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Todos os capítulos do Heloise : O retorno ao Morro : Capítulo 71 - Capítulo 80
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Carioca narrandoEu a encaro e eu vejo no olhar dela que ela não teria culhão para sair do morro.— Então deixa avisado a todos que eu vou embora – ela fala – não quero ser barrada na entrada do teu morro.Eu abro um sorriso e pego o rádio na mão.— Libera a saída da Perpetua, ela vai embora do morro – eu falo sorrindo para ela.Ela só vira o corpo e entra para dentro da casa, ela sabe que ela não pode sair daqui de dentro, estou começando achar que preciso fazer ela entender quem é que manda aqui dentro e todos os perigos que ela está correndo estando ao meu lado para ficar bancando uma de doida para o meu lado.Eu chego na boca e estava Vitinho e Rk me esperando.— Achei que a gente ia ter que ir atrás de você dentro do morro – Vitinho fala— Estava resolvendo um negocio ai.— Porque chamou a gente? Gastar meu tempo precioso – Rk fala— Estou com uma suposição e acho que tenho que alertar vocês.— Que suposição? – Rk pergunta— Kaique tá vivo.— Não – Voitinho fala – o cara
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O choro das duas meninas no lado de fora da casa me chama atenção enquanto eu espero ansioso pela ligação de um dos policiais que é o meu braço direito.Desde que eu descobri que Perpetua se envolveu com Carioca lá dentro, eu vi que ela fez isso para se proteger, porque ele estava naquele maldito dossiê que ela tinha conseguido sobre mim. Ela não era tão burra como eu pensava, porém eu não iria deixar ela ir longe com essa história, eu ia acabar com tudo isso o mais rápido possível.Meu telefone toca e era o policial.— Me diz que você está trazendo ela? – eu pergunto no telefone.— Kaique – ele respira fundo – Não conseguimos pega rela.— Como assim não? – eu esbravejo.— Ela deve ter voltado para o morro.— Seus incompententes vocês precisam encontrar ela e trazer ela para mim – eu grito no telefone.— Vamos continuar procurando – ele fala.Eu desligo o telefone na cara dele e começo a chutar tudo dentro do escritório, não tinha jeito eu teria que ir eu mesmo atrás de Perpetu
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Perpetua narrandoEu me lembro do que Tenorio me disse que ele tinha mudado as informações e me pergunto: Porque ele fez isso?Será qe foi a mando de carioca ou talvez seja por isso que ele queria falar comigo aquele dia?Era tantos Porque e será dentro da minha cabeça que eu nem sei mais o que eu poderia fazer da minha vida, estava me sentindo perdida e totalmente sem rumo, movida por uma vontade de ver as minhas filhas sem saber se sairia viva ou morta desse lugar.Eu escuto uns barulhos vindo de um dos quartos, eu saio do quarto e fecho que tinha uma porta entre aberta era barulho de algo quebrando, eu me aproximo e abro a porta e vejo Carioca quebrando o quarto todo, era um quarto de criança, vejo droga espalhado pelo quarto todo.Eu vejo seu rádio no chão, ele parecia não ter percebido que eu estava ali.— Carioca? – eu chamo ele – Carioca – eu grito e ele me encara— O que você faz aqui?— Você está drogado – eu vejo os seus olhos vermelho.— Vai embora daqui – ele grita—
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Carioca narrandoEu olho o relógio e era mais de 22h da noite, eu desço as escadas e sinto cheiro de comida, vou direto para cozinha e encontro Perpetua jantando.— Eu não quis te acordar – ela falaEu não falo nada, apenas vou em direção ao armário e pego um prato e me sirvo e me sento para comer, estava morto de fome e com uma dor de cabeça dos infernos, eu olho para o pescoço de Perpetua e vejo que ele está roxo.— Foi mal – eu falo e ela me encara – por ter te machucado.— Você está melhor?— Porque está preocupado comigo?— As pessoas normais se preocupam com as outras e eu também não quero seu mal Carioca, eu estou dentro da sua casa e do seu morro, protegida de voltar para cadeia, você me tirou daquele inferno, então – eu corto ela— Está me tratando bem por interesse?— Também – ela responde e ela serve o copo de suco e me entrega e eu olho o copo – Eu não envenenei, não sou capaz de matar ninguém.Eu pego o suco e tomo um pouco, ela continua comendo e eu também.Eu olh
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Perpetua narrandoHoje era dia de baile e Carioca nem tinha dormido em casa, tinha ficado de plantão na boca, eu estava tomando café da manhã quando Lisandra entra,— Vem, vamos. – ela fala— Onde?— Para o salão, você precisa está maravilhosa para esse baile.— Eu não vou – eu falo rindo— Vai.— Em um baile funk? Vou não.— Você está em um morro, precisa ir ao baile – ela suspira sem paciência e eu a encaro.Ela acaba me convencendo e eu me levanto, troco de roupa e vou em direção ao salão, o salão dela ficava quase na frente da boca onde Carioca e Medeiros fica, eu entro e ela começa a mexer em mim.— Vem muita gente?— Para o baile? – ela pergunta e eu assinto – isso aqui enche garota, enche.— Sério?— Vem gente de tudo que é lugar, normalmente os baile aperto para o asfalto é a cada tantas semanas, os morros amigos se ajudam, um final de semana aqui aberto , outro na rocinha e assim por diante.— Nossa.— Os mauricinhos e as patricinhas sobe aqui para pegar droga e
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Leila narrandoAntes de subir o morro, eu ligo para a babá da minha filha.— Preciso falar com ela.— Claro – ela fala – sua mãe.— Mamãe.— Filha, eu amo você muito.— Eu também mamãe. Estou com saudade, queria você dormindo aqui.— Eu também queria está com você, mas a mamãe chea logo.— Ta bom, eu amo você e o papai.— Eu também.Eu desligo o celular e tento ligar para o meu marido mas ele não me atende, sempre desligado, sei que ele estava no outro lado do mundo mas ele nunca me atendia e mal falava comigo, era uma sensação ruim sempre que pensava nele e nessas viagens.Eu saio do carro e vou andando pelas ruas, alguns homens passam por mim e assobia, iria ter dois policiais apaisana aqui embaixo no morro mas lá dentro seria apenas eu, tudo que eu precisava era fotografar com uma mini câmera que tinha em meu colar o baile e os fugitivos da cadeia, eu acionava o botão no meu anel, então vou subindo no morro e acionando os botões diversas vezes, até chegar no baile, sou revi
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Leila narrandoEu estou bem perdida aqui dentro mas fotografava tudo o tempo todo, eu olho para cima do camarote e pego lentamente o meu colar como se eu tivesse apenas arrumando ele, mas posiciono de uma forma que eu conseguisse pegar a Perpetua com a fiel do Medeiros o sub do morro na grande, as duas conversando.— Aceita uma bebida?— Não, obrigada.— Qual é? Aceita aí – o cara flaa — Eu já disse que não, obrigada.Eu saio andando e vejo que aquele homem fica me encarando, então resolvo ir até o banheiro feminino que tinha uma fila gigante e fico ali esperando a minha vez apenas para despistar aquele homem que ficou me encarando depois que eu dei o fora nele.— Vocês viram aquela garota que está com Carioca? Ele chegou de mão dada com ele – uma menina na minha frente fala.— Ursula esta se moendo de ciúmes, disse que não vai deixar ela virar fiel dele.— Mas ela vai virar? – eu fico ali escutando.— Os dois chegaram junto, ela está morando com ele e vivem junto, acho que e
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Perpetua narrandoEu abro os meus olhos e ele abre os olhos dele a gente se encara por alguns segundos, enquanto a sua boca começa a encostar na minha, as suas mãos passando pelo meu corpo, enquanto nossos corpos estão entrelaçados e eu rebolava em cima dele com as minhas perna sem sua cintura, a gente começa a se beijar lentamente, enquanto todos os movimentos entra em sincronia, nossos corpos suados , nossas peles se encostando, os movimentos, ele me deita na cama e ainda com seu pau encostado em mim vem para cima de mim me penetrando, ele aumenta o ritimo da penetração, me fazendo gemer abafado em seus beijos.A gente goza, e ele se deita ao meu lado e eu automaticamente me deito no peito dele, a gente fica em silêncio e eu estava meio atordoada com os meus pensamentos e com o que eu estava sentindo nesse momento.— Você é maravilhosa – ele fala quando eu olho para ele, eu engulo seco porque estava para sair da minha boca tudo que eu tinha para falar para ele, mas ele me beija e e
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Lisandra narrando— Você é uma vagabunda – Heloise grita – uma corna mansa, uma otária, não gosta de mim sua piranha? To pouco me lixando sua corna.— Vou te mostrar quem é a piranha aqui – eu me solto do Medeiros e com Rk a segurando, eu me agarro nos cabelos dela e Heloise nos meus.Medeiros tenta me puxar mas eu grudei na Heloise e ela grudou em mim.— Sua biscate – Heloise fala— Você é uma biscate, você é a piranha e a vagabunda – eu grito – eu vou te matar.— Eu que vou te matar sua otaria.— Chega as duas caralho – RK FALA— Chega Lisandra – Medeiros fala – vamos embora.— Sabe quem é a amante do teu noivo? – Heloise fala rindo— Cala boca Heloise – Rk fala — Eu falo mesmo— Vamos sair daqui – Medeiros fala— Deixa ela falar caralho – eu falo para ela. – quem é a amante do meu noivo Heloise?— Madalena – Heloise fala e eu a encaro – e a Larissa a vadia que se finge de crente, mas a Madalena é a mais tempo.— Cala boca Heloise tu tá bêbada caralho fica inventando
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Lisandra narrandoEu entro para dentro de casa muito nervosa, eu estava me tremendo toda, eu não conseguia acreditar em uma coisa dessa.— Lisandra , o que foi? – Minha mãe pergunta— Medeiros mãe, ele me traiu todos esses anos.— O que? – ela pergunta— Ele me traiu mãe, eu abandonei meus sonhos, tudo porque ele me pediu em casamento no aeroporto quando eu estava embarcando.— Lisandra, meu amor – ela fala— Eu tinha ganhado uma bolsa mãe , uma bolsa e eu desisti para fazer um curso barato de cabelereiro aqui, sendo que eu poderia ter me formado com profissionais em Nova York,— Filha – ela me abraça— Eu larguei tudo, tudo por ele e ele me trai com duas, mãe com duas.— Filha, meu Deus, calma.— Não tem calma, ele me traiu com uma das minhas amigas.— Que amiga? – ela fala e eu olho para ela e só sabia chorar.Até que escuto um barulho na porta e eu olho vendo Medeiros e Lk.— A gente precisa conversar – ele fala— Eu não tenho nada para falar com você.— Medeiros vai
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