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Aiden— Olha só, se não é o casal mais apaixonado do momento? — Kevin desdenha assim que nos aproximamos da turma e logo somos o centro das atenções.— Eles não são uns fofos juntos? — Dani comenta fazendo gestos meigos e tanto eu quanto a Melissa forçamos um sorriso para a turma.— Aqui na faculdade não se fala de outra coisa: Aiden e Melissa ou o quanto vocês se combinam. — Carly fala em seguida.— Sério? — Mel fala levemente sobressaltada e sutilmente aperto a sua mão.— Até a Brenice já aceitou que vocês são perfeitos juntos. Não foi, Brenice? — A loira sorri e olha de mim para a Mel.— Pois é, são mesmo perfeitos. E você está nos devendo um passeio de fim de tarde, Dona Melissa! — A garota cobra, apontando para a minha garota e a puxa para o seu lado. Mel não parece nada confortável com as meninas fuçando e especulando o tempo todo, então resolvo tirá-la das garras de Brenice e sua corja metida a besta.— Valeu pessoal, mas a Melissa e eu temos pouco tempo até entrarmos na sala d
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AidenO beijo se torna intenso e envolvente, mas é o som que sai da sua garganta que me faz erguê-la do chão e levá-la para o meu quarto. A pressa que ficarmos livres das roupas começa ainda na escadaria, onde forma uma trilha de peças de vestuário e quando finalmente entramos no cômodo estamos livres para nos explorar, sentir e fazer o que bem entendermos. Logo começo a trilhar o corpo com a minha boca e língua, descendo cada vez mais para a região sul e quando alcanço a sua intimidade, ergo o meu olhar encontrando o seu. — Não feche os olhos, Mel, quero que veja o quando você é gostosa! — rosno abocanhando o seu sexo, sugando e lambendo, sentindo-a amolecer, perder os seus sentidos e explodir na minha boca. Deus, como amo essa sua entrega! Rosno segurando-a nos meus braços para tomar o seu prazer para mim agora. Rapidamente liberto o látex e o revisto para em seguida tomá-la com um desejo insanamente absurdo, me mexendo lento e forte, arrancando gemidos supremos e sou sugado violent
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Mel — Como encontrou esse lugar? — Aiden indagou quando já estava mais calmo. Eu apenas mexi os meus ombros e os meus olhos percorreram pelo lugar abandonado. — Antes de vir para Nova York, o meu pai me falou sobre o hotel Vintage. Sobre o quanto ele era magnífico com todas as suas lojas, piscinas e tudo mais. Então ele disse: quando estiver lá, não deixe de visitar. — Essa lembrança me faz rir e ele ri também. — E você veio. — Na primeira semana que cheguei aqui. Imagine a minha decepção de encontrá-lo em ruínas. — Aiden fica sério e eu fico séria também. — Onde estava esse tempo todo? — Sua voz sai baixa e como um lamento. — Eu já disse, em Nova Jersey. — Brinco e ele volta a sorrir. — Você é uma pessoa muito especial, Melissa Jones e me entende mesmo sem saber nada da minha vida. — Forço um sorriso para ele, porque de verdade, eu queria muito conhecê-lo melhor. — Eu queria ter te conhecido a mais tempo, talvez não tivesse feito tanta merda na minha vida. — Você é o cara mais
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Mel— Já.— Uou! — As meninas dizem em um coro de vozes.— E ele te disse o quanto você é linda na hora H? — Linda! A voz ofegante do Aiden preenche os meus ouvidos no mesmo instante e eu mordo o lábio inferior. — Oh, meu Deus, ele disse! Você não é tão especial quanto pensa, Melissa Jones. O nosso garoto não se apega a ninguém. Basta aparecer alguém mais interessante e ele te dá um pé na bunda como fez com muitas.— Inclusive com você! — Ataco.— Oh! — As garotas vibram.— Bom, só estou dizendo para não se apegar ou você será esmagada por ele. — Respiro fundo e saio da roda direto para a beira da praia. Que droga, eu sabia que não devia ter vindo! E por que isso me incomoda tanto?! Eu sei que tudo não passa de um acordo entre nós, que não existe Melissa e Aiden de verdade. Eu não devia me sentir atingida assim. Penso sentada na areia enquanto aprecio o som das ondas. — Toma, bebe um pouco. — Brenice diz se sentando ao meu lado e me oferece uma cerveja. Sem pensar duas vezes eu bebo u
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MelEu sempre fui uma garota espaçosa, no bom sentido, claro. Se é que expulsar as pessoas da minha cama enquanto durmo tem um bom sentido. O meu pai sempre brincou com esse meu lado um tanto egoísta. Ele costuma dizer que no dia que eu me casar precisarei de uma cama sobre medida e ainda assim o meu marido corre um sério risco de dormir na beirada do colchão. Acho que ele não podia estar mais errado, porque dividir uma cama de solteiro com o Aiden por uma noite inteira provou o contrário da sua tese. Após chegarmos ao dormitório na noite passada, ele gentilmente me ajudou um com banho e devo dizer que os carinhos que fez durante esse ato me deixou completamente ansiosa por mais e sim, fizemos amor. Ai meu Deus, eu pensei que essas coisas só aconteciam nos filmes, mas acredite, aconteceu comigo! A sua boca estava por todas as partes do meu corpo, mas ela não me devorava como das outras vezes. Os beijos que saiam dela eram cálidos, lentos, preguiçosos e ardentes. Aiden não teve pressa
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Mel— Ei, o que pensa que vai fazer? — A faço parar na metade do caminho.— Dizer umas poucas e boas para essa...— Não.— Não? Como assim, não?— Deixa que eu mesma dou o troco, Abby, está bem?— Melissa...— Abby, se você fizer isso, a coisa pode piorar para o meu lado — insisto quando ela pensa em protestar. Ela encara os meus olhos e parece refletir sobre as minhas palavras.— Tudo bem, mas só porque você pediu. Vamos para a sala antes que eu quebre uma certa carinha sorridente! — Irritada a minha amiga segura a minha mão para adentrarmos o corredor e propositalmente ela esbarra na loira, derrubando todos os seus materiais no chão. — Reviro os olhos. Qual a parte do, deixa pra lá que ela não entendeu?— Ei, garota, por acaso você é cega? — Brenice rosna e Abby para bruscamente de andar.— Abby, por favor! — sibilo baixinho, mas a garota sorri e gira nos seus calcanhares, encarando a loira ácida com sarcasmo.— Desculpa, eu não entendi! O que disse?— Oh, meu Deus, além de cega é s
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AidenMe lembro da minha primeira semana na casa da minha tia Lina. Sempre que a noite chegava e eu me deitava na cama para dormir tinha a sensação de que aquela porta se abriria a qualquer momento e que ele passaria por ela. Exausto, em algum momento eu adormecia com os meus medos e acordava aos gritos e choros. Os braços de tia Lina me confortaram por dias e dias, até ela resolver me dar um presente. Um apanhador de sonhos. Ela me explicou que ele era como um amuleto especial que protegeria o meu sono durante a noite e que nunca mais teria pesadelos. E funcionou, mas por pouco tempo, depois tive que aprender a conviver com eles. Mas não com ela. Desde que começamos a dormir juntos não tenho tido pesadelos e quase não tenho tempo para me atormentar com as minhas malditas lembranças. Melissa Jones se tornou o meu apanhador de sonhos. Desperto dos meus devaneios quando escuto o som da sua risada baixa quando as pontas dos meus dedos deslizam por uma parte do seu abdômen. Eu aprendi a a
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Aiden— Se eu te convidasse para ir conhecer a minha cidade, você aceitaria? — Ok, fui pego de surpresa com essa! — Vai ser legal, Aiden! Eu posso te mostrar o que eu gosto de fazer lá. Cape May é um paraíso. O meu pai me contou que tem uma novidade por lá e quando ele diz isso... — Essa empolgação, essa alegria, o seu desejo de voltar para casa de estar com seus pais. Tudo isso é tão empolgante.— Pode ser — falo e ela para atônita.— Sério? — Dou de ombros.— Vamos ver se Cape May é tudo isso que você fala o tempo todo.— Bom, arrume suas malas, Aiden Cole porque você vai conhecer a parte da minha vida que mais amo nesse mundo. Ai, meu Deus! — Ela vibra e vem para o meu colo, me beijando com frenesi. — Você vai adorar e pedir para nunca mais sair de lá... — Ela tem tantas expectativas em relação a mim e só espero que ela não esteja vendo algo além de nós dois, porque isso eu nunca poderei lhe dar.— Eu... eu preciso dar uma passadinha em casa. — Encontro uma desculpa plausível para
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Aiden— E aí, cara, vamos viajar? — Escuto a rapaziada da quebrada dizer com a alegria da alucinação das drogas. Eu sempre me perguntei se elas podiam me ajudar. Até que um dia comprei uma pequena quantidade. Era tão insignificante que até cogitei usar de uma só vez, mas tia Lina a descobriu escondida nas minhas coisas e as suas palavras naquele dia foram como lâminas afiadas penetrando o meu coração. No final do seu sermão ela me perguntou se eu queria me transformar em um zumbi. Um ser oco e sem vida, e assustado apenas meneei minha cabeça fazendo não. Caramba, eu tinha um pouco mais de quinze anos e jamais me esquecerei disso. Lembro-me que jurei para ela nunca chegar perto disso, mas agora me parece tão certo. Consternado, ergo a cabeça para o céu que já começa a clarear.Melissa, será que ela... Que droga, Aiden você não pode! Respiro fundo e penso que ela pode ser o meu porto seguro agora, mas não é justo carregá-la para as minhas merdas.— Eu não vou conseguir! — falo esfregand
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Aiden— De que horas será o enterro? — inquiro quando Adelaide para ao meu lado e segura a minha mão que está sobre o caixão.— No final da tarde. — Faço sim com a cabeça em concordância. — Comeu alguma coisa, querido? — Respondo fazendo não. — Não se preocupe comigo, Adelaide, eu não estou com fome.— Aiden, você precisa comer, menino! Fez uma viagem longa até aqui e se bem o conheço, provavelmente nem comeu nada na noite passada também. Se a Lina estivesse aqui...— Mas ela não está! — rebato grosseiramente e vou para o meu antigo quarto. Largo a mochila em qualquer canto e me deixo cair na velha cama de solteiro, encarando o teto em seguida.***No final da tarde após o ensejo no cemitério pilotei a moto por horas pelas curtas estradas da cidade tentando esvaziar a minha cabeça, que parecia querer explodir. Parei em frente a uma praia deserta, me sentei no chão e bebi até perder os sentidos, apagando na areia da praia. Pela manhã acordei com o sol já alto e me forcei a voltar para
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