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Todos os capítulos do Traida no dia do casamento- O acordo. : Capítulo 141 - Capítulo 150
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Eu vou saber a verdade
Ela havia finalmente dormido, mas ele ainda estava ali como uma águia a vigiando sem tirar os olhos um único segundo. O médico acariciou o longo cabelo da Madison Reese Santorini com verdadeira obsessão antes de coloca-lo cuidadosamente para o lado na cama. E embora o coração de Cesare Santori estivesse praticamente explodindo de tanto ódio, ele ainda se manteve ali, parado enquanto observava a m*****a cena. O sentimento de que deveria largar o charuto e levantar da poltrona no canto escuro do quarto apenas para socar o rosto debochado do médico que se atrevia a tocar nela o deixava em êxtase, mas ele agarrou os braços da poltrona como se quisesse fincar-lhe as unhas bem aparadas. Ele sabia bem que se o machucasse, acordaria a esposa, e ela finalmente havia parado de sangrar. Ele precisava preserva-la dessa vez, como ele tentou fazer desde que decidiu mudar por ela. Desde que jurou para si mesmo que nunca mais estaria com outra mulher e que jamais voltaria a ser o motivo das lágrima
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Eu vou
Ele andou pelas ruas depois de deixar o carro parado em uma esquina. Havia a clara sensação de que alguém o estava seguindo, mas ele não deu importância. Aquilo não pareceu preocupante, então ele prosseguiu. Afinal, ele estava mesmo escondendo algo, e a sensação de medo era um companheiro constante. Mas ele deveria ter parado e olhado enquanto estava caminhando. Ele não o fez, embora a visão periférica o alertasse a todo momento para que ele fizesse. E por um segundo. Um único instante no meio da multidão, ele viu um rosto familiar que o fez parar os passos. As pessoas bem vestidas estavam alheias a tudo que acontecia ao redor e não se importavam com o homem parado entre eles e que parecia aflito, embora fosse um tanto estranho. Mas ele encarou as pessoas por um tempo e não a viu. Ele estava estressado e só podia ser isso. Então ele andou mais um pouco enquanto tinha a sensação de que seria atacado pelas costas e que em algum momento alguém o esfaquearia. Ele entrou em um lugar que
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Dois filhos
A Amélia sorriu enquanto colocava o remédio em uma colher. Ela estava satisfeita em agradar a Madison Reese Santorini e até se sentia mais próxima dela. Mas o prazer estava em ser a enfermeira e não ter mais que ficar o tempo todo com as crianças. Agora havia a desculpa perfeita e já chega de maltratar e assombrar o Charles. Ela sorriu ao se aproximar da cama apenas para ver que a comida ainda estava toda na bandeja. Ela não se alimentava mais? Ótimo. Assim talvez morresse mais rápido e seria muito mais fácil conquistar o Charles. – Senhora Santorini? Acorde. A Madison ainda parecia estranhamente fraca quando abriu os olhos e a encarou. Por alguma razão, ela não ficou feliz ao ver a Amélia ali. Era como ter uma áurea negra próximo a ela e a Madison Reese sentiu que estava chegando muito perto da morte. Mas ela não ouviu a si mesma. Ela nunca ouvia. Então, ela sorriu de volta para a garota que sempre pareceu inofensiva, mesmo sabendo de todos os sinais de alerta que a rodeavam... –
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Eu tenho que te proteger, mas não sei do que
– Quem é? Você precisa me dizer. Ele não pode se achar no direito de te machucar assim. – Deixa, senhora. Esta tudo bem. – Não, ele não pode te tocar desse jeito e achar que está tudo bem. Um homem assim merece ser desmascarado. – Não! – O Cesare reagiu quando a ansiedade o atingiu em cheio. A Madison Reese Santorini o encarou com surpresa. – O que foi? Ela precisa de ajuda. – Não se envolva nesses assuntos. Ela disse que está tudo bem e é problema dela se quer apanhar. – Cesare? Não fale assim. – Tudo bem, senhora. Eu gosto dele e não quero que nada de mal aconteça. Mesmo que ele não acredite nisso. Então ela saiu do quarto como se estivesse derrotada. A Madison Reese Santorini a acompanhou com os olhos como se sentisse pena da garota. Era como saber que havia perdido tanto quanto ela por não poder ajudar. E ela se lamentou profundamente por isso. – Por que você tem sempre que defender essa garota? – Por que tem sempre que ataca-la, Cesare? Eu não consigo entend
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Tudo bem, eu te protejo
A Carmem entrou na cozinha completamente desesperada e colocou as mãos para cima, como se quisesse coloca-la na cabeça, mas parou no meio do caminho. – Senhor Santorini, solte a minha filha. Mas ele estava tão descontrolado que não podia ouvir a velha senhora logo atrás dele. Os olhos tinham as pupilas tão dilatadas que ele já não se parecia o mesmo homem de sempre, e a Amélia sentiu que as ameaças do Cesare Santorini não eram tão vazias quanto pareceram num primeiro momento. Ele ainda a apertava com firmeza e agressividade, e ele ainda parecia completamente descontrolado ao encara-la. A garota tinha certeza que o pescoço estaria roxo no dia seguinte e sabia que se sobrevivesse, usaria aquilo como mais um troféu. Sexo violento, agressão domestica... Dependeria apenas do humor e o que ele estava disposto a fazer para faze-la se calar. A sensação de estar completamente sem ar a deixava aflita e com medo da morte, mas ela encarou o Cesare com firmeza por que sabia que ele não ser
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Eu não queria ter visto isso
– Então você não está mais brava comigo? – Não, papai. – A Charlotte disse, embora ela ainda olhasse a babá logo ao fundo, encostada na porta e observando tudo atentamente como se estivesse a vigia-lo. O Cesare abraçou a filha e sentiu o peso deixar-lhe parte do coração, embora ele ainda estivesse preocupado com a esposa em uma sensação de aflição que não passava, não importava o que ele fizesse para mudar. – O papai sente muito que você tenha visto aquelas coisas. – Tudo bem, papai. A Baba já me explicou tudinho. E ela pareceu tão fofa e tranquila enquanto dizia aquilo que ele ficou agradecido a ela, e ele odiava a sensação disso. Ele odiava sentir que devia-lhe qualquer coisa. Então ele olhou para ela que sorria parada na porta como se de fato amasse a cena, e quando a Charlotte a encarou, ela sorriu ao piscar um olho. Havia um combinado, e entre isso, o segredo mas bem guardado não podia ser revelado. Então ele encarou as duas com surpresa como se desconfiasse da tram
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Eu não posso acreditar, Cesare
Ela estava sentindo tanta dor no coração que pensou que fosse morrer. Não era nada demais, e mesmo assim ela sabia que havia algo de errado. Talvez o Cesare só estivesse tentando ser amigável, ou talvez existisse um motivo para que ele tivesse tantas ressalvas com a garota. E que garota... Ela era notavelmente bonita, e agora a Madison Reese Santorini não era a mesma. Ela estava visivelmente doente e debilitada, sem saber o por que e como se deixou chegar naquela situação. Talvez ela devesse se esforçar e levantar um pouco da cama. E quanto mais ela pensava nisso, mais ela pensava que acabaria enlouquecendo. “Confiança, confiança, confiança...” ela repetiu dentro da cabeça atordoada varias vezes como num mantra que ela deveria seguir a risca. Mas e quanto mais ela repetia, maiores se tornavam as paranoias. Ela jogou o corpo de lado e tocou os pés no chão. Havia uma clara fraqueza por que ela já não comia como devia. Mas ela estava disposta a mudar isso. Então ela encheu a boca
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Eu vou te contar, já que ele é covarde
– O Senhor aqui a essa hora? Não esperava te ver tão cedo. – Dada as circunstâncias da sua saúde frágil, eu acreditei que devia-lhe uma visita. Mas acho que esta bem melhor. – Como pode ver, eu resolvi reagir. – Resolveu? – Sim. O repouso que o senhor recomendou não estava funcionando. Eu sempre gostei da natureza e do ar puro. – Entendo. – Ele se prostrou em tanta formalidade que pareceu deslocado. – O senhor não vai me recriminar também, não é? – Também? – Ele ficou bastante curioso. – Sim... O Cesare quis morrer quando me viu aqui em baixo. Ele sorriu com uma certa prepotência. – Eu entendo por que... – O que quer dizer? – Eu a senhora podemos conversar? Mas ela olhou para o filho de bochechas grandes e ele pareceu tão fofo. Ela não queria sair dali. Ela já sentia que havia perdido tanto nos últimos dias. – Precisa ser agora? Mas ele tirou o chapéu da cabeça e passou a amassa-lo com a ponta dos dedos. E a Madison Reese Santorini sentiu que havia uma clar
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Você não tem direito
As mãos estavam tão machucadas, mas ele ainda conseguiu sentir cada prazer que o golpe proporcionou ao acertar o rosto com o qual sonhava machucar por tanto tempo. O grito ao fundo foi escutado, mas pareceu tão abafado como se fosse silenciado de propósito apenas para não ter que parar a atividade tão prazerosa. Mas ela estava mais alta, mais próxima agora. Era tão difícil de ignorar, mas ele ainda precisava chutar-lhe a cara em cheio, e quebrar o maldito nariz fino e grande. O Cesare Santorini tinha o rosto tão transtornado que só podia traduzir um único estado de espirito: O ódio. Então a Madison Reese tentou acalma-lo e a única maneira de faze-lo parar foi segura-lhe no braço direito e assim ela conseguiu impedir mais um soco. Um soco... Mas ele ainda tinha as pernas grandes e fortes, e não hesitou em usa-las. – Não! Não, Cesare. Você fico maluco? Mas ele ainda continua. – Me deixa! Sai daqui, Madison. E então ele a empurrou. Mas ele nunca a machucaria, ele só pretend
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Eu não quero isso
Mas a risada ao fundo parecia tão irritante e a Madison Reese Santorini estava de saco cheio daquele homem, então ela arrancou o sapato do pé e arremessou contra ele. Apenas alguns milímetros e ele ficaria definitivamente sem nariz por um bom tempo. – Ficou maluca? – ele gritou para ela. Mas a Madison Reese Santorini estava perdida nos olhos perfeitos daquele homem como a melhor imersão em aguas mornas e cristalinas. – Cala a boca, Dr Ortega. Então o Cesare enrugou a testa e a encarou. – Você acredita em mim? Você confia em mim? Ela observou o semblante serio por alguns segundos, mas então ela se lembrou da janela, e da Amélia... Algo nela gritou como um pressentimento. Foi a mesma dor que ela sentiu ao subir as escadas e escutar todas aquelas mentiras que rondaram-lhe a cabeça por meses a fio. Ela sabia que não podia confiar, mas ela também sabia que havia algo de muito sincero nele, e talvez houvesse uma explicação. Talvez estivessem mesmo sendo sincero. – Você nunca m
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