Em meados do ano de 1732, numa época cruel, no qual predominava as rédeas da escravidão, num país sem justiça, em que brancos eram senhores, negros meros escravos, em uma fazenda, não em qualquer uma, mas na fazenda do Senhor Coronel Germano, um dos mais brutais senhores de escravos da região, muito conhecido por seu pulso firme de fúria e injustiças, e claro por sua falta de humanismo. Um homem que impunha sua vontade inconseqüentemente. Um coronel, sem escrúpulos, mesquinho, só se importava consigo mesmo, e visava atingir seus objetivos a qualquer custo. Pois bem, justamente nessa fazenda, de rédeas severas, e ordens inflexíveis, acontecia um fato estranho, uma grande amizade entre uma sinhazinha e uma simples escrava.... A sinhá Matilda, filha daquele vil senhor de escravos, e uma das escravas, a escrava Euvira, que dentre todas, era a mais especial, na visão da doce e meiga Matilda, que tinha um gênio totalmente contrario ao de seu pai, aquela nobre senhora, fora criada junto com
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