Eu queria morrer! Enquanto encarava aqueles olhos opacos e sem vida, que pertenceram à minha mãe, tudo o que eu conseguia desejar era morrer.Os pensamentos voltavam em ondas na minha mente, eu fui medrosa, fui covarde. Quando fui empurrada para dentro do armário, deveria ter saído assim que ele a atacou, deveria ter pulado contra ele, ou empurrado seu corpo e dar tempo para ela correr.Mas eu fui a droga de uma filha covarde, que ficou encarando tudo com a mão na boca para não fazer nenhum som. E assim que vi que ela estava morta, quando a segurei em meus braços e pedi que ela voltasse, que não me deixasse ali, corri para longe o mais rápido que pude.- Me deixe ir. Deveria ter me deixado cair daquele telhado e tudo teria acabado. - Essa era a verdade, se William não tivesse me impedido aquele dia, eu não estaria sentindo mais essa dor que me dilacerava por dentro com a culpa.- Nunca diga isso, eu jamais poderia deixá-la morrer! - ele disse, me afastando de seu corpo e me sacudindo,
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