Todos os capítulos do Heloise : O retorno ao Morro : Capítulo 61 - Capítulo 70
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Perpetua narrandoEu não tinha conseguido dormir depois que Carioca veio até aqui, ele me olhou como se soubesse quem eu realmente era e porque eu estava aqui, quando Sandra chegou de volta na sala, ela me encarou.— O que aconteceu que você está pálida?— Eu preciso ligar para minha tia – eu falo— Você sabe o número? – ela pergunta— Eu sei o número da casa dela.— E ela vai está lá para atender?— Eu não sei – eu falo engolindo seco— Olha, eu vou te emprestar o celular mas é só porque você é fechamento viu. – ela fala – e não abriu a boca que eu sai de madrugada.— Não sai mais, por favor.— Como?— Ele me ameaçou.— Ele quem bonita? – ela pergunta— Carioca.— Carioca? – ela pergunta— Ele veio aqui na madrugada, colocou uma faca no meu pescoço – eu suspiro— Eu disse para você parar de falar o nome dele, esses traficantes são tudo perigoso, não podemos nos meter com ele.— Sandra, porque você foi presa? – eu pergunto para ela e ela me encara.— Coloquei fogo na
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Carioca narrandoEu já estava drogado mesmo e fodido dentro dessa penitenciaria, não custava nada enganar essa trouxa achando que eu ia ajudar ela a sair daqui e comprar a sua história para transar com ela enquanto eu estiver aqui. Até porque eu adorava mulher, qualquer mulher e a qualquer momento, era bem vindo. Não era atoa que eu tirei a vadia da Brenda e a Heloise de dentro de um prostibulo.Ela corresponde o meu beijo meio tímida, mas corresponde , eu empurro ela contra a parede e abro o meu calção, abaixando ele e descendo a minha cueca, eu abaixo a calça do uniforme da penitenciaria que ela está usando enquanto a beijava e ela corresponde o meu beijo, depois beijo seu pescoço e a mesma fecha os olhos, eu passo a minha mão por cima da sua calcinha e consigo rasgar no lado a calcinha dela e no outro lado e a calcinha cai por cima da calça dela, eu vou passando a minha mão por dentro da blusa dela e pegando em seus seios já que ela não está usando o sutiã, os seios pequenos da for
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Kaique narrandoAs crianças choravam de mais e Vitoria pedia da mãe o tempo todo, eu tinah quatro babás aqui e mais todos os funcionários e mesmo assim tinha que aguentar essas crias.— Como está Perpetua? – eu pergunto no telefone para Agente Patricia.— Está sumindo na madrugada.— Para onde ela está indo? – eu pergunto— Não sei – ela fala – é feito tudo no sigilo e eu não sei.— Vagabunda – eu falo – deve está aprontando alguma, eu quero que você der uma surra nela.— Eu?— Mande uma detenta dar uma surra nela e dar um aviso a ela que estou de olho nela – eu respondo..— Pode deixar.Eu desligo a chamada e me viro para entrar na sala, e é quando Vitoria se aproxima.— Estou com saudade da minha mãe – ela fala – onde ela está?— Sua mãe está viajando – eu respondo— Quando ela volta?— Logo – eu falo— Liga para ela – ela fala— Marines – eu respondo – leva ela por favor.— Por favor tio Kaique – ela fala— Agora eu já disse que não – eu respondo nervoso e os seus o
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Perpetua narrandoMeu corpo está dolorido e meu braço doendo muito, eu estou dentro da enfermaria do hospital com agente bo tempo todo de olho em mim, eu respiro fundo lembrando da cena que me trouxe até aqui e naquele momento a única coisa que passou pela minha cabeça era as minhas filhas.— Como ela está?? – Patricia pergunta para a médica.— Agente Patricia ela está melhorando, os ferimentos não foram graves e logo vai poder voltar para cela – a médica fala.— É Perpetua – ela fala me encarando – alguém quer te ver morta, eu acho melhor você não arrumar confusão mais com aquelas mulheres.— Você sabe que eu não arrumei – eu respondo – e você sabe que foi a mando de Kaique – ela abre um sorriso me encarando.— Quem é Kaique? – ela pergunta— Agente Patricia você é paga por ele.— Quem me paga é o governo e me paga muito pouco – ela responde – você tem sorte de ter ficado viva, da próxima não vai ter tanta sorte.— Isso é uma ameaça? – eu pergunto para ela.— Ainda é apenas
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Perpetua narrandoEstava me saindo o tanto quanto caro pedir ajuda de Carioca, mas nada era caro o suficiente para conseguir a minha liberdade.Alguns dias se passaram e eu voltei para a cela, já está melhorando e também me encontrando com Carioca diariamente, eu estava quieta encostada contra a parede da cela, sentindo o sol entrar pela pequena janela no alto da parede.— Não é estranho que você nunca receba uma viista de um advogado – Sandra fala.— Do que você está falando?— Você tem advogado? – ela pergunta— Publico, devo ter.— E ele não vem aqui? O meu vem? – ela pergunta.Faz muito tempo que Sandra tenta entender quem eu era e porque eu estava presa, além do que tinha em todos os papeis, ela me questionava dia após dias, várias perguntas atrás de perguntas e eu sempre dava as mesmas respostas rasas, o problema é que ela não parava de me questionar nada.— O que você quer saber?— Quem te colocou presa aqui? – ela pergunta.— Eu já disse foi armação, eu sou inocente.—
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Carioca narrandoEu estou contando as horas para sair desse inferno e voltar para o meu morro, a noite seria apenas uma criança.— Porque desistiu de levar a garota? – Hy pergunta após Tenorio sair da cela para entregar umas drogas para nós.— Você encasquestou nessa garota.— Eu quero saber o que Tenorio te entregou nos papeis.— Que o ex marido dela é um primo de Kaique – eu respondo – só que com ele morto não tenho porque ter ela por perto.— E você iria fazer o que? Tirar ela daqui de dentro?— Iria levar para o morro e usar como moeda de troca, mas com ele morto e não preciso fazer isso.— Em menos de 3h horas você está livre daqui.— Ainda bem – eu respondo – porque eu não aguento mais esse lugar imundo, agora com Kaique morto, estou tranquilo que todos que me fizeram chegar até aqui, estão mortos.— Você precisa ficar sem arrumar confusão por um bom tempo.— E quando eu arrumei? A única coisa que eu quero é que o desgraçado do seu amigo encontre minha filha se realmen
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erpetua narrandoEu saio junto de Medeiros observando o morro todo, aquelas pessoas felizes e outras muito desanimadas com a sua chegada, falando e com aparência apreensiva, os homens todos armaods para tudo que era lado.— Quem é essa? – uma mulher pergunta – Medeiros?— Essa é uma convidada especial de Carioca – eu olho para ela – mãe, arruma um quarto para ela aqui e deixe ela bem a vontade.— Convidada? – ela pergunta me olhando.— Sim – ele fala – preciso ir. – ele sai— Oi – eu respondo – Meu nome é Perpetua.— Salete – ela fala dando um sorriso de lado – você também estava presa?— Estava, eu fugi junto com Carioca.— Entendi – ela fala – e porque você estava presa?— Eu fui presa injustamente, armaram para mim – ela arqueia a sombrancelha – colocando drogas em minhas malas, meu ex marido.— Eu sinto muito! Vamos subir, eu vou arrumar roupas para você trocar.— Obrigada.— Acho que tem algumas roupas de Lisandra lá em casa, eu vou pegar – ela abre a porta – você po
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— Porque você veio atrás de mim e porque os guardas chegaram, porque se não, não teria me custado nada atirar em você e ter te deixado morrendo lá.— Mas agora estou aqui e porque você vai gastar a bala da sua pistola nova, se eu posso ficar viva aqui? – ela pergunta me encarando.— Você tem uma divida comigo enorme – eu falo apontando a arma para ela.— Me diz como posso pagar ela, eu pago. – eu a encaro.— Você não tem cara de ser marmita de bandido.— Realmente eu não tenho vocação para isso, mas se você me ajudar a encontrar as minhas filhas e me deixar viva, eu faço o que você quiser e a hora que você quiser – ela para na minha frente – eu prometo eu não quero te trazer problemas e nem te dar trabalho, eu quero apenas poder ir atrás das minhas filhas. Eu a encaro e ela me encara, sua respiração está ofegante e suas mãos tremia, ela estava pálida e era nítido que sua pele deveria está gelada.— Aqui dentro você obedece as minhas regras e se por acaso você quebrar qualquer
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Perpetua narrandoEle sai de cima de mim, parecendo atordoado e eu me viro lentamente sem fazer muito movimento brusco e o encaro, se ele não sabia porque eu sentia medo dele, pelo jeito agora ele sabe.Ele apenas se veste e sai do quarto e quando a porta se fecha, eu respiro aliviada.. Ele quase me matou por causa de uma tal de Brenda, eu olho para uma mesinha ao lado do lado que ele dormiu e vejo um pó branco, Carioca está drogado, ele tinha se drogado enquanto eu dormia.Eu procuro por uma camiseta dele que fosse larga e comprida e acabo encontrando, eu saio do quarto e novamente a casa está vazia, eu reparo no corredor do segundo andar e vejo que tinha algumas portas, tento abrir elas mas estão todas trancadas, eu desço as escadas lentamente para ver se ele estava por aqui e não estava.Eu preciso arrumar uma forma de fugir desse lugar e chegar na Bahia para falar com a minha tia.— Você é a Perpetua? – eu levo um susto com uma voz vindo da cozinha – Carioca saiu meio atordoado.
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Perpetua narrandoEu estou caminhando no morro junto com a Lisandra, todos dentro do morro me encara com um certo olhar diferenciado e acredito que deve ser por causa de Carioca.— Aqui é o meu salão – Lisandra fala.— Que legal – eu respondo – você é dona daqui?— Sou , mas hoje está fechado, mas resolvi abrir, depois de uns meses na cadeia você precisa de uma geral.— Não quero te incomodar – eu falo— Não me incomoda, será um prazer – ela fala sorrindo e eu sorrio para ela, Ela começa a lavar o meu cabelo e depois seca e arruma os meus cachos, eu amo de mais o meu cabelo e sempre cuidei dele o máximo que conseguia mesmo sem ter condição, depois que eu conheci Kaique as coisas mudaram, eu não vou mentir ,ele mantinha todos nós , ele chegou de fininho e eu fui me encantando por ele.E olha onde eu estou, refugiada e na mira de um traficante perigoso e que eu nem sei se eu conseguiria sair viva daqui.— Você precisa ter paciência enquanto fala com Carioca, ele é difícil de lid
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