CAPÍTULO 26 Santiago Velmont Que merda... eu bem que gostei da loira da boutique, eu não queria que fosse prostituta, evito esse tipo de mulher, só venho na boate quando tem virgens, se não, esquece. Quando descobri que a Pati era uma delas, iria embora..., mas aquela vadia já tinha me excitado demais, e as virgens lá de cima já não serviriam para resolver, então fiquei. Não a beijei mais, apenas me satisfiz como cliente, já que percebi que me abordou pelo dinheiro da noite. Ainda estou engasgado com a história do pó de mico, e hoje quando a vi saindo da casa do Don, toda se achando naquele vestido de puta minúsculo, decidi que será hoje, vou lá na boate e pagar a noite toda, quero humilhar, deixar tão acabada, que não vai querer me provocar de novo, e assim também tiro aquela boca da minha cabeça, não vou beijá-la outra vez, isso só se faz com mulher direita, aquela é vadia. — Don. — Sim. — Essa noite preciso de folga, vou na boate, tudo bem? — Sim, tranquilo..., mas toma cuid
CAPÍTULO 27 Fernanda Antero (Um tempo depois) — Eu não sabia que você tinha passado por tudo isso... — Pati me olha com pena. — Não me olhe assim, o Don Pietro está me ensinando algumas coisas... — Mulher, quem é virgem hoje em dia com mais de vinte anos? É disso que estou falando, porque o cretino do seu ex já é um homem morto quando o Don descobrir. — Ele sabe partes, mas desconfio que andou investigando, ouvi ele falar o nome do Everton esses dias, mas não questionei, não quis estragar nada, ele é muito bom pra mim, me deixa tranquila e me faz sentir coisas... — Que coisas? Ele te toca, você já tocou ele? — Pouco. Se ele me sentir trêmula ou nervosa ele para na hora, nos beijamos muito, e acariciamos... tomamos banho todos os dias juntos, já me acostumei com isso... — Pera, pera aí! Você deixa o coitado nesse estado todos os dias? Você vai matar o homem! — disse espantada, sentando do meu lado. — Você também vai matar o Santiago se for assim. O homem nem parece mais o mes
CAPÍTULO 28 Don Pietro Kosta Desde que percebi de onde vem os medos da Fernanda, eu comecei a investigar, e já sei muita coisa do filho da put@. Estou esperando a liberação do chefe para tê-lo totalmente sobre o meu domínio, e em breve o terei. Preciso seguir as regras, e sem a ordem maior que é o Sidney, o responsável por me criar e também ao infeliz do Lúcio, que agora tem me traído, eu não posso agir. Confesso que não pensei que eu conseguiria ir tão longe, e me conter tanto com a Nanda. Eu sei que ela sente algo por mim, vejo o seu esforço, mas nunca consigo aprofundar nada além de beijos, pois ela começa a tremer e passar mal, então eu paro. E, também por isso que sinto tanta raiva do infeliz do Everton, o responsável pelo seu sofrimento. Me parece que ela fica ainda mais linda quando está em missão, e fico completamente na dela. Disfarço muito do que eu sinto, não quero parecer desesperado, mas é difícil olhar e não poder tocar, na minha cabeça ela já é minha. — É longe, né
CAPÍTULO 29 Don Pietro Kosta Hoje ela me beijou diferente, senti que não estava disposta a parar, queria ir até o fim. Juntei ainda mais os nossos corpos a agarrando pela cintura, e a beijando com mais carinho, mais cuidado. Nunca fui agressivo na cama, e nem tão pouco já fiz amor com alguém, mas com a Nanda o meu corpo sabe exatamente o que eu quero, e o que eu e ela precisamos. Ela é um furacão nas missões, e sempre me surpreende, mas no amor é como uma rosa delicada, com as pétalas lindas em seu auge de beleza, mas também em seu momento mais sensível; se não souber como tocar as pétalas caem, e pretendo mantê-la comigo, então vou cuidar e acariciar como algo precioso que ela é, valorizando cada suspiro, cada desejo, cada arrepio que o seu corpo me der ou quiser. . Os seus seios estavam encostados em mim, e precisei controlar o meu desejo desenfreado de possuí-la desesperadamente como eu queria. Puxei todo o meu ar, me lembrando de como o meu toque teria que ser suave, e isso
CAPÍTULO 30 Fernanda Antero kosta Eu pensei que não conseguiria, e precisei de bastante autocontrole em alguns momentos, mas depois de um tempo tudo passou e na minha mente ficou claro que aquele não era o Everton, e sim o Pietro. O que fizemos foi muito diferente de tudo que imaginei e esperei. Ele foi maravilhoso, e tive muita sorte em encontrá-lo, talvez eu nunca teria conseguido se não fosse com o Don. Acordei em cima dele, que ainda me acariciava, e foi muito bom. O tempo havia mudado e notei que estava escurecendo. — Nossa, eu dormi muito! — exclamei me levantando. — Foi bom que pude te olhar por um bom tempo... — Eu preciso de um banho... — Aqui tem de tudo, podemos entrar, e iremos embora amanhã, o que acha? — tá bem. Joguei a minha roupa nos seios e levantei um pouco envergonhada, sem o olhar muito, a situação é nova pra mim. O Don disfarçava o tempo todo, tentava demonstrar que não notava alguns dos meus desconfortos, ele é maravilhoso, mas eu notava tudo. Tomam
CAPÍTULO 31 (Conteúdo com tortura, cenas fortes que podem conter gatilhos, se é sensível ao tema, pule essa parte) Don Pietro Kosta Se pretendiam me tirar do sério, conseguiram muito mais do que isso. Estou de um jeito que não fico à muito tempo, movido pelo ódio e com sede de vingança. — O verme já está na sala especial, chefe... — Santiago diz, quando saio pra fora de casa. — Quero privacidade com ele, deixe no máximo três homens participarem, pois esse eu faço questão de conversar de perto! — disse enquanto caminhava até o local. — Don, permita-me lembrá-lo que não pode matá-lo. Conhece as regras melhor do que eu, e já deve saber que tortura-lo já lhe causará problemas o suficiente! — Santiago estava tentando me irritar mais. — Se precisasse de conselhos eu teria pedido, Santiago! Agora cale a boca e siga as minhas ordens, porquê estou sem paciência nenhuma para explicar duas vezes. — empurrei a porta de ferro com força e encarei o alvo com fúria. — Hoje eu vou te ensinar
CAPÍTULO 32 Don Pietro Kosta Saí daquele lugar e fui em um dos quartos tomar um banho. Não quis assustar a Nanda com o meu estado, e quis parecer mais tranquilo, pois sei que ela deve estar mal. Coloquei um roupão e fui até o nosso quarto, e me deu ainda mais raiva do infeliz em olhar e vê-la encolhida na cama. Ela estava cheia de cobertas, e os braços apertavam as canelas, completamente encolhidas. A Mary estava com a mão na cabeça dela e até pensei que a acariciava, mas fiquei ainda mais preocupado quando vi que estava verificando a temperatura e ela estava com febre. — Senhor, eu acredito que a senhora Kosta precise de um médico. — Mary me falou, e não pensei duas vezes antes de ligar para o hospital e pedir que um deles viesse. — Eu não quero, não quero ver ninguém... por favor! — ela reclamou, e entendi qual era o seu medo. — Eu pedi para mandarem uma mulher, pequena... fique despreocupada. — ela negou e vi que estava muito trêmula. — Mary, traga um chá para a minha espo
CAPÍTULO 33 Fernanda Antero Eu estou tentando não surtar com o ocorrido, e isso pelo meu grandão. Ele não merece a minha insegurança, a culpa não é dele, e o que tivemos naquela ilha foi muito especial. Aquele maldito tentou roubar a minha alegria, e não posso permitir. Preciso esquecer aquele nojento, que já está bem longe de mim, graças ao meu grandão que o mandou para o inferno. — Pequena, preciso ir até o Lúcio, parece que o chefe solicitou a minha presença... — ele me abraçou por trás, na varanda, encostando o seu corpo no meu e falou baixinho. — Vou com você, não quero ficar aqui! — me virei ficando de frente com ele, e ele tocou o meu rosto e arrumou o meu cabelo. — Me sinto mais protegida perto de você. — Eu entendo, Nanda... só não quero que mude pelo ocorrido, te acho incrível em missões e adoraria te ver em ação outra vez! — Não vou mudar, grandão! — o toquei na nuca e o puxei para um beijo. Me senti bem e vi que ele ficou muito agitado com aquilo, as suas mãos fo