia acontecido. Ela sentou no sofá tentando disfarçar, até que os homens saíram dali. — E, aí? Se acertou com o carrancudo? — perguntei. — É cabeludo. Mas... digamos que temos uns bem bolados aí... — mexeu as mãos encostando uma palma na outra, em satisfação. — Caramba! Tomara que agora ele pare de me olhar feio, pois satisfeito eu sei que vai estar. — gargalhamos. Olhei ao final do corredor e estranhei vários homens vindo conversar com o grandão. — O que foi? — É que os homens vieram todos juntos lá no final do corredor e o Santiago saiu pela porta, eu o vi indo para a área dos fundos... — continuei observando e vi o Don voltando para a sala. — Ele tá vindo, né amiga? — Sim... recebeu alguma informação importante. — Pequena, pode vir aqui? — o Don me chamou. — assenti, indo até ele. — O que aconteceu? — Enfim, encontramos o Everton. — Everton?
CAPÍTULO 44 Fernanda Antero Ansiosa... foi assim que fiquei quando percebi que a Pati não pensou direito, e que quinze minutos era pouco tempo, isso daria errado. Como louca fui arrancando a roupa e procurando aquelas peças esquisitas de lingerie que tinha dúvidas se conseguiria colocar sozinha. Foi uma loucura, soltei o cabelo, estiquei as meias, prendi a liga e corri no banheiro para passar um batom, mas não escolhi vermelho. Peguei um sobretudo preto e fechei os botões, não quis abrir a porta sem roupa, não me sinto à vontade. Quando o trinco mexeu, fui abrir, mas o Don estava de cara fechada e sem olhar pra mim passou direto para dentro do quarto. — O que precisa? Eu já estou de saída, tenho coisas para resolver... — foi até a janela e ficou olhando para ela fechada. — Por que está trancada? Fernanda... eu te dei a oportunidade da sua vida, e você privou o filho da put@, agora vai voltar a se esconder por causa disso? — ele parecia irritado, e quando virou pra mim olhou me
CAPÍTULO 45 Fernanda Antero (dias depois) — MIGA! Trouxe um presente, depois que me contou aquelas coisas... — Shiii! Pati, não fale essas coisas em voz alta! O Don e mais alguns soldados estão na biblioteca. — segurei no pulso da Pati antes que ela falasse muito alto. — Depois não quer que o Don só te trate como uma flor, fica aí toda recatada, por isso comprei o presente antes. Sei que o aniversário é amanhã, mas vê se usa com o teu grandão, hoje! — olhei pra ela animada. — Aí você é tão linda, lembrou do meu aniversário? — a abracei animada, mas logo lembrei da minha irmãzinha, me deu até um aperto no peito. — O que foi? — ela percebeu que me lembrei de algo. — É que sempre foi a Rose que me lembrou do meu aniversário, sempre me dando um presente, um dia antes... — olhei para a janela fixando o olhar para não chorar. — Ai, miga... não fica triste, hoje. Depois que ver o meu presente vai se animar. — olhei para a sacola, e me lembrei que era ela quem estava me dando, então d
CAPÍTULO 46 Don Pietro Kosta Fiz tudo o que eu podia para que a Nanda ficasse feliz. A levei para uma viagem no Havaí e liguei com antecedência organizando as coisas. — Aonde estamos indo, agora? — perguntou com um sorriso lindo, olhando à nossa volta, deslumbrada. — Já andou de iate? — Já, mas... esse é o iate? — parecia duvidar que era aquele que entraríamos. — Sim, pequena, esse iate é nosso. — ela abriu a boca deixando o queixo cair, impressionada. — Caramba, Don! — me dá uma agonia quando ela me chama assim. Segurei na mão dela, a virando pra mim, e com cautela, falei: — Pequena... eu posso pedir para que me chame, diferente? — olhou com dúvidas. — Eu sei que quando chegou, eu falei coisas demais em relação à isso, mas em minha defesa, eu não te conhecia, então quando me chama de Don, sinto algo estranho. Você me entende? — beijei a sua mão. — Tudo bem, até pensei que gostasse... meu grandão! — veio erguendo os pés e apoiando no meu ombro, para me beijar. A ergui no meu