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Todos os capítulos do Uma Submissa para o CEO: Capítulo 111 - Capítulo 120
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Cento e Onze
— Uau! Sejam muito bem-vindos - Anna abriu a porta dando passagem para Levi adentrar o apartamento de luxo em que seu pai vivia com a esposa também de luxo, ao menos era assim que passou a chamar. Miranda entrou logo depois lhe entregando um de seus vinhos preferidos. — Me desdobrei em duas para conseguir fazer um grande jantar para essa noite. Tudo bem que não ficamos a virada nessa data comemorativa, mas ainda é natal. - Sorriu mais fechando a porta — Adorei esse vinho.— Paramos para comprar. - Comentou tirando o casaco para mostrar o vestido vermelho — Infelizmente não consegui esperar chegar aqui para abrir. - Avisou e Anna deu uma breve olhada para a garrafa e depois para Miranda — Será que a gente pode ter um tempo para conversar?— Mas é claro - Entraram mais no apartamento e Anna avisou a todos que usaria o pequeno escritório do marido, depois de cumprimentar a todos, Miranda seguiu a mulher animadíssima, haviam poucos convidados ali, amigos mais próximos, mais duas irmãs de
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Cento e Doze
— Levi? Não sabia que estaria em casa tão cedo.— Para onde está mandando as coisas do outro quarto? - Questionou, ainda com sua voz calma, não estava estressado, ao menos não ainda.— Eu disse que a ideia de ter quartos separados, me agradava, mas eu achei esse aqui muito pequeno. - Ele levantou uma sobrancelha — Então eu resolvi que quero emendar o meu quarto com o outro ao lado, e o que não está sendo utilizado, seria o meu novo escritório.— O que não está sendo utilizado. - Repetiu com um misto de divertimento e ódio. — O quarto tem dono, mas tudo bem. Se você pretende trazer as coisas dela para você usar, ter o mesmo perfume, quer dizer que começou a fazer o que eu mandei.— Eu não vou fazer nada disso, e muito menos o que você mandou. Eu não sou esse tipo de mulher para você me mandar.— E é justamente uma das coisas que eu mais odeio em você - Miranda se calou — Eu não quero que você mude nada nessa casa, nem mesmo um móvel de lugar. Essa casa era da minha família, foi onde eu
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Cento e Treze
— Ela assinou mesmo os papéis? - Mirella estava impressionada enquanto lia cada linha daquele acordo com os olhos atentos a cada vírgula — Devo dizer que você é incrível por natureza, mas assim você vai se achar demais.— A Miranda é uma mulher que sabe quando está sendo manipulada, mas eu sei que ela vai fazer o que eu quiser, se eu der o que ela quer.— Você sabe que o que ela mais quer, é que você durma com ela. - Levi assentiu revirando os olhos. Estava acomodado demais na sua cadeira pensando no seu triunfo, para tornar a pensar que ainda tinha esse grande sacrifício pelo caminho. — Seu pai não sabe sobre esse contrato, vou levar para o cartório e ela voltará a ser apenas Miranda Soares, sem o Santiago.— Isso é música para meus ouvidos.— Outra coisa, eu quero que leia essa parte do contrato de casamento que seu pai e o seu sogro dos sonhos fizeram - Levi a olhou e depois para o papel na mesa — Aqui diz que ela tem que engravidar em menos de dois anos. - Levi parou de sorrir se
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Cento e Cartoze
Quando as pessoas da pequena cidade começaram a notar Mel ali o tempo todo junto de Georgina, não notaram a semelhança entre avó e netos, mas notou o quanto Valério era apegado aos dois, e as fofocas de que Mel seria sua esposa grávida de trigêmeos e o Maurício seu filho se espalharam como fogo, e embora muitas garotas ainda se interessassem pelo surfista, ficava difícil tentar alguma coisa sabendo que a “esposa” dele era uma garota linda demais, educada e estava grávida.Mas graças, as fofocas foram se acabando, tornando a amizade dos dois ainda mais sólida e trazendo uma grande companheira para o homem, Laura era bonita, de pele negra com os cabelos longos e enrolados, charmosa, e atlética, estudante de educação física e o grande amor de Valério que corria como um verdadeiro homem apaixonado aos pés da mulher.— As más línguas são apenas más. Mas vamos falar de um assunto mais importante do momento.— Já podemos saber o sexo dos bebês? - Mel sorriu e rapidamente negou — Estou começa
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Cento e Quinze
Assim que fechava os olhos, era como se estivesse flutuando nas nuvens onde nenhum problema era aceito. Seu corpo era abraçado fortemente pelo sofá que a aconchegou, tão quentinho para atender seus pedidos fúteis. Sorriu de canto ao escutar a porta ser aberta. Poucas vezes se dava o trabalho de ir a aquele lugar, mas todas as vezes que se deitava ali, era como se não existisse problema, e que sua inteira era coberta de amor e alegria. — Eu estava com uma longa estranha sensação de que você não voltaria aqui tão cedo. - A mulher colocou suas coisas na mesa tirando o casaco e logo as botas de cano longo procurando se arrumar para um pequeno dia de trabalho que estava marcado para começar dali a três horas. Mas quando se é uma psicóloga e tem como paciente a esposa de um homem que pode destruir seu consultório apenas num estalar de dedos, a qualquer hora do dia, ou lugar que Miranda Soares lhe chamar, ela vai. — Engano seu. Preciso de algo para me deixar calma esses dias, pretendo fazer
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Cento e Dezesseis
Naquele fim de semana, Miranda abriu os olhos escutando uma pequena chuva cair do céu batendo contra a janela que deixou aberta do quarto. Virou na cama encarando os pingos de chuva invadir seu quarto com seriedade, mas não o suficiente para molhar tudo com voracidade. Revirou os olhos lembrando que naquele mesmo dia, mais tarde, estaria viajando ao lado do marido e possivelmente da garota de programa que parecia nunca lagar aqueles dois. Será que se oferecesse um dinheiro a mais para ela, ela se recusaria a ir para a praia ao lado do casal? Será que ao menos ela não se tocava que não era bem-vinda?Desceu da cama chegando à janela onde fechou rapidamente. A cobertura lhe dava uma visão tão maravilhosa, uma visão dos deuses, por assim dizer. O alto da cidade lhe pertencia, tal como sua posição de grande esposa de um homem milionário e popular, e como herdeira das empresas de sua própria família, status, fama, elegância e dinheiro, tinha para qualquer um que viesse ao se
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Cento e Dezessete
A escola militar era a única na cidade, trazendo pessoas de todo lugar mais próximo para estudar ali. Não era à toa que os cursos eram dados com professores de alto renome, afinal, quem quisesse sair dali direto para a escola de polícia era só fazer todos os cursos indicados. No entanto, para isso, precisavam de mais verbas e arrecadar dinheiro para novos cursos se tornou uma febre na cidade, tanto que logo tiveram a ideia de uma grande festa onde todo o dinheiro dali seria dado à escola.E para que todos soubessem, uma reunião de pais foi marcada para o início daquela semana, a fim de atrair os pais e contarem sobre isso. Claro que interessou a Mel, já que Maurício passou mais de uma hora pulando na sua frente dizendo que ela precisava ajudar em tudo. Com o comando do irmão, ela se arrumou e apareceu na hora certa daquela reunião, toda cheia de si e atravessou os corredores da escola entrando no auditório maior que já viu na sua vida.Sorriu para alguns, mas sua atenção foi chamada p
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Cento e Dezoito
— Então há dois meses vocês estavam em uma viagem? - O médico fazia suas perguntas ao casal em frente, bem animado e divertido ao contrário dos dois pombinhos que mal conseguiam se olhar — E quando foi que as coisas começaram a mudar? - Levi expirou divertido e olhou para o lado, a esposa encarava o médico com os olhos grandes em cima dele, estava ansiosa, não iria negar, no entanto, havia tantas e tantas coisas acontecendo ao seu redor.Aquela viagem foi um dos momentos mais bonitos que já viveu em sua vida e não se lembrava de Levi ter participado de nenhum deles. Divertiu-se, correu nua pela praia, dançou inúmeras músicas, foi desejada e até quase ficou com um homem extremamente forte e moreno, com a pele escura coberta de tatuagem. E só não foi até o fim, porque sabia que muita gente lhe conhecia ali, e se a mídia descobrisse naquele momento? Bebeu na sua vida como nunca antes, experimentou todos os tipos de bebida sem aquela pressão na cabeça em que poderia pagar algum vexame e s
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Cento e Dezenove
Primeiro, ela parecia ter entrando em um filme de terror. Depois, ela navegou pelas águas mais geladas da sua vida e gritou por socorro tantas vezes que até não conseguir mais ouvir sua própria voz, e no fim, caiu em um poço de escuridão que não dava para ver nada e acabou por acabar com todas as chances de ver uma luz do dia depois de implorar tanto para que o mundo voltasse a ser como era antes.Tudo parecia novo quando abriu os olhos novamente, o céu estava calmo, o clima geladinho como se a alma estivesse voltando ao corpo depois de anos perdida vagando pelo submundo. Será que era isso mesmo? Tentou focar no que seu cérebro raciocinava, mas apenas borrões eram visto.Focou mais, insistiu um pouco mais até ver as flores bonitas balançar na direção do vento numa paisagem gostosa. Sentiu o calafrio passar por seu corpo e sua cabeça girar. Fechou os olhos para organizar os pensamentos, para saber entender onde estava, o que fazia. Abriu novamente os olhos agora mirando
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Cento e Vinte
O sol já tinha nascido quando o garoto foi acordado pela luz solar que se fez presente no quarto com poucos enfeites e lembranças. Resmungou alguma coisa que não fora entendido pela babá presente, e reclamou mais quando o lençol fora tirado de si o deixando sem proteção contra pessoas do mundo inteiro, inclusive da babá que parou no pé da cama cruzando os braços com um olhar assassino no rosto.— Se o senhor se atrasar para a escola novamente, alguém mais poderoso de quase dois metros vai me demitir. E eu adoro o meu emprego. - Avisou ainda brava, e o garoto sentou na cama, lentamente, como todas as manhãs fazia. A olhou dos à cabeça aos pés e revirou os olhos descendo da cama — Você poderia ser menos antipático, ou pelo menos fingir que gosta de mim.— Já me declarei duas vezes. - Avisou seco, emburrado e ainda mais put0 ao ver que não adiantaria resmungar e pedir para ficar em casa naquele dia, aquela mulher não sairia do seu pé.— Mael - Parou atrás do garoto que se apo
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